Isa onAndamos pouco mais de cinco minutos, não fazia ideia de aonde eu estava nem que horas eram, vira meche o dono do morro (como ele se apresentou) atirava em algo, oque me assustava pois o barulho era realmente alto, e eu não esta no meu melhor momento de raciocínio oque piorava com a Bianca choramingando no meu ouvido. Depois de algum tempo paramos de frente de uma casa, e eu realmente estranhei, pois é uma casa bem grande e muito bonita, não esperava isso aqui, até olhei em volta pra ver se ainda estava de fato na favela, quando eu olhei pra trás vejo que todas que aquelas casas e barracos ficaram pra trás e estamos um pouco distantes de tudo, ele abriu a porta e me empurrou pra dentro com o cano da arma, oque fez minha espinha gelar, ta maluco porra.
- fiquem ai até tudo se acalmar, quando eu voltar você podem ir embora. - sem nem deixar eu falar algo ele fechou a porta na nossa cara, olhei em volta e observei um pouco a casa, andamos até a sala da casa que é bem ampla e bem decotada. Me sentei suspirando e a Bianca estava em surto, não parava de chorar.
- Ei Bia, se acalma, a gente já tá bem, não tá vendo, jaja vamos voltar pra casa, não tem pra que esse show todo, para de chorar.
- calma? Calma Isabella? Se eu tivesse morrido? Se você tivesse morrido? Como vou ficar calma? Se meus pais descobrirem eu estou morta.
- Pelo amor Bianca, esquece seus pais, eles não vão saber, da pra você se acalmar?
- você sabe muito bem como eles são, nem pra balada eles gostam que eu vá.
- porque eles são uns insuportáveis. - ela ficou com a feição mais séria e levantou a sobrancelha.
- e por acaso o seus pais sabem que você está aqui, e se drogando ainda por cima. - ela diz em tom de desafio, fechei a cara e olhei dentro de seus olhos.
- eles não sabem, e nem vão saber, está me ouvindo? - disse brava, e ela sentou no sofá e se encolheu ficando quieta, ignorei ela e a birra dela e fiquei mexendo no celular, e já havia passado mais ou menos uns quarenta minutos, eu já estava cansada de ficar sentada esperando, eu ainda tô meio agitada da droga e da bebida. Suspirei pesado quando meu celular desligou por falta de bateria, deixei ele de lado e deitei minha cabeça, Bianca olhou pra mim.*
- deveria parar de vim pra cá. - Bianca diz meio inquieta.
- Posso saber por que? Se ela gosta, vem quando quiser. - a voz grossa diz preenchendo o local, ele apareceu no meu campo de visão se apoiando numa coluna da sala de frente para o sofá que estamos e encarou a Bianca com um olhar realmente indecifrável, a cara fechada dele ainda continua. Bianca engoliu seco e uma lágrima escorreu do rosto dela, ele deu uma pequena risada debochada. - ta com medo amiga? Relaxa, não vou te fazer nada.
- podemos ir quando? Ela é muito desesperada, disse que mais um pouco chama a policia. - disse e ouvi ele rir mais ainda, uma risada que me deu arrepios, com um sorriso debochado me olhando ele disse.*
- polícia? Aqui? Eles não passam nem perto, nem pensam nisso, tem medo, igual sua amiguinha. - ele apontou pra ela.
- Isa vamos embora, por favor. - ela diz com os olhos cheios de lágrimas, não tenho paciência.
- será que dá pra espera minha brisa passar um pouco? - disse e ela me olhou meio brava e virou para o homem em nossa frente.
- eu posso ir embora? - ela pergunta para ele.
- claro, só não garanto que chegue inteira lá em baixo.
- como assim. - Bianca diz meio assustada novamente.
- os moleques daqui adoram uma mina do asfalto, assim, que nem você. - ele disse brincando com ela, ela me olhou meio assustada sem saber oque fazer.
- não assusta mais ela por favor, sei que os meninos daqui não fazem nada forçado. - disse e suspirei, preciso de um banho.
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Na mira do dono do morro.
ActionIsabella e uma mulher de 19. Lucas e um homem de 23. Isabella faz faculdade de administração mora em Niterói no Rio de Janeiro em um condômino de luxo com seus pais, não tem medo de perigo, pode ser mimada ao seu extremo, ama gastar seu dinheiro co...