Blood

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Bom dia, amados! Como estão ?
Bem vindos a mais um capítulo!
Fiquem bem e cuidem-se!
Um beijo no coração de vocês e boa leitura! 💚

Bom dia, amados! Como estão ? Bem vindos a mais um capítulo! Fiquem bem e cuidem-se! Um beijo no coração de vocês e boa leitura! 💚

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Frank Jones pov.

Jason era um homem grande e mimado.
A prova disso ?
Cá estamos há meia hora levantar da cama, toda vez que me levanto, ele me puxa.
E Deus, ele tem músculos demais.
- Você pode faltar, o que acha ? — resmunga ele, sonolento, enquanto joga uma das pesadas pernas sobre as minhas.
- Não sou rica, lembra !? — digo a ele. – E você não deveria estar treinando ou combatendo o mal ?.
Nunca me acostumaria com isso. O famoso capuz vermelho de Gotham, estava agindo como uma criança em minha cama.
- Vou trabalhar a noite. — responde ele. – Vou poder dormir aqui de novo ?.
- Você não tem casa ? — começo a rir de sua feição indignada.
A grande verdade desta pergunta, é que eu ansiava por sua resposta negativa.
Havia sido a primeira noite em que eu dormia com um garoto, que também havia sido o meu primeiro beijo, era um misto de sensações.
Eu gostava de Jason.
Ele era divertido, espirituoso e imprevisível, também não me tratava como uma boneca de porcelana.
E Deus, eu não era uma idiota.
Jason era alto, forte, estiloso e tinha uma mecha branca no cabelo, tornava-o único.
Quantos homens como esse existem no mundo !?
Jason, cheirava bem também.
Merda Frank, seja menos iludida.
- Vou te liberar para a aula. — resmunga finalmente retirando a perna de cima de meu corpo.
- Obrigada. — me levanto de cama indo até o banheiro.
Eu sempre acordava horas antes do início de minha aula, isso me garantia tempo para falar com um de meus irmãos, e me arrumar decentemente.
Tomei um banho demorado e vesti uma calça jeans justa e uma blusa larga, penteei meus cabelos molhados e apliquei perfume.
Ao sair do banheiro, vejo Jason apenas de cueca mexendo em seu celular.
Merda, odeio o formigamento incômodo que acontece.
- Está cheirosa, Romã. — elogia ele e eu sorrio pegando minha mochila. – Eu tenho um trabalho.
Eu temia essa frase.
Temia o que poderia acontecer durante aquele período, na verdade. Jason tinha o corpo coberto por cicatrizes, dores e eu odiaria vê-lo com mais desses traços. Mas ao mesmo tempo, eu sabia que essa era a vida dele, e eu devia respeitar isso, afinal, não tivemos a mesma vida.
- Vai voltar a noite ? — pergunto a ele que me encara.
Jason e eu não namorávamos, não tínhamos um compromisso, ele não me devia justificativas e nem eu a ele, mas de certa forma, todas as vezes em que ele voltava a noite, era como se um compromisso que pertencia apenas a nós, fosse selado.
- Volto. — diz ele. – Mas mantenha o canivete embaixo do travesseiro.
O que aquilo significava ?
Antes que eu pudesse perguntar, meu alarme soou alto, eu tinha milhares de matérias para repor, não podia continuar ali.
Me despedi de Jason selando seus lábios rapidamente e tranco a porta do dormitório, Jason sairia pela escada de incêndio.
Caminhei para fora do prédio de dormitórios, passei na cafeteria frente a universidade pegando um cappuccino e coloquei meus fones, caminhando em direção ao prédio de pesquisas enquanto bebericava do copo de isopor e ouvia os áudios deixados por Luke em meu celular.
As pessoas me encaravam confusas.
