trinta e cinco.

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Marília POV

Seguimos em direção ao meu carro, de mãos dados, e sentia o polegar de Mariana a fazer carinhos na minha mão. Quando chegamos ao carro, e antes de abrir as portas, encostei Maraisa ao carro, e pressionei-a contra ele, com o meu corpo e beijei-a. Um beijo urgente e quente, com tesão e saudade, tudo o que tinha sentido durante esta noite.

Maraisa: isso é tudo saudades, dona Marília? - sorriu com malícia, depois de morder o meu lábio inferior

Marília: não sabes a vontade que tive de te beijar, toda a noite - falei, voltando a beijá-la - vamos?

Maraisa: onde?

Marília: para o paraíso - sussurrei no seu ouvido

Destranquei a porta do carro, dei passagem a Maraisa e segui para lado do volante. Liguei o carro, e dei partida.

Marília: queres ir para minha casa? - perguntei não querendo pressionar Maraisa a nada

Maraisa: a menos que não me queiras lá

Marília: por mim, não saias da minha cama, nunca - beijei a sua mão

Maraisa: é uma proposta tentadora, doutora Marília - sorriu provocante

Chegamos à garagem do prédio, e subimos no elevador, trocando alguns beijos. Entramos em casa, e propus a Maraisa que tomássemos um banho na hidro, para relaxar. Abri uma garrafa de vinho, e levei para perto de nós.

Maraisa: não precisas de me embebedar - sorriu provocante

Marília: não te quero embebedar, quero que estejas bem lúcida para sentir tudo - falei com uma voz rouca

Sentei-me dentro de água e Maraisa sentou-se minha frente, com as costas encostada ao meu peito. Trocamos algumas carícias, e alguns beijos. Depois de algum tempo, as minhas mãos percorriam o seu corpo, massajando os seus seios, brincando com os seus bicos que estavam rígidos neste momento, desci uma das mãos pela sua barriga chapada, e cheguei ao seu clitoris. A morena encostou a cabeça no meu ombro e relaxou, permitindo-se sentir cada toque e movimento. Estimulei o seu nervo com o meu dedo, ora devagar, ora mais rápido, e senti a sua respiração começar a ficar acelerada, cravando as unhas nas minhas coxas.

Sem aviso, penetrei-a com dois dedos, o que a fez gemer no meu ouvido. Maraisa, virou-se de frente para mim, ficando sentada no meu colo, penetrei-a novamente, estimulando-a com o polegar. A morena rebolava levemente nos meus dedos e isso dava-me muito tesão.

Maraisa beijou-me, gemendo na minha boca, e isso fez-me aumentar a velocidade dos meus dedos, fazendo gemer mais alto. Tentando controlar os seus impulsos, a morena deu-me mordidas no pescoço, e rebolava cada vez com mais velocidade nos meus dedos.

Sentia-a muito excitada e quase a chegar ao orgasmo, quando senti os seus dedos na minha intimidade.

Maraisa: goza comigo, Lila - falou entre gemidos

Não parei de penetra-la, nem de estimular o seu clitoris, enquanto sentia os dedos de Maraisa que me penetravam ao mesmo tempo, fazendo-me gemer e rebolar nos seus dedos.

Maraisa: eu vou... gozar. Mais rápido, por favor - gemeu

Aumentei a velocidade das estocadas, e Maraisa fez o mesmo em mim, até que senti a sua vagina contrair-se nos meus dedos, e não precisei de muito para gozar também. Maraisa, caiu sobre mim, cansada. Senti os seus beijos subirem pelo meu pescoço, até os seus lábios encontrarem os meus.

Maraisa: agora estou relaxada - sorriu depois de me beijar

Marília: estamos, morena, estamos - sorri para ela

Ficamos mais um pouco, na hidro, até que decidimos sair.

Ao sair da casa de banho, e Maraisa vinha atrás de mim, ela puxou a minha tolha, fazendo-me fica nua na sua frente, que também não usava toalha.

Maraisa: a visão do paraíso - sorriu

A morena empurrou-me para a cama, e gatinhou para cima de mim. Automaticamente senti o meu corpo aquecer, e quando senti a coxa dela pressionar a minha intimidade não escondi um gemido. Eu estava entregue a ela, e ela sabia disso. O olhar dela dizia-o.

Beijou o meu pescoço, até chegar aos meus lábios, a língua dela explorava a minha boca com urgência, terminou o beijo com uma mordida no lábio inferior, e sem perder tempo, encaminhou-se para a minha intimidade.

Marília: Maraisa... - pedi entre gemidos

Maraisa: diga, doutora Mendonça - sorriu com malícia enquanto beijava os meus seios

Marília: quero chupar-te, quero que gozes na minha boca - Maraisa abriu o seu sorriso e olhou-me predadora

A morena, rodou sobre o meu corpo, e ficamos em posição de 69. Sem perder tempo, Maraisa lambeu a extensão do meu sexo, o que me fez arfar por ar, comecei a chupar e lamber o seu nervo, que estava muito inchado pela excitação. Penetrei-a com 2 dedos, e ela soltou um gemido enquanto me chupava. Penetrava-a com estocadas fortes, enquanto a chupava, Maraisa rebolava nos meus dedos, e na minha boca, quando a senti desfazer-se, e aquele líquido quente, escorrer. Ao sentir isso, permiti-me gozar nos seus dedos e na sua boca. Chupamo-nos mutuamente, e a morena caiu sobre o meu corpo, cansada e satisfeita.

Maraisa: preciso de outro banho - disse a sorrir - precisamos - piscou

Seguimos para o chuveiro e voltamos a transar, tomamos depois um banho e deitamo-nos abraçadas, e nuas. Dormimos assim mesmo. Sentia-me feliz.

IntençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora