Sob o Olhar daquele que Amei

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P.O.V Narradora On

O jovem americano olha para seu amigo Russian Empire e sorri a ele. E assim ambos começam a conversar animadamente sobre seus governos, a America corava levemente ao olhar para seus lábios.

O garoto dos cinquenta estados tinha uma queda pelo império e tinha plena consciência disso, mas sabia bem que seu amigo lhe contou sobre sua paixão pelo German Empire e isso lhe frustrava.

Ele se perguntava o aquele desgraçado tinha! O alemão quem começou com a primeira guerra mundial e como alguém podia o amar?! Era isso que quase sempre se passava pela sua mente levemente perturbada.

Mas tudo isso sumia ao ver o sorriso de Russian Empire, somente ele quem possuía a destreza de acalmar o americano. Nem seus pais conseguiam isso, somente Canada.

Mesmo na época que o jovem canadense era explorado por United Kingdom e France, ainda era um dos únicos quem podia acalmar a America.

Enquanto conversavam, o German Empire passa por eles e o imperador russo diz que vai conversar com o outro imperador.

A America suspira frustrada e se levanta indo tentar encontrar algo para ocupar sua cabeça naquele meio tempo. Sua cabeça não parava de pensar e repensar sobre o mesmo assunto.

O por quê? O porquê de ele amar um desgraçado como German Empire... Talvez por ambos serem totais opostos, pensou o americano. Uma pena dele não saber que após alguns anos ele finalmente iria entender aquilo.

Mas o que importa é o agora e não o depois. E nosso americano acaba se batendo com seu pai, que o olha com um olhar reprovador e como já era de costume, ele deu uma indireta ao pai como sempre.

— Gosta do gosto de chá molhado pai? — Diz fazendo a clássica indireta do dia que jogara todo o chá de seu pai no mar.

— Calado! Americano... — Diz realmente irritado de só de se lembrar daquele dia, um dia de revolta de seu filho e uma derrota para United Kingdom.

E assim, o jovem americano volta a andar aleatoriamente por ai, até que encontra alguém inesperado. Em meio a aquela caminhada, ele encontrou o jovem soviético, filho de seu amigo e amor.

De inicio o americano não entende o porquê de o garoto parecer triste, mas percebe o machucado em seu rosto e preocupado, vai até ele.

— O que houve soviético? — Diz United States of America e o jovem country olha a ele com algumas lágrimas em seu rosto.

— É German Empire... Ele não me deixa chegar perto de sua filha, Nazi Germany... — Disse Soviet Union, que cora levemente ao proferir o nome da garota.

O estadunidense entende o que estava acontecendo e o abraça. Entende que o soviético havia começado a gostar da filha de German Empire e possivelmente, bateu nele. E como sempre, seu amigo tolo acredita nas mentiras daquele imperador alemão.

— E o que ela pensa sobre isso Soviet? — Diz o americano e olha aos olhos do soviético.

— Ela disse estar confusa sobre tudo... Ela também gosta de mim, mas está em conflito sobre ficar comigo ou obedecer a seu pai... — Diz a Soviet Union cabisbaixa.

— O que ela decidir, sobre ficar com você ou não, se mantém um pouco distante dela e lhe explique o motivo. Não quero aquele alemão desgraçado batendo em ti novamente! Me ouviu bem?! — Diz dando uma espécie de "bronca", mas o soviético sabia que o que ele falava era o certo.

O americano era como um segundo pai ao filho de Russian Empire e o garoto sorri ao estadunidense. Aquele sorriso demonstrava confiança e ele se levanta, indo falar com sua amada sobre o que acabaram de conversar.

Break Time – Na década de 1.916.

United States of America sorri novamente para o imperador russo. Aquela cena de ambos conversarem sobre algo aleatório parecia ser bem comum no dia a dia deles.

— Então, o que acha de nós comemorarmos ano que vem o dia da minha independência juntos? — Diz o americano sorrindo alegremente ao amigo, que apenas lhe sorri de volta da mesma forma.

— Quem sabe um dia... Talvez eu não esteja mais aqui para lhe fazer companhia... — Diz o imperador russo soltando um suspiro pesado, coisa que preocupou ao americano.

— O que houve? — Diz o amigo preocupado e Russian Empire percebe a preocupação no olhar de seu amigo.

Ele não podia lhe contar... Contar-lhe que seu filho estava começando a se revoltar juntamente de seu povo, isso faria o estadunidense se interferir naquilo e sabia bem que isso não era o que devia acontecer.

O que acontecia dentro de Russian Empire, deveria ficar dentro e não sair, o que acontecia dentro de si deveria ficar consigo, com seu filho e com o povo de seu país, afinal, ninguém deverá interferir na revolução russa.

Break Time – No ano de 1.917.

Finalmente, o soviético havia total controle de seu país e de países vizinhos e aliados a si.

Quando o americano soube daquela noticia, seus olhos se arregalam e ele corre de imediato a seu amigo. Ele estava morrendo e não podia deixar isso acontecer. O americano não podia perder aquele que sempre mais amou, não agora! Ainda não tinha se confessado!

Sabia bem que aquela era a hora e logo ele encontra Russian Empire deitado no chão, seu corpo estava virando pó. O americano o abraça apertado, que é correspondido na hora.

— N-não! Não v-vá agora Russian! Não agora! — Diz a America no total desespero, o desespero de perder aquele que amava.

— M-me desculpe... Mas acredito q-que você será o herói... Até então, as luzes e-estão apagadas... — Seu amigo não entende o que ele diz.

— Não! Não s-sem você! — Diz United States of America no mais pleno desespero e agonia — Eu t-te amo seu russo i-idiota! Eu te amo! — Confessara no último segundo e ele vê seu amigo arregalar os olhos e começar a chorar com a America.

— Me desculpe... M-meu amigo... — Essas foram às últimas palavras de Russian Empire antes de seu corpo se transformas totalmente em pó e cinzas.

O americano olha para o pó ou cinzas que voavam sobre o vento, desabando mais e mais em lágrimas, que caiam quentes de seu rosto. E lá estava a America, o país que todos pensam ser forte, chorando pela a morte da pessoa que se apaixonou e amou por toda a sua vida.

Suas esperanças se foram junto com as cinzas que voavam para longe e para o horizonte.

Mas então, um sentimento tomou conta de si e esse sentimento era raiva.

E foi nesse dia, no dia da queda de Russian Empire, que ele prometeu destroçar totalmente Soviet Union.

P.O.V Narradora Off

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