- Você deve ser Λουίς, Louis Tomlinson, filho de Zeus... É um enorme prazer te conhecer - seus lábios se contraíram para a lado, naquilo que deveria ser um sorriso.
- Não posso dizer o mesmo sobre você... Harry, Βασανίζω, filho de Hades. - Digo ign...
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" A Profecia "
Olho pela janela do quarto, a beleza do Monte Olimpo visto de cima, suas grandes colunas de mármore branco sob o céu celeste, que lhe caiam tão bem. Os traços delicados de seus capiteis, seus cariátides tão bem esculpidos que quem visse de longe poderia até pensar que realmente era um deus ali em pé, segurando todo aquele templo.
- Ludovico – Saio de meu devaneio com a entrada de um mensageiro no quarto. Como eu odeio ser chamado assim. - Espero que já tenha terminado de arrumar sua bagagem.
-Sim, eu já... terminei. - Respondo apesar da mala ainda se encontrar aberta em cima da cama. Seu olhar percorre a mala em cima da cama indo em sua direção.
-Hum... Como sabe Ludovico, não é permito a saída de armas celestiais do grande Olimpo. A não ser que seja pela mão de um dos deuses, e como você não cumpre esse critério seria plausível que Weapons permanecesse aqui. - diz retirando a espada de dentro da minha mala.
-O que? Não pode fazer isso –entro em sua frente, o impendi-o de se retirar – A espada pertence a mim.
-A espada pertence a Zeus!
-Ela foi entregue em meu domínio, logo me pertence. Os semideuses tem direito de levar seu do próprio armamento para o acampamento.
-Isso porquê os meios-sangues presentes naquele acampamento não possuem armas celestiais.
-E o que eu tenho haver com isso? - Estico a mão para tomar Weapons de suas mãos.
-Que ultrage! - puxa de volta.
-Isso é ridículo. Me devolva. - A puxo de volta.
- Λουδοβίκος! - Merda! Não preciso me virar para saber a quem pertence a voz severa que preenche o quarto. - O que está acontecendo aqui?
-Nada! - Exclamo e em um movimento rápido retiro Weapons da mão do mensageiro a colocando na mala novamente fechando-a em seguida. - Já estou pronto para ir. - Me viro para Zeus, que está parado a frente a porta com uma postura ereta e a expressão séria, seus cabelos brancos encaracolados combinam com sua pele pálida, suas vestes alvas com o torço a mostra, apenas com pequenos detalhes de ouro davam a menção de poder, e lá estava ele. e o poderoso raio em sua mão esquerdo. - Ο πατέρας μου. - Ergo meu olhar para ele que me encara por alguns segundos ainda com a expressão séria antes de se retirar, me fazendo pegar a mala rapidamente e sair atras dele.
-Eu não quero saber o que estava acontecendo naquele recinto. – Quase salto de alegria quando as palavras que saem de sua boca não são em grego.
-Isso é bom. - Deixo escapar, me fazendo desviar meu olhar o chão quando sinto seus olhos sobre mim.
-Venha comigo! - Apresso meu passo para conseguir o acompanhar me arrependendo instantaneamente ao ver para onde estávamos indo. - Você sabe o que é esse lugar, não sabe Λουδοβίκος? - Diz assim que travessamos as grandes portas marfim.
