Capítulo 6 - Uma noite ao desconhecido

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                                                                               Hinata

No momento em que mais preciso deles, eles simplesmente somem. Procuro eles por lugares em que estive, mas nenhum sinal. No momento em que saio pergunto ao segurança se ele viu Neji e ele acena com a cabeça em direção a uma praça.

 Caminho apressada, mas ao chegar lá não encontro ninguém. A praça esta vazia, apenas escuto o vento gelado levar algumas folhas secas pelo chão e as árvores balançarem. Lembro-me que Neji me abandonou para ir com aquela mulher, por um momento sinto uma pitada de ciúmes. Suspiro profundamente, sinto o que aqui os humanos chamam decepção. Enquanto caminho em direção a um balanço e me sento nele observando a lua cheia.

 O vento bate em meu rosto, respiro fundo o ar fresco e me balanço levemente no balanço. 

 — Será que Sakura e Ino estão se divertindo com aqueles caras? — Pergunto-me, em meus pensamentos. 


 Ouço passos atrás de mim, me levanto esperançosa que seja ele, mas o que vejo é apenas um homem alto de veste moderna preta, seus cabelos são longos e negros bagunçados e possui uma máscara igualmente da mesma cor lhe dando um toque misterioso. Seu sorriso no canto da boca é extremamente provocador, consigo perceber seu corpo forte mesmo por cima das roupas. Ele não parece uma ameaça, mas não deixo minha guarda baixa. 


 — Quem é você e o que quer comigo? — Pergunto sendo direta com os punhos serrados.

 — Acalme-se Cinderela, estou aqui apenas para lhe fazer companhia. — Ele diz com uma curta risada e com as mãos para cima em rendimento. 


 Ignoro o que ele acaba de dizer, caminho passando por ele, mas o rapaz segura meu pulso me virando para perto dele. Me deixando adjunto o suficiente para notar seus olhos ônix, que se assemelham a escuridão da noite e eu puxo meu braço com um pouco de força. Com a outra mão deposita um, tapa em seu rosto, minha boca se abre em surpresa, pois agi no automático. 

 — A Cinderela esta mais para princesa guerreira. — Ele ri em tom debochado e coloca a mão no local do meu tapa.

 — Sabe, isso só vai fazer, com eu querer ainda mais passar essa noite com você. — Se você fosse tão cavaleiro, não insistira que uma dama permanecesse no local onde não deseja estar. — As palavras saem sem perceber, isso me dá, um pouco de medo porque não tenho como adivinhar sua reação. — Pernoitar comigo? Sinto desaponta-lo. 

 — A por favor, se eu fosse fazer algo com você já teria feito. — Ele revira os olhos para mim — Perdoo a tapa que você me deu e sobre pernoitar eu não disse nesse sentido se é que me entende. Podemos começar de novo? 

Ele diz com um som divertido em sua voz, mas a parte de passar a noite ainda soa em tom malicioso o que me faz ficar com pé atrás. Minhas bochechas coram involuntariamente, peço a kami que ele não tenha visto e rapidamente olho para o chão e repondo assim que o rubor passa. 

 — Que ousadia! Você me toca e ainda pensa que você que deve me perdoar? — Arqueio uma sobrancelha em indignação e ele gargalha. 

 — Você tem razão, foi um pouco narcisista da minha parte. — Ele dá, um sorriso convencido-me e eu continuo o encarando. — Deixe-me apresentar sou...

— Não desejo saber quem seja! — Sou curta e grossa, antes que ele diga seu nome e por incrível que pareça por alguma razão não simpatizo com ele. 

 — Certo, seremos apenas amigos desconhecidos essa noite. — Ele da de ombros, senta em um dos balanços e estende a mão a um lugar vago ao seu lado para eu sentar. 

Ele tem algo que me intriga, por alguma razão me sinto atraída por ele. Se ele fosse tal perigoso, já teria me atacado. Entretanto, ele parece apenas um humano comum que esta precisando de alguém para conversar, então hesitante eu volto a sentar no balanço ao seu lado.



                                                                

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