Uma Noiva para Black

Capitulo 2

P.O.V. Chiara

— A tempos eu não via um Le'Blanc em Hogwarts, tenho certeza de a senhorita será tão grande quanto o teu antepassado - Falo o chapéu em minha mente?

Ele parecia tentar me acalmar

— Leal como a Lufa-Lufa, corajosa como a Grifinória - Ele falou alto, sua voz era séria e me causou medo de onde eu iria ficar

— Astuta e ambiciosa como uma verdadeira Sonserina, mas este não é teu caminho menina - Eu sabia que não me encaixaria nessas casas, em meu coração eu já sabia — Corvinal! - gritou o chapéu e a mesa azul parecia contente em ter minha presença.

Eu fiz um pedido a Dumbledore antes dessa cena toda, eu pedi para ficar perto dele, e prontamente ele atendeu meu pedido de ficar perto do grifinório ele sabia que era o melhor pra Sirius.

Comprimento todos da mesa da Corvinal mas não me sento na mesa, me direciono até a mesa da Grifinória e me posicionei atrás do motivo de eu estar aqui.

— Teria lugar para sua noiva nessa mesa Sirius? - Perguntei, me abaixando na altura do banco do moreno, ele parecia tenso então toquei suas costas e falei doce - Sirius as pessoas estão me encarando, faz favor homem!

Seu amigo deu risada e me deu espaço para sentar entre eles e eu sorri com sua atitude.

— Então você é a noiva do Sirius?! - perguntou, digo afirmou o rapaz de me deu um espaço

— Para a infelicidade dele sou sim, Chiara e você? - Pergunto gentilmente ao perceber que era amigo do Black

— Angel, estes são James, Remus, Pedro, Dorcas, Marlene e Lilly - O que até então estava mais pálido que tudo se pôs a falar e me apresentar seus amigos.

— É um prazer finalmente conhecer vocês, Régulos me contou algumas coisas mas sei que ele tende a ser sensacionalista - Falo um pouco insegura e quando o banquete à minha frente torço o nariz por ver tantos animaizinhos mortos indo para o prato dos jovens do colégio.

Quando eu ia contestar se não teria algo que não vinha de animais um elfo apareceu me servindo um prato com as melhores coisas da culinária vegana, os amigos de Sirius me olhavam curiosos e eu agradeci ao elfo.

— Achei que teria que rodar a mesa atrás de batatas pra você não ficar sem comer - Sirius fala em um certo tom de indiferença e eu suspiro

— Você não come carne Chiara? - A ruiva me pergunta um tanto receosa e eu nego com a cabeça corando um pouco

— Sua noiva é tão fofa Sirius, parece que é feita de porcelana - Se eu não me engano o nome da garota era Dorcas, ela me deixou mais sem graça

— Ela sabe ser bem forte quando deseja - Ele solta sem contexto e eu engasgo com o purê de cenoura entendendo o duplo sentido que ele deixou na frase.

Todos nós olhavam com malícia mas mal sabiam eles que ele dizia isso pelo nosso passeio a cavalo e que nós nunca nem nos beijamos.

— Bom eu.. ele... nós nunca - Falo um tanto sem graça, esses grifinórios não sabem o que é limites?

— Vocês estão assustando a menina, ela acabou de chegar e já foi bombardeada com suspeitas, tenham mais paciência com ela - O belo rapaz com cicatriz no rosto me defende e eu sorrio em agradecimento.

Conversei um pouco mais com os amigos do Black antes de ver as pessoas da minha casa saindo então me despedi deles e segui o grupo de corvinos para encontrar minha comunal, fui guiada até a porta e descobri que toda vez que eu quiser entrar aqui terei que responder um enigma, posso deixar metade das minhas coisas em outra comunal? Tô prevendo que vai ser um longo ano.

~Quebra de tempo~

P.O.V Narradora

Uma semana havia se passado, Sirius não facilitava as coisas pra pobre garota, ela se aproximou muito dos amigos de Sirius apesar de viver nas arquibancadas lendo ela passava muito tempo com Remus na biblioteca comendo chocolate. Ela ainda se sentia deslocada e a pessoa que devia ajudar ela só a afastava e a tratava com indiferença.

Mais um treino da Grifinória havia acabado e a garota que lia distraidamente nas arquibancadas nem percebeu quando o Potter chegou perto dela.

— Você é sempre tão calada e gosta de ficar sozinha? - Pergunta James a garota que afastava o livro do rosto de agora o encarava.

— Me desculpe, é um hábito não sabia que incomodava vocês - Ela fala sem graça, mesmo na outra escola a Le'Blanc era bem isolada de poucos amigos e sempre silenciosa, ela detesta incomodar os outros

O grifano riu da corvina, ele a achava muito diferente de Sirius não sabia o que havia nele para que fizesse a menina aceitar um acordo que só beneficiaria os Black's

— Você quer me perguntar algo, pergunte logo Potter antes que a ruiva apareça achando que você está me paquerando - fala a garota suspirando e fecha seu livro

— O que te fez aceitar esse acordo de casamento? - Ele perguntou sem rodeios o que fez a garota sorrir e torcer os lábios antes de lhe responder

— Eu sou a única que pode proteger ele e sua família, Voldemort estava ameaçando minha sogra então ela correu pra única família que pode ficar por fora de qualquer conflito interno, eu sou a segurança de que Alburga não vá para Azkaban e Sirius não seja morto por um comensal - Explica a garota se lembrando de quando a senhora lhe enviou uma carta contando a situação da família Black e Chiara com seu doce coração se sentiu na obrigação de proteger Sirius

— Então os Le'Blanc são intocáveis, mas então vocês não lutam mas guerras e ambos os lados respeitam vocês - O grifano pergunta confuso e a garota ri achando graça

— Os Blacks não podem escolher um lado da guerra e ambos os lados luz e trevas devem respeito aos Le'Blanc, você é puro sangue, devia saber dessas coisas, eu só quero cuidar do seu amigo James só quero ele bem é por isso que aceitei - Ela fala calma e se levanta recolhendo suas coisas

— Então se tipo um comensal torturar o Sirius? - Ele faz uma pergunta hipotética tentando entender como eu protegeria Sirius

— Bom Voldemort vai se arrepender de ter mandado tocarem nele, e vai pagar com a vida - A garota parecia uma sádica falando, mas ela não tinha medo de ter que sujar as mãos para proteger aqueles que ela jurou cuidar