𝒄 𝒊 𝒏 𝒄 𝒐

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𝓓𝓪𝓵𝓲𝓪 𝓟𝓸𝓿

Acordo com o som de uma trombeta.

Sento-me violentamente, assustada com aquele barulho repentino.

Abro os olhos cansada para ver Dexter parado presunçosamente, um trompete flutuando ao lado dele, tocando música. Se é mesmo assim que você quer chamar aquela raquete. Meus ouvidos doem.

— Havia alguma necessidade disso? — Eu resmungo.

— Com certeza.

Soltei um gemido longo e alto.

— Cala a boca. A Austrália não precisa te ouvir. — Dex ri.

— Eu quero que a Austrália me ouça. Talvez eles mandem alguém para te levar embora, então eu finalmente terei um pouco de paz.

— Nunca vai acontecer.

— Eu sei. Essa é a parte mais triste.

— De qualquer forma, levanta. Temos aulas. — Dex diz, chutando minha cama.

— E eu me importo com isso por quê?

— Temos Poções primeiro e podemos irritar Snape.

Eu pulo da cama.

— Poderia ter dito isso antes.

Eu coloco meu uniforme com os toques adicionais de minhas meias mortas, colar 'D', tênis e faca enfiada nos tênis por causa do meu hábito, *tosse* homens *tosse*.

Eu ando até a Comunal e vejo Draco.

— Ei, pateta — eu digo, batendo na parte de trás de sua cabeça.

— Olá, puta — Draco diz.

— Ei! Com licença, Sr. Malfoy! Seja original! — Dex grita, erguendo o dedo indicador.

— Desculpe por isso, Dex, ele só não é tão criativo quanto você — eu suspiro.

— Isso não é verdade — Draco bufa.

— Então me insulte em sua própria saudação original.

Há um silêncio.

— Inútil — murmuro com um sorriso antes de me virar para Dexter.

— Vamos, idiota.

— Agradável — ele diz, levantando e ligando nossos braços.

  Obrigada. Demorei um pouco para pensar nisso.

Nós vamos para Poções com o adorável Professor Severo Snape. Pelo amor de Merlin, note o sarcasmo.

Tomamos nossos lugares habituais no fundo da sala de aula e coloco meus pés em cima da mesa, Dexter logo fazendo o mesmo.

Snape fala sobre alguma merda de Poções antes de eu decidir irritar algumas pessoas.

Encarando com o próprio Snape.

Eu levanto minha varinha e aceno suavemente. Todas as garrafas na sala começam a flutuar. Bem, isso é o que parece de qualquer jeito.

Todos os olham confusos, quase assustados, já que são garrafas de vidro.

Eu mando as garrafas em direção a Snape e elas o acertam no peito. Ele recua, mas não é ferido. Ele olha em volta e as garrafas estão de volta nas prateleiras como se nada tivesse acontecido.

— Ilusões e alucinações. Legal. — Dexter diz, me cumprimentando.

— Sua vez — eu sussurro para ele.

Ele levanta a varinha e murmura algo.

Então tudo e todos na sala começam a flutuar, exceto eu e Dexter.

— Que porra?

— Quem está fazendo isso?

— ME ABAIXA!

— Que porra está acontecendo?

— O Sr. Harrison coloque todos no chão de uma vez — Snape sibila.

Comecei a rir e me virei para Dex.

— Ok, esse é um dos meus favoritos — eu digo entre sibilos.

Ele estende a mão para um "toca aqui" e eu aceito de bom grado.

Porque ele perdeu o foco, todo mundo cai muito de repente. Vários "ai" enchem a sala e eu e Dexter recebemos vários olhares, apenas nos fazendo rir mais.

— Srt. Malfoy, Sr. Harrison, eu os verei esta noite na detenção — Snape rosna.

— Ah, que terrível — eu digo sarcasticamente. Esta não é minha primeira detenção e certamente não será a última.

— Como vamos lidar com isso? — Dex diz dramaticamente.

— Classe dispensada — Snape sibila.

Como eu amo Hogwarts.

𝙉𝙪𝙢𝙗 | 𝙈𝙖𝙩𝙩𝙝𝙚𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora