Família

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HEEYYY, como vocês estão?

Dia 22 é considerado MariliaDay, estão sabendo???

Por isso segurei um pouco o capítulo para postar pra vocês.

Muito obg pelos comentários, favoritos e tudo mais, desculpe não conseguir responder a todos.

Graças a vocês encontro forças para continuar a fic. Obg ❤

Boa leitura.
Aproveitem!!!
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"Eu dei oportunidade para meu filho me conhecer, né?
Quando eu voltei para a estrada, ele estava com 3 meses. Eu fiz dois shows e veio a pandemia. Fiz dois shows chorosa, me sentindo culpada. Porque quando nasce a mãe, nasce a culpa, né? Meio que virou uma chave assim na minha cabeça, de tudo. De estar indo viajar, de trabalhar. Foi muito difícil esse processo para eu entender que eu preciso ser feliz e que tudo bem. E que ele precisa ter uma mãe feliz e eu amo fazer isso".

"Eu consegui viver com ele. Ele vai fazer dois anos agora em dezembro e eu consegui participar de cada processo. Hoje ele já fala mamãe, já sabe que é a mamãe. É apaixonado na mamãe. Eu tinha muito medo disso."

                                     ***
Pov Maiara Casa Marilia 13:43

   - Animados demais pra você? - a mãe de Marília se aproxima por traz de mim me dando um leve susto

Eu sabia que a hora marcada com Marília ainda não era exatamente aquela em que eu cheguei, estava cerca de 4 ou 5 horas adiantada. João, Murilo e Léo estavam na piscina brincando e eu estava apenas lá sentada próxima a piscina olhando eles.

   - Acho que eu que estou triste demais para eles -respondi

Maraisa não aparecia em casa desde a gravação das nossas canções na Live das Patroas, ela havia me perguntado se eu estava bem o suficiente para ficar sozinha enquanto ela ia se atracar com algum cara por aí.

   - Se aquele sorriso não te animou - ela aponta para o Léo- Quer dizer que você precisa de um colo e de um bom ouvido - ela repousa sua mão sobre a minha

   - Saudade da minha mãe, sabe tia? As vezes eu acho que essa coisa de estrada é demais pra minha cabeça, não sei...-  a encaro. A risada do Léo fazia qualquer assunto ser leve o bastante

  - Vou te falar uma coisa que eu sempre digo a Marília, não importa o que aconteça fique focada apenas em voltar pra casa! Dê apenas uma chance as pessoas que você ama de cuidar de você. A gente aqui é meio confuso - ela olha ao redor - Mas também somos a sua casa viu, pode vir pra cá sempre e a gente cuida de você.

Ela se levanta e puxa minhas mãos pra cima fazendo-me acompanhá-la no movimento. Assim nos abraçamos.

  - Você podia escrever um livro de auto-ajuda -sussurro no seu ouvido

  - e você pode escrever umas músicas - ela fiz desfazendo o abraço

  Me perco naquele momento. Amor, carinho e atenção são necessidades básicas de qualquer ser humano né?

  O mínimo. Eu vivia abaixo desse mínimo, eu me perdia nesse mínimo.

  - O Fernando me agrediu - suspiro. Meu corpo se contrai, achei que iria tirar um caminhão das minhas costas. Só que estava enganada.

Dona Ruth me abraça de novo.

                                       ***
Pov Marília 17:00

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