Gotham e o Texas tinham isso em comum, as notícias corriam rápido por aqui. Automaticamente, senti um incômodo na pequena cicatriz em meu pulso. Caminhei em silêncio para um balcão próximo a parede e me sentei, evitando encarar os olhares que me rodeavam.
Continuei com os fones e comecei a folhear distraída meu caderno até que o professor surgisse em nossa sala.
- Bom dia, ruiva! — saúda Tim e se senta ao meu lado, encaro o garoto assustada.
- O que...? — pergunto confusa.
- Nós temos a mesma idade. — diz ele. – Estive em alguns compromissos, mas caso não saiba, sou o segundo colocado dessa matéria.
- Você faz faculdade ?
- Claro. — sorri pegando seus cadernos. – Ser um dos "filhos" de Bruce Wayne não é um emprego fixo. — diz ele fazendo aspas com as mãos. – E como sei que precisa colocar um monte de coisas em dia, serei sua dupla.
- Eu agradeceria mas...— sou interrompida.
- Não se preocupe, seu precioso namorado de cabelo branco não pode me matar. — sorri ele. – Você precisa relaxar, gata, ele não manda em você.
- Na verdade eu só ia dizer que nos dias em que estiveram fora, essa foi a primeira matéria em que me atualizei. — sorri irônica. – Em breve, você perderá sua preciosa colocação. — aviso-o. – Além disso, não namoro Jason e nem tenho medo dele. — dou de ombros.
Tim fica atônito e surpreso, mas logo abre um sorriso largo.
- Nesse caso, acho que é melhor assim. — responde ele. – E gostei do desafio. — manda uma piscadela abrindo seu caderno.
Nosso professor chega na sala e tanto eu como Tim, vestimos os jalecos brancos e os óculos de proteção. Diversas taças de vidro são deixados em nossa mesa e uma explicação breve é dada por nosso professor.
A atividade era simples, Tim, que era minha dupla e eu faríamos uma reação química espumosa não tóxica e biodegradável com o objetivo de limpeza de resíduos de petróleo.
Eu confesso, Tim era uma companhia bem divertida, além de ser uma ótima dupla já que era inteligente e muito competente.
Terminamos nossa manhã enfurnados não biblioteca, enquanto fazíamos um longo relatório.
- Vai mesmo continuar nisso ? — pergunto irritada enquanto Tim desenhava no dorso de minha mão direita.
- Você é estranha. — diz ele e eu reviro os olhos. – Ruiva, olhos verdes e ainda é canhota...você é tipo 1% da população, sabia !?
- Provavelmente 1% da população que tolera você. — retruco e ele mostra sua língua.
- Humm, e a gatinha mostra suas garras. — provoca ele. – Tem aula a tarde ? — pergunta ele agora pintando a flor desenhada em minha mão.
- Não, pensei em me exercitar um pouco. — dou de ombros terminando de escrever. – Por que ?.
- Farei companhia a você. — diz ele.
- Sinceramente, preferia outra pessoa. — digo segurando o riso de sua feição indignada.
- Posso não ser tão alto ou musculoso quanto Jason, mas tenho partes que podem competir com ele. — responde sorrindo malicioso e mandando uma piscadinha.
- Prefiro comer um cacto. — respondo a ele.
- E eu preferia comer uma amiga sua. — diz. – Ah é, você não tem.
- Hum, essa doeu. — digo triste lembrando-me de Brianna.
Eu aparentemente não teria outra amiga tão cedo. De certa forma, isso me decepcionava um pouco, pensei que como minha mãe, estaria rodeada por elas e até em uma fraternidade, o que não aconteceu.
– Você é muito sensível. — diz Tim, guardando nosso relatório. – É por isso que você precisa de mim. — levanta-se. – Vem, vou te levar para almoçar e ainda te darei o direito de sobremesa. — estende sua mão em minha direção.
Aceito o gesto e me levanto, guardando todos livros em minha mochila e seguindo com Tim para fora do prédio universitário.
