Transbordo sentimentos. É alegria, fúria, solidão, medo, tesão, amor. Muito, tanto, tudo — quero levar todos comigo.
Alguns dizem que isso é lindo, único. Outros, fogem. Quero tudo pra ontem. Pra hoje. Já. Agora. Penso no passado, mas o futuro é que me pega pra Cristo.
Não quero perder tempo. Tenho de viver! Agora. Neste exato momento. É isso que eu quero. Vem comigo, sem pensar nas consequências? A gente só se joga e vê o que faz depois. Respira. Junta a maior quantidade de ar que puder —tem de ter fôlego pra não se afogar em mim—. Te quero. Te odeio. Sou essa metamorfose ambulante que não tem aquela velha opinião formada sobre tudo. Um beijo, Raul.
E ai, vem comigo? Mas adianto, essa euforia tem hora pra acabar. Na verdade, ela vem e volta como um ioiô, a diferença é que não é tão divertido. Sou pros fortes. Sou pra aqueles que não têm medo, que sabem brincar e descem pro play, pra quem quer viver cada segundo como se fosse o último sem pensar muito se é isso mesmo que deseja. Então faz, puxa minha mão e voa comigo sabe-se lá pra onde e como.
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Crônica | Euphoria
Short StoryPalavras soltas ao vento que mostram o meu momento atual.