Modus Operandi

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Ainda é Valentine's Day gente?

Lembrei que tinha essa ficzinha aqui guardadinha e betadinha pela minha mestra ReHatake! Obrigada por isso amiga 🥰🥰

Agradecimento também a minha leitora beta d-uzumaki , meu neném 🤏 e minha namo ❤️

Essa história nasceu de uma pequena parte da novel “Kakashi Retsuden: O Sexto Hokage e o Garoto Fracassado”. A cena é mencionada, apenas, por Kakashi e eu fiquei: Como será que foi isso?
Tá aí meu headcanon ❤️

💓Happy Valentine's Day 💓

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Uma batida leve na porta tirou a atenção de Iruka de sua papelada. Somente naquele instante, o diretor da Academia Ninja pôde olhar ao redor e perceber que a noite já se aproximava. 

— Por favor, entre — respondeu.

Cabelos prateados e espetados surgiram da fresta da porta antes de qualquer coisa, e um olhar preguiçoso encontrou o Umino sentado em sua mesa perfeitamente organizada. 

— Diretor, tem um minuto? — Kakashi quis saber antes de entrar de fato na sala. 

— Mas é claro, Lorde Sexto, fique à vontade por favor! — Iruka sorriu amigável e o homem fechou a porta atrás de si. 

Kakashi se sentou no sofá verde que ficava à frente da mesa, no meio da sala, e Iruka se posicionou no assento oposto ao dele. 

À primeira vista, o Hokage parecia um pouco perdido e até um tanto sem jeito, em um nível tão sutil que certamente apenas Iruka notaria. 

— E então? — O diretor descansou as mãos sobre as pernas observando o homem à sua frente. 

Kakashi ergueu os ombros, tentando voltar a postura devida para a ocasião, afinal ele estava ali para cumprir suas funções:

— Bem, eu preciso da sua ajuda. Digo, nós precisamos da sua ajuda… — Ele piscou, rapidamente corrigindo sua frase. 

— Claro, em que posso ser útil? — Iruka franziu o cenho, curioso sobre o que poderia ser. 

— Eu… Nós… — Kakashi não conseguia  dizer o que precisava. Parecia tão estúpido não saber fazer algo tão… básico. A verdade era que seu ego estava um pouco ferido por ter que pedir ajuda, além das outras questões que vinham lhe perturbando desde que começou essa história. 

— Aconteceu algo grave, Hokage-sama? — Iruka se preocupou. Kakashi não era de meias palavras, e vê-lo escolhê-las durante a conversa estava deixando o Umino apreensivo. Sua primeira reação foi preocupar-se com a família Uzumaki:

— Algo de errado com Naruto ou as crianças? 

— Não, minha visita não é sobre eles, eu só não sei como te dizer o que preciso… aprender. — O Hokage suspirou um pouco exasperado, e aquilo fez Iruka sorrir miúdo. 

— Entendo… bem… aceita um pouco de chá? — Ofereceu, e Kakashi aceitou com um aceno. 

O Umino levantou-se e caminhou até a pequena chaleira elétrica que havia trazido de sua casa para deixar na academia. A resposta do diretor em geral envolvia chá. Todas as vezes que Kakashi ia ao seu encontro na Academia, acabava provando algo de seu largo arsenal de sachês aromáticos.

Ele escolheu o sachê de camomila, já que o homem à sua frente parecia precisar de uma dose de calor e um pouco de calma. O silêncio pairou entre os dois, a conversa suspensa até que a chaleira apitou avisando que a bebida infusa tinha ficado pronta. 

DesarmadoOnde histórias criam vida. Descubra agora