Entre a vida e a morte.

570 38 7
                                    

16/02/1743

Santuário, Grécia século XVIII

Ala médica do santuário

Pov autora

A guerra santa havia começado, com isso alguns espectros tentaram invadir o santuário com o intuito de matar a deusa Atena. Além disso, o exército de Atena já havia sofrido algumas baixas, assim como o de Hades.

Na ala médica do santuário tinham alguns feridos, alguns levemente, outros mais graves e tinham também os falecidos onde os médicos e enfermeiros estavam tratando dos corpos.

O dia estava quente como o de costume, os médicos e enfermeiros estavam ocupados, naquele dia estavam chegando muitos mortos e feridos, por meio de um cavaleiro de prata os mesmos ficaram sabendo que  um dos três juízes do mundo dos mortos juntos de seus subordinados haviam sido enviados para o santuário em busca da cabeça de Atena. Os outros que chegaram feridos da luta contra o tal espectro também não deixaram de lado o comentário de que o juíz tinha um poder que julgaram ser insuperável, disseram até mesmo que com aquele poder passaria pela doze casas fácil se quisessem.

- Não acho que eles vão conseguir de livrar da barreira de rosas que o cavaleiro de peixes criou em volta do santuário - Comentou Samanta, a médica que estava atendendo naquele plantão.

- Como sabe disso? - Perguntou um enfermeiro.

- Ouvi alguns cavaleiros falando quando estava vindo pra cá mais cedo, e também é só olhar lá fora. O céu está ficando da cor do crepúsculo por causa da fragrância das rosas. - Falou a loira terminando o curativo de um paciente.

- Realmente, mas vocês não acham que esse cavaleiro de peixes é meio estranho? Tipo, ele quase não saí da casa de peixes, também não conversa direito com os outros dourados e também tem um jeito ríspido e parece antipático. - Comentou uma enfermeira enquanto esterilizava alguns materiais.

- Talvez ele tenha os motivos dele para ser assim ou talvez não goste tanto de contato com outras pessoas. - Disse Zara enquanto limpava o ferimento de um cavaleiro.

- Certa vez ouvi dizer que ele não se aproxima dos outros por causa do sangue dele. - Disse um dos cavaleiros.

- Vejo que estão bem melhor, tem tempo até de fofocar com as médicas e enfermeiras. - Disse Manigold adentrando a ala se encostando em uma das paredes.

- Achei que devesse estar guardando a casa de câncer Manigold - Disse Samanta olhando o canceriano de braços cruzados.

- O velhote me mandou vir aqui ver como estão os cavaleiros que estavam feridos, e para ver quantos morreram. - Respondeu simplista olhando a loira.

- Os cavaleiros feridos tiveram algumas fraturas ou cortes, porém nada de muito grave até agora, algumas semanas de repouso e eles ficam bem. E sobre as mortes nós contamos vinte homens até agora. - A loira ditou enquanto focava em outro curativo no braço do cavaleiro que estava tratando.

- Certo. - Disse o canceriano se retirando da ala seguindo seu caminho para relatar ao grande mestre.

- Estou vendo a baba escorrer pelo canto da sua boca Bella - Samanta comentou enquanto olhava a esverdeada.

Salvo por um anjo - Albafica de peixes.Onde histórias criam vida. Descubra agora