Lilith, a história não contada... (reescrita)

11. Adão e Eva são expulsos do paraíso, o castigo de Lucifer

  O oposto do amor, não é o ódio, mas sim, a indiferença... Pois, o amor e o ódio são complementos de uma mesma coisa, intensa e quente, como um fogo, que nunca se apaga...

Ninguém consegue esconder nada de Deus, que tudo sabe, e também, vê, principalmente, coisas relacionadas as suas criações. Mesmo, que invisível, Deus estava em todos os lugares, e ninguém poderia esconder nada dele, por mais que tentasse bastante. No final de tudo, nenhum pecado ficava escondido para sempre, pelo menos, não para Deus.

Todos os pecadores, sempre seriam punidos, de alguma maneira, pelo seus pecados, por menores, que eles pudessem ser, ou parecer. Com Adão, Eva, Lucifer e eu, certamente não seria diferente, já que, para Deus, não éramos melhores, e nem piores do que ninguém, porque, apesar de tudo, Ele era justo e bom, para com todos os seus filhos, sem fazer distinção, de nenhum deles, ou favorecendo mais um do que o outro, sem que, esse, fosse de fato, merecedor, de tal bênção.

Quando Deus descobriu que Adão e Eva haviam comido do fruto ficou furioso e temendo que eles comecem do fruto da imortalidade, o mesmo que comi quando me juntei a Lúcifer, ele os expulsou do Éden. Mas Eva e eu também fomos castigadas, ela teria filhos depois de muita dor, além de sangrar e eu fui condenada a vagar pela Terra s jamais ter filho nenhum. E também sai do Éden, não porque fui expulsa, eu quis sair de lá para sempre, e ficar longe de todas aquelas lembranças dolorosas, que eram como navalhas a dilacerar meu pobre coração partido. Alguns anos depois eu estava em minha nova casa completamente sozinha quando Lúcifer me apareceu, ele estava diferente, mas apesar disso, mas minha alma reconheceu a dele.

- Lilith você está cada vez mais linda; se aproxima de mim e beija minha mão - Seu talento para criar roupas bonitas, aumenta a cada ano.

- Por favor Lúcifer, vá embora, eu não te amo mais; me afasto dele de vez, o deixando desconcertado - Entre nós dois, já não existe mais nada, e você sabe muito bem disso.

- Por favor minha princesa, não me diga isso; tenta me abraçar, mas eu me afasto mais dele - Oun acaso, já se esqueceu, dos nossos momentos?

- Você matou todo o nosso amor, quando me traiu, com a Eva; ele fica mais branco, do que já era - Eu perdi nosso filho, o fruto do nosso amor, por sua causa! Por culpa sua! Eu te odeio! Pior que isso, eu te desprezo, Lucifer; ele quase cai para trás; presumo que é melhor, você ir embora, e voltar, para os braços, de sua amada Angeline.

- Angeline? Do que você está falando, Lilith? - Ele parecia muito confuso, naquele momento - Angeline e eu, não temos nada, há séculos.

- Vá embora! Eu não acredito mais em suas mentiras! - Meus olhos ficam vermelhos e ele se afasta; eu sou um monstro seco por sua causa, maldito!

  Então com lágrimas nos olhos ele vai embora, deixando os meus também, bastante marejados, de tristeza e decepção. Eu ainda o amava, apesar de tudo, mas era orgulhosa demais para admitir isso, principalmente, para mim mesma, depois de tudo o que, aconteceu entre ele e eu. aumentando ainda mais, todo o meu sofrimento, jogando sal em uma ferida antiga, mas que apesar disso, ainda não tinha cicatrizado, por completo, e talvez. Somente talvez, jamais viesse a cicatrizar, por completo, em algum dia...

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  A dor que você sentiu, peli castigo, que recebeu, doeu ainda mais em mim, o que em ti, porque ainda te amo, apesar de tudo, e sonho com um furturo, onde nós dois somos apenas um, apesar de toda a dor, que ainda sinto, e tento superar, um dia de cada vez...

  Depois que Lúcifer saiu eu fiquei ainda mais devastada com tido o que me aconteceu, então me dediquei a arte de superar o corpo e comanda - lo com minha mente. Dias depois Angeline apareceu para mim, e eu a derrotei numa luta mais que justa.

- Você melhorou bastante; tenta se levantar inutilmente, pois a pressão que faço de seu corpo é grande demais, e minha espada está pressionada em sua jugular - Uma arma mortal não pode me matar e você sabe disso.

- De fato; a solto - O que veio fazer em meu humilde lar?

- Vim te dizer que Lúcifer e mais alguns anjos, incluindo eu, fomos expulsos do paraíso; ela se levanta com graça e leveza - Achei que você gostaria de saber.

- Nada que diga respeito a Lúcifer, me diz mais respeito; a olho com uma fúria quase assassina - Bem, se só era isso, que você tinha, para me dizer pode ir embora, Angeline.

- Como desejar Lili; era assim que Lúcifer me chamava as vezes - Ah perdão por te chamar assim.

- Vá embora!

  Ela sorri e vai embora do mesmo modo que apareceu, do nada, me deixando ainda mais confusa, do que eu já estava, antes dela aparecer...

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Ainda existe amor, apesar de toda magoa e sofrimento, que ainda sinto dentro do meu coração, que insistentemente bate pela metade, esperando que o seu, complete os batimentos dele, e, por ele...

Vinte anos depois...

- Eu não queria acreditar quando Angeline me disse; Lúcifer aparece e me vê beijando um rapaz, era Caim, o filho mais velho de Eva - Como pôde me trair assim, dessa maneira? E por que, sendo que eu sempre te amei, e fiz de tudo, para te fazer feliz.

- Não estamos mais juntos; seguro Caim, para ele não correr de medo, da ira de Lucifer- De modo que, não é traição, meu caro, pena que não possa dizer o mesmo, da sua traição, há mais de vinte anos, Lucifer.

- Eu te amava tanto.

  Assim que ele vai embora, eu me afasto de Caim, e o agradeço.

Ele parecia triste, mas não disse nada enquanto eu o agradecia.

- Muito obrigada por fingir um relacionamento comigo.

- Você sabe que se fosse de minha vontade não seria fingimento; acaricia meu rosto com as costas de uma de suas mãos - Eu te amo Lilith.

- Mas eu não te amo Caim - Eu tento não ser rude demais com ele - Sinto muito, mas para mim, você é apenas um bom amigo, nada mais, ainda mais sendo filho, de quem é....

- Respeito sua decisão, adeus Lilith, eu sempre vou te amar.

Maldito Lúcifer, que mesmo depois de tudo, que ele me fez, ainda era, e sempre seria, o amor de minha vida, meu amado imortal.