Não dá mais pra atuar

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Esse é o nosso teatro então nós escolhemos o final

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Esse é o nosso teatro então nós escolhemos o final

jInX

- Seu babaca filha da mãe como ousa ficar no meu caminho? - Digo com falsa raiva.

- Seu caminho?! - ele diz com sarcasmo. – Que estranho não vi seu nome escrito em lugar algum - ele diz, e eu aposto que por baixo daquela mascara ele está com seu sorriso debochado e lin- digo e imbecil eu quis dizer imbecil. Completamente imbecil e nada lindo nem fofo.

Estamos novamente encenando como inimigos mortais que se odeiam com todas as forças e não veem a hora de consegui cravar uma bala um no outro, quando na realidade não há nem uma gotinha de ódio, só amor, desejo, paixão e tudo que há de bom.

Depois de encenamos dramaticamente uma luta épica digna de Oscar e dessa vez os malvados Fogolumes foram derrotados graças a brutamontes Sevika, eu na teoria deveria está caçando mais ratos daquele clã, mas na realidade eu estava de "amassos" bem quentes com o líder deles, mas mesmo que nossos momentos juntos sejam perfeitos nós ainda estamos com um problemão papai quer a cabeça desse lindo moreno, que esta me levando a loucura, em uma bela bandeja de prata, e se alguém souber quem ele é nem seja apenas suspeitarem que é ele, eu tenho certeza que o caçarão para levar ao meu pai e tentar subir na hierarquia, e de bônus provar que de fato eu estou sendo ineficiente. Sabe não seria a primeira vez que eu mataria alguém depois de dormimos juntos, mas ele por algum motivo é diferente.

- Já disse que te acho uma delicia? - ele diz deitado no meu colo e de olhos fechados e um sorrisinho meigo e relaxado.

Estamos na casa dele, ou melhor, no barraco dele um refugio que ele tem quando não quer ir pra casa ou esta fugindo de alguém.

- Sim, meu lindo e estúpido inseto brilhante, você já disse isso hoje - digo enquanto aperto de leve as bochechas dele.

- E eu te amo? Já disse hoje também?

- No mínimo três vezes só durante nossas duas rodadas de brincadeirinhas impróprias

Ele abriu os olhos, e levou meu ar. – Não são brincadeirinhas, é um ato de puro amor onde eu te entrego meu corpo você me entrega o seu e nós nos damos prazer mutuo

Não pude deixar de achar graça dele. – Claro eu vou fingi que você nunca faz esse tipo de coisa com outras

- Não - ele respondeu. - Eu nunca fiz com ninguém você é minha primeira e única Jinx

Oh Senhor porque fizeste um homem tão perfeito?

- Claro você quer mesmo que eu acredite que eu fui sua primeira? - perguntei descrente.

Ele se levantou do meu colo e se sentou em minha frente e olhando nos meus olhos disse.

- Eu sei que pode parecer besta, mas eu nunca tinha tido nenhum envolvimento sexual com ninguém até você voltar pra minha vida, eu nunca tive uma namorada e nem saia pra me envolver com garotas - ele colocou uma mão atrás da nuca. – Eu sou incrivelmente inexperiente nessas coisas de casal, mas eu gosto muito, muito mesmo de você então estou me esforçando pra ser um bom namorado

Oh my God, ele disse que eu sou sua primeira ahhhh!

E disse que é meu namorado ihhhh!

Ele tão fofo falando essas coisas piegas, não pude conter meu suspiro de satisfação ao ouvi aquilo.

Ele me puxou para mais perto dele. – Você é especial pra mim Jinx eu realmente te acho a garota mais perfeita do mundo

Perfeita?! Repeti mentalmente.

"Você é perfeita Jinx nunca deixe que ninguém diga o contrario" papai sempre diz que eu sou perfeita.

- Jinx? - Ekko me chamou e me trouxe de volta para realidade.

- Ekko eu te amo

- Eu também te amo - ele tocou meu rosto.

- Você precisa parar

- Hã? -  ele  ficou confuso. - Com o que? 

- Para com o movimento dos Fogolumes, para de interferir nos negócios do papai

Ele soltou um suspiro alongado. – Jinx...

- Por favor, ele quer a cabeça do líder dos Fogolumes de qualquer jeito e logo os capachos dele irão se cansar dos meus fracassos e vão vim atrás de você por conta própria - implorei pra ele.

Ele se afastou um pouco, e segurou meu rosto. – Eu te amo, mas eu não posso me render, você sabe as coisas horríveis que seu pai já fez - ele deu uma pausa. – Eu sei que no fundo bem no fundo você também sabe que aquele acidente com a Vi há treze anos atrás não foi um acidente

Eu afastei sua mão e o olhei ligeiramente irritada. – Já não basta a Violet agora você acha que meu pai armou tudo aquilo?

- O policial que testemunhou o genocídio é o mesmo policial que é o cão numero um do seu pai

Não.

- E não é estranho que nunca ligaram ele aos crimes junto do Val e do grande B?

NÃO!

- O Silco sempre quis o poder do Val só que nunca tinha tido uma brecha, até que chegou a Vi ele sabia que a Vi via o Val como uma filha por ele a usou e eu não duvidaria se tivesse te usado também

- ELE NÃO ME USOU - berrei e o empurrei da cama. – Meu pai me ama, me entende e sempre cuidou de mim e mesmo se ele tivesse conspirado para o Val ou para o grande B. Eu não me importo, mas ele jamais faria algo que pudesse me prejudicar

- Graças a ele Vi foi presa, nossos amigos foram espalhados por aí, o grande B, Mylor e Claggor todos eles morrem - ele disse ainda deitado no chão.

- Mas está tudo bem agora, nos reencontramos a Vi voltou está tudo perfeito - tentei justificar.

- Amigos nossos morreram por causa dele e você fala que tá tudo bem? - ele diz com um olhar estranho, talvez fosse nojo? Raiva? Ou talvez decepção era difícil de dizer, mas seja o que foi eu não gostei de vê-lo me olhar daquela forma.

Eu gargalhei. – Nossos amigos? Eu nunca me importei com nenhum deles, Mylor era que mais me irritava e mais me provocava, Val só se importava com a minha irmã porque ela era uma lutadora enquanto eu era só a pequena Pow Pow, e mesmo que eu não aparentasse talento algum Silco me abrigou e me fez Jinx uma mulher forte, independente e perigosa

- Ele é um monstro - Ekko retrucou.

- Aquele monstro me criou e me amou como um pai, ele me protegeu quando eu não conseguia me proteger sozinha, o que o Val era pra Vi e o que o grande B. Era pra você o Silco é pra mim

Ele se calou e me olhou de outra maneira compreensão, ao julgar pela linguagem corporal.

- Ele é meu pai Ekko, eu não posso deixar vocês machucarem ele e eu te amo e não quero te perder - disse sentindo as lagrimas escorrerem pelo meu rosto.

- Eu te amo Jinx, mas seu pai e os amigos dele precisam pagar

- Tem que ter algo que possamos fazer - disse.

- Mas o que? - ele se apoiou no meu joelho.

- Eu ainda não sei, só sei que preciso pensar em algo rápido

- Jinx, nós dois sabemos onde tudo isso vai acabar - ele segurou com firmeza.

- Mas...

Ele me beijou. - Me desculpe, mas acho que nosso show já está com os dias contados

Eu estava triste e queria protestar, mas talvez ele esteja certo, por mais doloroso que fosse ter que admitir isso.

Meu, Seu, Nosso UniversoOnde histórias criam vida. Descubra agora