Andamos por alguns minutos enquanto Tim e eu jogávamos o jogo das perguntas.
- Quem no mundo é alérgico a mamão ? — pergunta Tim indignado.
- Eu sou. — resmungo pela milésima vez.
- Isso não faz o menor sentido, você é basicamente um mamão, tem até a mesma cor. — provoca e eu o empurro com meu ombro.
- Disse o homem que criou uma lagartixa de estimação. — bufo. – Juro que estou cogitando sair correndo pra fugir de você.
- Gata, eu sou Robin. — sussurra. – Se correr, eu corro atrás.
- Deus, esse restaurante parece longe demais e eu não aguento mais você. — reclamo e ele ri.
- Nós chegamos. — abre os braços dramaticamente.
Tim e eu iríamos almoçar em um restaurante tailandês, e bom, eu nunca comi comida tailandesa. Nos sentamos em tapetes de frente um para o outro e encaro o cardápio.
- Tem certeza que é uma boa ideia ? — encaro confusa as opções.
- Nunca comeu comida tailandesa ?
- Não existem muitos restaurantes orientais em cidades minúsculas no Texas. — explico a ele.
- Certo miss Texas, confie no seu gostoso acompanhante do dia e relaxe. — diz ele chamando a atendente e pedindo uma variedade de pratos seguido de duas garrafas de refrigerante.
Encaro-o assustada quando novamente ficamos sozinhos.
- Você é a louca do cappuccino e eu gosto de refrigerantes, pode diminuir essas bolas enormes da sua cara. — diz e eu reviro meus olhos. – Falando sério agora, como é voltar para a faculdade ?.
- As vezes as pessoas me encaram de forma esquisita, quase como se esperassem que eu tivesse morrido. — suspiro.
- Ou esperam que Dick ou Jason estejam em seu encalço.
Aquilo ainda era um tópico sensível, eu não falava com Dick.
Parte de mim, queria pegar um carro e ir atrás dele, gritar com ele e brigar, pelo simples fato de toda a merda acumulada que tínhamos acumulado um no outro. Mas eu apenas ouvia a outra parte, que tentava ignorar sua ausência, assim, eu não choraria mais, não por ele.
- São só amigos, ou eram pelo menos. — respondo.
- Se você faz amigos para beija-los depois, não se esqueça que estou te levando para almoçar. — brinca ele e eu começo a rir.
Tim Drake deixava uma impressão forte.
Em uma manhã, ele havia provocado risos que há tempos, eu não soltava.
Sua presença era divertida, seu jeito carismático e nossa relação não tinham problemas, omissões ou segredos misteriosos. Ele era um amigo divertido com quem eu poderia ter uma conversa que não se tornaria em um caos problemático, e nos últimos tempos, eu precisava de um pouco daquilo.
- Obrigada por ser meu amigo, Tim. — sorrio para ele.
- Não me agradeça, me rouba logo um beijo. — sorri. – Eu estou brincando, Jason pode sair do chão e cortar meu pinto, e eu amo os animais, principalmente esse.
Aquilo foi um golpe pesado no meu coração de garota criada em uma casa cheia de homens.
Sim, eu chorei de rir.
- Ruiva, eu já nem sei mais identificar o que são suas bochechas e o que é seu cabelo. — diz ele enquanto eu tentava voltar a me recompor.
- Já estou quase bem de novo. — digo limpando as lágrimas.
A atendente deixa nossos pratos e Tim e eu devoramos tudo rapidamente.
- Caso não tenha notado, Frank Jones. — começa a dizer terminando minha garrafa de refrigerante, após tomar a sua. – Estou te conquistando pelo humor e pela barriga e acredite, tenho vantagem nisso sobre meus irmãos. — sorri.
- Tudo bem, Tim Drake, mas quero ver essa vantagem na academia que vamos depois que sairmos daqui. — instigo.
- Gosto da sua competitividade minha cara. — sorri malicioso.
Tim e eu dividimos a conta. Ele era bem moderno e muito bem relacionado, todos pareciam se divertir ao seu redor.
Caminhamos de volta para o complexo universitário antes passando em uma loja de artigos esportivos para que eu e Tim comprássemos roupas de academia. Deixamos nossas coisas em nossos armários e entramos no complexo de musculação.
Nossa, eu realmente sentia falta disso.
Nos aquecemos juntos mas logo nos separamos para cumprir nossos treinos individuais. Podia ver os músculos de Tim saltarem em seu braço exposto em sua camiseta sem mangas e eu estava impressionada sobre como o garoto não se cansava, enquanto eu, já estava pronta para desmaiar.
Tudo bem que bom, ele era um vigilante, era o que o trabalho dele exigia, mas isso era um pouco humilhante.
Terminamos nossos exercícios juntos e Tim insistiu para me acompanhar até em casa, já que estávamos quase no fim da tarde.
- Nos vemos amanhã, dupla ? — pergunta ele quando paramos na portaria do prédio de dormitórios.
- Até amanhã, dupla. — sorrio acenando para ele e entrando em meu prédio.
Entro em meu pequeno apartamento já me trancafiando em meu banheiro.
Tomo um banho gelado e me refresco, tirando todo o acúmulo de suor, perfumo meu corpo e visto um conjunto de moletom.
Tiro um pequeno pacote de lasanha do frigobar e esquento-o no microondas, ligo um filme e janto sozinha.
Eu gostava desse tipo de programação, ajudava-me a espairecer e colocar os pensamentos em dia.
Quando terminei de assistir Um amor para recordar, já era tarde da noite, limpo minhas lágrimas, jogo a embalagem de lasanha no lixo, escovo meus dentes e me deito em minha cama confortavelmente, estava exausta do dia.
Pensei que poderia esperar até que Jason chegasse, mas fui vencida pelo sono.
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⚠️ Alerta: gatilhos de automutilação!

Abro meus olhos assustada ao ouvir a movimentação brusca em meu quarto. Sento-me na cama, acendo a luz e quase posso gritar com a cena à minha frente.
Jason estava todo ensanguentado e andava cambaleando.
A camisa branca que usava estava aberta, expondo os cortes com sangue fresco ainda sobre eles.
- Que bom que acordou, Romã. — diz com a voz embargada e se arrasta até meu encontro.
Me levanto e antes que possa trocá-lo ele segura meus punhos, afastando-me.
Quando paro para encara-lo, é como se não fosse Jason.
Sua boca estava marcada por um corte sangrento e lábios inchados e seus olhos, os lindos olhos azuis, agora não pareciam mais os que conhecia e tanto admirava, estavam escuros e intensos, como se houvesse outra pessoa em seu lugar.
- Jazz... — tento soltar-me.
- Sabe o quão perigoso é isso ? — pergunta ele aproximando-se assustadoramente. – Você está sozinha, indefesa e eu estou aqui.
Não era Jason, apesar de seu corpo ser o dele, sua mente não era a mesma, eu não o reconheci.
- Jay. — chamo-o carinhosamente e me aproximo sem toca-lo. – Você não vai me machucar. — tento convencê-lo.
Eu não estava certa disso, mas eu não me afastaria de Jason essa noite, não quando ele precisava de mim.
Por um momento, uma chama de memória parece atingi-lo e seus olhos brilham como se apesar da necessidade, ele fosse incapaz de derramar lágrimas.
- Eu estou aqui, Jay. — delicadamente toco a palma de sua mão. – Frank está aqui com você.
Ele arregala seus olhos e ao levanta-los em minha direção, tudo o que vejo é dor.
Seu rosto pálido e machucado acelera nervosamente meu coração.
Merda, Jay...o Que fizeram com você ?
Naquele momento, lágrimas já corriam livremente por minhas bochechas, aquela dor havia tornado-se minha, e eu só queria tirá-lo disso.
