16. Em Perigo

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- Então é por isso que você atacou a Lydia aquele dia! Quis atacar a S/n porque você sabia que ela morava lá, mas ela não tava em casa então você foi embora - Liam junta as peças e tudo o que aconteceu gira em torno da minha mente.

- O que tá acontecendo aqui? - meu pai pergunta.

- Liam, tira ele daqui! - eu digo.

- Eu não vou deixar vocês duas aqui. Ele que vá correndo.

- Vamos pai! - agarro o braço dele. Assim que eu me viro, dois Berserkers aparecem atrás de nós e mais dois aparecem do lado da Kate. Por quê eu não trouxe a droga da arma? Um pouco de drama nunca é demais em situações assim.

Liam ataca os Berserkers ao lado da Kate e ela some na escuridão da noite. Pessoas assim nunca ficam pra lutar, sempre acham um jeito de ter pessoas pra fazer o trabalho sujo pra elas se safarem. Lydia ajuda o Liam, mas eu não consigo fazer nada porque quando pego a faca o Berserker segura meu braço com uma das mãos e com a outra me dá um soco que me faz apagar.

Acordo sentindo uma forte dor de cabeça e tento lembrar o que aconteceu. Ah é, o caveirinha me apagou no soco. Eu ainda não acredito que eu já tinha conversado com aquela vagabunda.

Nessas horas ninguém tem culpa, eu acho, mas eu tenho certeza de que se eles tivesse me falado mais da Kate eu teria me preparado mais pra esses momentos.

Eu estou no que parece ser uma parede, com as mãos presas numa grade. Meus pulsos estão ligados a fios que levam a uma máquina. Não estou tão confiante com o que ela pode fazer comigo.

- Olha quem acordou! Como se sente querida?

- Não me chame de querida. Eu não te dei esse direito!

- Pelo visto soltaram sua fera interior também. É uma deles? Ou é como a sua irmã Banshee? - ela se aproxima de mim lentamente.

- Não te interessa o que eu sou. Porque você me quer? O que eu tenho de tão especial?

- Onde eu tô? - ouço uma voz familiar vindo do outro lado do lugar em que estou.

- Pai?? O que você fez com ele? Sua... - forço meus braços contra as correntes que me prendem.

- Não, não, nem pense nisso. Não vai adiantar em nada! Nem Derek Hale conseguiu sair daí sozinho - ela ve o quanto estou furiosa e vai embora com um sorrisinho idiota na cara, me deixando sozinha com meu pai. Ele está deitado e amarrado pelos braços no chão.

- Pai?

- Vivo! - ele diz num tom brincalhão. Porque claro que agora é um momento perfeiro pra piadinhas! - O que tá acontecendo filha?

- Sinceramente, nem eu sei

- Olha quem veio te visitar! - Kate entra no lugar empurrando alguém amarrado pelas mãos e com um saco preto na cabeça. Ela tira o saco.

- Scott?

- S/n!

- Lembre do acordo Scott. Uma mordida e eu solto sua mãe.

- Você disse que soltaria todos!

- Não. Eu disse que se você mordesse alguém pra mim a sua mãe estaria livre. Não com essas palavras, claro, mas isso não vem ao caso. Morda ela!

Mais que um Rostinho Bonito (S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora