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-PAYTON MOORMEIER-

Passei minhas mãos suadas na lateral da minha calça skinny preta e respirei fundo, olhando o aeroporto ao meu redor

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Passei minhas mãos suadas na lateral da minha calça skinny preta e respirei fundo, olhando o aeroporto ao meu redor.

Hoje era dia vinte e dois de dezembro e eram três horas da manhã. Seriam mais ou menos 12 horas de viagem e chegaríamos na França ao meio dia de amanhã. Seria uma longa viagem.

Angel chochilava no meu ombro e eu
estava mexendo no celular, esperando ansiosamente chamarem nosso avião para Provença.

Marcel estava conversando com a minha mãe sobre o lugar e ela estava super preocupada comigo, visto que era a primeira vez que eu ia para tão longe sem ela.

── Primeira chamada para Provença, França, voo 112. ── ouvimos a voz ecoar por todo aeroporto e Angel levanta sua cabeça do meu ombro num pulo.

A olhei com um sorriso ansioso e ela o devolveu, com pequenos pulinhos de empolgação.

Nos levantamos, pegando todas as nossas malas de mão e Angel deu um beijo na bochecha da minha mãe, se despedindo. Meu sogro fez a mesma coisa e logo chegou minha vez:

── Payton, se cuida, está me ouvindo? Fique o tempo todo do lado do Marcel e cuide da Angel também. Não dê trabalho pra nenhum deles, entendeu?

── Entendi, mãe. ── rio e a abraço apertado ── Vou sentir sua falta...

── Também vou. ── ela sussurra ── Te amo.

── Também te amo. Até dia 26! ── nos separo, dando um beijo em sua testa e entrelaço meus dedos com os de Angel.

Caminhamos em rápidos passos até o detectador de metais e após alguns longos minutos, caminhávamos em direção ao nosso avião.

Meu assento e de Angel eram os 12 e 13, já de seu pai era o 24, então ficaríamos separados. Me sentei na poltrona macia e me aconcheguei, colocando o cinto e olhei para Angel que parecia estar cansada.

── Quer voltar a dormir no meu ombro? ── pergunto.

── Uhum. Me acorda quando estivermos em território francês. ── ela me pede, sorrindo fechado e volta a deitar no meu ombro.

Posso dizer com todas as palavras que Angel Deschamps dormiu em todas as posições, de todos os jeitos e até mesmo nas turbulências por quase 12 horas e eu mal consegui dormir por uma hora inteira. Não era minha primeira viagem de avião, mas eu odiava dormir sentado. Quando descemos do avião e eu vi as diversas placas em francês espalhadas pelo aeroporto e foi aí que a ficha caiu. Eu estava na França.

✓┊𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥 ↯ Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora