Capítulo 18

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Boa leitura maravilhosas.
Votem e comentem muito.

Bruna Gonçalves.

Em resposta, lembro-me do que Joseph falou sobre ela não ser uma boa pessoa.

Será que está certo? Será que a Ludmila é mesmo essa crápula
que todos dizem e só eu não enxergo isso?

Eu queria acreditar que não, mas diante do que estou vendo fica difícil.

— Não dá pra entender porque você age assim comigo. Como vem aqui perto e não me avisa?

Isabella  agora caminha de um lado para o outro, parecendo meio desnorteada.

Se nem eu e nem elas te disseram nada, é porque não te queremos aqui.

Elas são sangue do meu sangue, porra!

Isso é só um detalhe. Não quero você perto das minhas filhas e está acabado. Dê meia volta e desapareça por onde veio.

Não saio daqui sem vê-las. Você não
pode me impedir.

— Posso sim.

Tento,com toda a minha determinação, não interferir, afinal não tenho nada a ver com isso, no
entanto, não consigo olhar e não fazer nada,principalmente porque em algum momento as meninas vão ouvi-las e será pior se flagrá-las em
meio a essa discussão.

Então, abro a porta e saio,
aproximando-me de onde elas estão.

Por que vocês não param com essa
discussão antes que as meninas ouçam? — falo.

Isabella crava seus olhos dourados em meu rosto, com desprezo.

De perto é ainda mais bonita, parece uma boneca de porcelana, embora
demonstre haver algo muito errado com ela.

E essa aí, quem é? Está trazendo suas putas fodidas para perto das minhas filhas? — ela parece fora de si.

Tento não me sentir ofendida. Se eu tivesse filhas e a outra mãe delas tentasse me impedir de chegar perto delas, eu também ficaria descontrolada.

Vê se controla sua boca suja! Ludmila
vocifera — Quem ela é não te diz respeito. Agora vê se entra no seu maldito carro e desaparece daqui.

Não consigo evitar a mágoa por ela não ter dito a ela que somos namoradas.

Passou a impressão de que não sou tão importante assim em sua vida.

Não saio daqui sem vê-las. Vai fazer o
que? Me agredir?

Você me conhece o suficiente para saber que não bato em mulheres, mas não força a barra, Isabella porque já estou de saco cheio de você e seus
chiliques.

Eu só quero ver as meninas, porra! O
que tem de mais nisso?

Acho que as meninas iam gostar de ver a mãe. — Tento e a resposta da Ludmila vem feroz, proferida com rispidez.

Não se mete nessa porra, Brunna.
Você não sabe de nada. — Vira-se novamente para Isabella, furiosa. Pela última vez, saia daqui, Isabella.

Não sem ver minhas filhas antes.

Sem que nem eu e nem ela esperemos, a Ludmila avança para cima dela de repente, parecendo um animal feroz em meio ao ataque à sua presa.

Agarra-a pela cintura, erguendo-a do chão,enquanto ela se debate furiosamente na inútil tentativa de se soltar e a carrega até o carro
estacionado mais adiante, quando só então percebo que há um homem ao volante.

Cicatrizes (versão brumilla ) Onde histórias criam vida. Descubra agora