Piloto

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Há cem anos atrás, uma guerra que todos pensavam se interminável, finalmente chegou ao fim, era entre humanos e seres sobrenaturais. Sendo eles bruxas, vampiros e lobisomens, o governo anunciou que haviam sido extintos de vez, pelo menos era o que pensavam. Exceto que Hope Mikaelson havia conseguido fugir, sua família se sacrificou para conseguir esconder a garota, para que ela pudesse viver. Então só sobrou a Mikaelson e sua matilha eram os únicos sobreviventes daquela guerra, e ela comandava aquele lobos que assim como Hope não tinham mais nada, apenas uns aos outros. Eles passaram quase um século se escondendo, mas tudo isso mudaria, quando a matilha foi para Mystic falls, uma cidade pequena, onde estariam mais seguros, onde Andrea finalmente conheceria a garota que esperou tanto tempo.

Jossette Saltzman point of view

Estava ali de novo, naquela mesma floresta, tudo estava extremamente escuro, uma névoa assustadora de baixo de meus pés, naquele momento eu podia jurar que estava em um cenário de filme de terror. Os pelos de meu corpo estavam arrepiados pelo calafrio, principalmente depois que ouvi alguns passos em minha direção. Poderia jurar que a qualquer momento poderia acabar fazendo xixi nas calças. Me mantive totalmente imóvel e sem falas, já que poderia ser perigoso se fizesse algum movimento brusco demais. Logo em minha frente apareceu um grande é feroz lobo preto, ele rosnava com os dentes afiados e sua boca estava salivando, ele parecia faminto. Eu dava alguns passos para trás para me afastar lentamente, até acabar batendo em uma árvore. Estava encurralada. Quando ele iria me atacar vi aqueles olhos vermelhos, é um grande rosnado, o lobo em minha frente fugiu dali no exato segundo, em seguida uma silhueta feminina apareceu próximo de mim, estava escura, apenas conseguia ver alguns traços de seu corpo. Foi então que tentei me aproximar, mas uma forte luz me impedia disso. Foi então que me dei conta, foi só um sonho. Eu acordei ofegante, olhando para os lados, apenas para me situar de onde eu estava, em meu quarto em segurança. Já fazia uma semana que estava tendo exatamente o mesmo sonho, tudo era exatamente da mesma maneira, e nunca conseguia se aproximar o suficiente da garota que lhe salvava. Logo esfreguei meus olhos deixando aqueles pensamentos de lado, era apenas um sonho. Isso que dizia a mim mesma, afinal não havia sentindo algum nos acontecimentos

— JOSIE! Nós vamos chegar atrasadas na volta as aulas! — exclamou a garota, me fazendo desviar o olhar para o relógio e ver que estava terrivelmente atrasada. Lizzie era minha irmã gêmea, fraternal claro. Nós éramos totalmente opostas, tanto quanto em personalidade e também de aparência física, mas claro que sempre fomos unidas, sempre cuidaria dela, não importava o que acontecesse

— Desculpe, eu nao escutei o despertador tocando. Pode ir indo na frente — disse com um sorriso torto em meus lábios e a loira assentiu saindo do quarto. Então rapidamente comecei a trocar de roupa colocando meu uniforme. Era o primeiro dia de aula do último ano do ensino médio, estava bastante nervosa. O tempo todo que me arrumava, tinha uma estranha sensação de está sendo observada, quando fui olhar pela janela para ver se havia alguém ali, notei algo se mexendo entre as árvores. Provavelmente deveria ser algum bichinho ali. Logo peguei minha mochila e desci as escadas correndo, vendo que minha mãe estava parada ali, tomando o café, e ao olhar para mim, parecia um pouco irritada

— Jossette, isso são horas? Vem comer alguma coisa e depois vai voando para escola mocinha — disse Caroline em um tom sério. Eu concordei me sentando ao lado dela, e pegando uma torrada, passando um pouco de cream chese. Mas ainda não conseguia parar de pensar no sonho que tinha tido durante esses dias, eram estranhos, e pareciam ser extremamente reais. Assim que terminei de comer, fui direto para escola, que naquele horário os corredores estavam vazios, exceto por algumas pessoas que matavam aula lá. Uma delas era minha namorada Finch, estava com alguns amigos, e me viu ali acenando com a mão, me chamando para ir lá. Mas eu não era o tipo de garota que quebrava regras ou algo assim, principalmente por meu pai ser o diretor da escola

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