- Por favor, Frank...corre daqui. — diz baixinho e eu apenas uno nossos dedos ainda mais forte.
Não, Jason, Não vou te deixar.
- Preciso do canivete. — pede ele e eu jogo meu travesseiro, segurando o canivete.
Havia algo machucando-o ? Ele precisava cortar algo ?.
Ele para e me encara com os olhos sôfregos e necessitados.
- Agora eu preciso que você deslize ele por meu peito. — pede ele.
- Eu não vou fazer isso! — exclamo.
- Por favor, Frank, eu preciso disso. — diz ele envolvendo minha mão com a sua e abrindo o canivete. – Tire essa merda toda de mim, Romã. — suplica ele e meu coração partiu-se ali.
Ele segura nossas mãos unidas e desliza a lâmina por sua barriga na camisa aberta e ensanguentada. Ao ver a perfuração do corte, e o sangue de Jason escorrendo, eu sinto dor.
Uma dor que me faz querer gritar.
Choro cada vez mais, e sinto como se aquilo estivesse sendo feito em meu corpo, eu sentia a dor de Jason.
Deus, eu queria salvá-lo.
Por favor, me ajude a salvá-lo.
Ao sentir o corte, Jason suspira aliviado e joga o canivete ensanguentado no chão, sua expressão torna-se aliviada.
- Vai ficar tudo bem agora, meu Romã. — diz ele passando as mãos por meus rosto, entre as lágrimas. – Não chore, tudo vai ficar bem. — sua voz havia se tornado calma e amena.
Como se toda a raiva e confusão de sua mente, houvesse sido silenciada pela sensação daquele corte, como se toda a impureza de seu corpo, houvesse sido derramada em seu sangue que agora estava impregnado em minhas mãos também.
Eu queria gritar, estava em choque e paralisada.
Jason puxa meu pulso de encontro ao corpo dele, e seu sangue espalha-se por meu corpo.
Mesmo machucado, ele me pega em seu colo e leva-nos até o banheiro, nos fechando no box.
Eu poderia gritar, chorar e expulsa-lo, mas tudo o que eu podia sentir, também era dor. Sua dor.
Ele liga o chuveiro quente e se coloca sobre ele, o piso do box de meu banheiro automaticamente se torna vermelho, e o sangue vai esvaindo-se do corpo de Jason, e finalmente eu volto a reconhece-lo como meu Jason.
Nos encarávamos em silêncio. Machucados demais para qualquer comentário.
Ele delicadamente puxa meu corpo para o seu e ficamos os dois vestidos e encharcados sobre o chuveiro. Ele me abraça e leva seu rosto para a curva de meu pescoço.
- Obrigado. — sussurra ele.
- Eu odiei aquilo, merda. — xingo com a voz embargada.
Aquilo de certa forma, ver ele daquele jeito, havia machucado uma parte de minha alma.
- Eu precisava daquilo. — diz ele. – Assim, eu mato a raiva, a dor e o monstro que existem em mim.
- Você não é um monstro, Jaz.
- Romã, eu não sou bom. — segura meu rosto próximo ao seu. – Estou quebrado, fodido e defeituoso. — cola nossas testas. – Então, por mais que eu tente, posso corromper a sua pureza e machucá-la. — diz.
Sinto como se facas fossem atiradas diretamente em meu coração.
Porém não, não seria daquela forma. Eu não sou uma garotinha indefesa, e não afastaria Jason.
- Foda-se isso. — digo por fim encarando-o e agarro sua nuca, unindo nossos lábios.
Nosso beijo era desesperado, como se nós dois esperássemos que aquilo fosse apagar as feridas em nossas almas.
Jason estava quebrado.
E eu queria salvá-lo.
Eu exorcizaria a dor e os demônios que o perseguiam.
Eu não o deixaria sozinho.
Nunca mais.

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