The Walking Dead (Maggie/ You)

29º Capitulo

S/n Point Of View

Estávamos separados, em tipo de um quarto, eu no meio e os dois em cada lado meu. As paredes eram tão finas que dava pra escutar eles conversando. Me amarram numa cadeira, enquanto eu era obrigada a escutar o tal do Merle, torturar o Glenn. Ele aguentou firme, mas sem querer deixou escapar que o Rick iria nos achar, pois eu sou a filha dele.

A porta é aberta e Merle entra, com um sorrisinho.

Então você é a filha do xerife.- ele fala, enquanto passava a lâmina na mesa na minha frente.- você nem sabe o porquê de estar aqui. Sabe?- fico quieta.- o seu querido papai, me deixou em um teto, preso. Não se faz isso nem com um animal.

Pelo que eu soube, você mereceu. E eles voltaram por você.- falo e ele ri.

Que gentileza.- ele fala.- você vai começar a falar?- ignoro ele.- bom... talvez a filha do fazendeiro me diga aonde estão.- o encaro e ele sorri, enquanto coloca a lamina no meu rosto.- me diga uma coisa, gracinha. Quando sua namoradinha fica com medo, e fica te abraçando, e a pele tremula dela, fica perto da sua, os lábios macios dela tocando você, aqui...- ele vai descendo a lamina pelo meu corpo.- por aqui... é gostoso, não é?- ele ri e trinco o maxilar.- você tem cara de ser espertinha, de que tem coragem, e não sente medo tão fácil. Eu gosto disso.- ele vem pra trás de mim.- agora.- ele coloca a lamina no meu pescoço, enquanto puxava meu cabelo pra trás.- eu quero saber onde esta meu irmão.

Fico calada e ele aperta a lamina, fazendo ela cortar minha pele. Ele se afasta e passa o dedo no meu pescoço e leva o mesmo até a boca.

Seu sangue é gostoso.- ele fala e sorri.- eu quero saber onde está o xerife.

O encaro com raiva e dou uma cabeçada em seu nariz, vendo ele se curvar pra trás, enquanto levava a mão até o nariz.

Ai meu Deus.- ele fala rindo, e se aproxima de mim.- você é durona, garota. Mas vou acabar com isso.

Ele começa a me dar socos.

Agora me diga onde eles estão. Eu quero saber agora.- ele fala, segurando meu rosto.

Mas não falo nada, fazendo ele me dar outro soco, e gemo de dor.

ME FALA!- continuo calada e ele volta a me desferir vários socos.- ANDA! FALA!

[...]

Olha só. Você é mais resistente do que uma garota normal.- Merle fala, enquanto cuspo sangue no chão.- pelo jeito o policial amigável te criou bem.- respiro fundo, sentindo meu corpo doer.- me diga onde estão, garota.

É... só questão de tempo até virem nos procurar.- falo com um pouco de dificuldade.

Uau! Vou fazer um bolo de chocolate pra quando chegarem.- Merle debocha.- você sabe que não vai vim ninguém.

Meu pai vai.- falo o encarando.- e quando ele chegar aqui...- ele me interrompe.

Ele não vai fazer nada. Não se quiser você e aqueles dois patetas.- ele fala.- acha que estou sozinho nisso?

Não podem pegar todos nós. Somos muitos.- blefo.

Serio, queridinha?- ele ri.

Ele sai dali e depois de uns minutos volta, mas segurando um zumbi.

Agora quero que você imagine como me senti quando lutei pra sair daquele prédio.- Merle fala, com o zumbi próximo do meu rosto.- só com uma mão, perdendo sangue, com zumbis aparecendo no caminho. Vou te dar uma ultima chance, garota. Onde está o grupo?- me mantenho calada.- tudo bem. Vou decide.- ele se afasta com o zumbi.- você vai ser um ótimo lanche pra esse zumbi. E depois ele vai ter mais dois lanchinhos.