The Love Counter

Capítulo II

- Você me perdoa Mun? Por tudo que eu fiz com você?

- Olhe pra nós agora. Se eu tivesse alguma mágoa de você nós estaríamos assim? Hum? - Mun sorriu e o puxou para si, sussurrando provocativo a última frase em seu ouvido.

~

A noite fria que prometia ser longa e sem expectativas terminou com os dois deitados nos braços um do outro. Mun se aconchegou no peito de Woo enquanto ele fazia carinho em seus cabelos, tentando se lembrar desde quando ele tinha cachos. Decidiu que gostava deles, destacava os olhos negros de Mun.

A luz do dia aqueceu o quarto, obrigando o casal apaixonado a se desgrudar. Woo se levantou primeiro, com cuidado, e seguiu para o banho, encontrou o que precisava nos armários, tirou a roupa e ligou o chuveiro. Entrou embaixo da água e a temperatura quente trouxe lembranças doces da noite anterior e se pegou rindo com as imagens que dançavam em sua mente.

A espuma escorria do cabelo, descendo pelas costas, chegando na cintura e encontrando um obstáculo. Mãos suaves pousam na pele molhada, subindo, espalhando a espuma. Woo arrepia.

- Eu chamei mas você não ouviu. - Mun colou seu corpo no outro enquanto sussurrava.

- Eu estava.. distraído - Woo ofega, mal conseguindo responder enquanto deita a cabeça para receber beijos apaixonados.

- E com o que você se distraiu? Hum? - Mun perguntou entre os beijos que subiam do ombro até a orelha.

- Eu .. você .. - desde quando Mun se tornou tão provocativo à ponto de abalar Woo dessa forma? Ele mal conseguia pensar - Você é tão gostoso.

Em outro momento talvez Woo tentaria se lembrar de Mun na escola, no garoto frágil que o derrotou. Mas agora a única coisa que passava em sua cabeça era a mão firme em seu peito,a outra descendo pela sua cintura, seguindo o v delicadamente com os dedos.

- Mun... - Woo se apoiava na parede, forçando seu corpo pra trás, esperando ansioso pelo contato.

Ao sentir a mão de Mun em seu pau Woo quase perdeu os sentidos, soltando um gemido de prazer. As mãos ágeis do garoto se movimentavam cada vez mais forte e mais rápido, num ritmo perfeito.

O vapor da água, o calor dos corpos, os gemidos aumentando, o box embaçado, criaram um ambiente inacreditavelmente sensual, que emanava paixão.

- Você foi tão bom pra mim ontem. - Mun disse entre as mordidas na orelha de Woo

- Oh Mun.. você é incrível - Woo seguía o ritmo das mãos de Mun e se esforçava pra soltar as palavras.

Mun apertou sua mão nos últimos movimentos, deixando os dedos massagearem a ponta do membro sensível de Woo que não resistiu mais e gozou.

Pegando um pouco da espuma que tinha restado, limpou Woo cuidadosamente.

Woo se virou para Mun, o olhos escurecidos pelo desejo, o beijou como na noite anterior, como se não existisse mais nada no mundo, separando só pra recuperar o fôlego. Mun sabia o que estava por vir e desejava muito aquilo.

Sem interromper o beijo, Mun foi empurrado até a outra parede, sendo pressionado com força e sentindo a nova ereção de Woo, que afundava a mão em seu cabelo. Se separaram com um certo esforço pra recuperar o ar novamente.

Woo sorriu de forma tão maliciosa que fez Mun esquecer o próprio nome, e só voltando à realidade quando sentiu seu pau sendo envolvido junto com o do outro, subindo e descendo lentamente, juntos.

A visão que Mun tinha no momento era deslumbrante, Woo com a mão firme em seu cabelo, gotas de água descendo pelo seu rosto e encontrando com o suor do peito, o prazer de ser tocado daquela forma pela primeira vez, o olhar feroz fixo nele o fazia querer ser devorado.

A língua de Woo dançou em sua boca, seguindo o ritmo dos corpos, ele não aguentaria muito tempo. Parou o beijo e afundou os dedos ainda mais nos braços ao seu redor.

- Oh Woo.. por favor..

Woo soltou um gemido quando ouviu seu nome sendo falado de forma tão sensual

- De novo, fala meu nome - ofegou.

- Woo.. - Mun gemia com o prazer que causava no outro - Hyuk Woo...

- Oh.. porra.. Mun...

Woo puxou a cabeça de Mun para o lado e levou a boca até seu ombro, seguindo para o pescoço com beijos, lambidas e mordidas. Gemeu alto perto da orelha, afundou os dentes no pescoço e deixou uma dolorida marca nele.

Todo o corpo de Mun reagiu, arqueou as costas, gemeu alto levando Woo ao ápice e gozaram juntos, na mão de Woo que ainda os estimulava.

As testas unidas, os corpos abraçados. Woo riu

- Quem vai acreditar em nós?

- Eu acredito em você. - Mun respondeu deixando beijinhos no outro.

Woo nunca imaginaria que Mun pudesse ser tão doce.

De todas as formas que ele havia provado.