UFOS

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Olá, aliens queridos! Estou de volta com mais um Conto Alienígena, espero que acompanhem, votem e comentem.

Ah, as postagens não serão todos os dias, mas vou tentar manter duas vezes por semana.
Bom, posso mudar isso conforme o engajamento de vocês.

Só um aviso: pode conter violência ou mortes e com certeza vai haver cenas de sexo, portanto, quem não gosta, já está ciente e pare por aqui.

Abraços e boa leitura! 😘❤️

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Hadassa

Terra, ano 2050.

— Bom dia, sou a tenente Hadassa Smith! Fui designada para fazer a patrulha de hoje!

— Bem-vinda tenente Smith! O caça está na pista.

— Obrigada! — Agradeço e sigo adiante.

Já faz bastante tempo que estive aqui, muita coisa mudou e tudo isso se devia ao fato da humanidade ter descoberto que aliens eram reais.
Eu havia ingressado, havia pouco tempo, na aeronáutica, quando a coisa toda foi escancarada.
Ver governantes mundias se unirem contra o "inimigo" foi assustador.

Lembro de ter pensado: "Nossa, o apocalipse começou".
Foi um verdadeiro pandemônio com pessoas proferindo aos quatros ventos um " eu sempre soube", " eu tentei avisar", mas teve episódios mais sérios, com surtos coletivos e mortes.
Tudo isso pra descobrir que não significávamos nada para nossos vizinhos e que a Terra era só um planeta de passagem.

Não defini ainda se isso me frustra ou me alivia.
Porém, foi montada uma divisão que tratava unicamente de assuntos alienígenas e eu fazia parte dessa divisão.
Sim, havia aliens engraçadinhos que queriam deitar e rolar sob o povo do nosso planeta e esses, geralmente, eram de castas inferiores e nos tratavam como animais para suas experiências.
Afinal, o que os "fodões" do universo iriam querer conosco?!

A maioria dos contatos até aqui, havia sido pacífico, ainda assim, observamos nosso espaço aéreo constantemente e hoje era a minha vez de fazer a ronda.
E olha só, ali está minha belezinha: meu caça.
Sempre amei voar, desde criança que sou fascinada por aviões, então não arredei pé quando decidi entrar pra aeronáutica, mesmo meus pais tentando me convencer, a todo custo, a me tornar advogada. Os dois eram, esse era o negócio da nossa família; até meu irmão mais novo estava cursando direito na faculdade.

— Bom dia, torre! — abro o canal — Peço permissão para decolar.

— Bom dia, tenente Smith! Permissão concedida! Bom vôo.

— Obrigada! Como está o céu hoje, torre?!

— Tranquilo e claro!

É o que o Tom sempre me responde quando vamos ter tempestade.
Então, devo me preparar pra turbulência.
O ronco do motor é música pros meus ouvidos e em poucos minutos estou na altitude desejada.
Sobrevôo toda a estação e depois os distritos próximos.
Não há nada de anormal por aqui, hora de voltar.

Subitamente, objetos super velozes aparecem no meu radar.

— Torre, está vendo isso?!

— Sim, Smith! Hoje é seu dia de sorte, nossos vizinhos vieram nos visitar.

— Quais são as instruções?!

— Apenas siga, não persiga!

— Entendido.

Sem Deixar Vestígios: Contos AlienígenasOnde histórias criam vida. Descubra agora