Lilith, a história não contada... (reescrita)

Epílogo...

Muitos anos depois...

Nada acontece por acaso, cada coisa tem o seu tempo, e proposito, de ser, e também, de existir...

Lilith...

E assim termina a minha história, não sou nenhuma heroína romântica, e nem tão pouco, um modelo de virtudes, e perfeição, mas apesar disso, eu até que, estava feliz, vivendo a vida que eu escolhi para mim, ao lado de alguém que eu amava, e que sentia o mesmo por mim, me dando o que eu sempre quis, uma família para chamar, de minha, e que havia sido escolhida por mim, com meus muitos filhos, e filhas, cada um mais lindo do que o outro.

Não me sinto mais superior, a ninguém, apesar de todas as grandes paixões do meu passado, que hoje em dia, significavam menos, do que nada, para mim. já que, eu estava sendo feliz ao lado do meu anjo, o grande amor de toda a minha vida, sendo muito feliz, um dia, de cada vez. A minha vida não começou sa melhor maneira possível, mas mesmo assim, me sinto bem, pela vida que tive, apesar de toda a dor, que eu já senti um dia, e que fazem parte de um passado, que não tenho mais vergonha, e que eu não escondo mais de ninguém, nem mesmo dos meus filhos, a quem, eu amo mais do que tudo...

Ainda me lembro dos meus erros, de cada um deles, mas eles me ajudaram a ser, quem eu sou, nos dias de hoje, e que sempre serei, até o dia, em que decidir, mudar, de novo. Não sinto mais culpas, por ser, do jeito que sou, afinal, os meus defeitos, também fazem parte de mim, e me fazem ser, o que eu sou, uma mulher cheia de sonhos, que me fazem acreditar, que a única coisa realmente imutável, é, a própria mudança, em si, que sempre nos transforma, naquilo, que nascemos para ser, de verdade.

E, para ser franca, eu aprendi muitas coisas, ao longo de minha longa e árdua, jornada de auto - descoberta, coisas que tive de aprender, a partir de muito sofrimento, mas não me arrependo de nada, do que fiz, apenas do que não pude fazer, ainda, evidentemente. E para finalizar, bem, eu digo apenas mais uma coisa, tudo que eu vivi, valeu muito, a pena, apesar de todos as minhas perdas, magoas, e dissabores do meu passado, cada vez mais distante, de mim...

- Sabia que te encontraria aqui, escrevendo no seu antigo diário, como sempre faz todas as noites - Era Lucifer se aproximando de mim - Você não se cansa de esvrever, não?

- Eu não escrevo correndo, se é isso, o que você pensa, Lucy - Ele fica muito sério, certamente não gostou nem um pouco, da minha brincadeira - Mas falando sério, qualquer dia desses, eu te mostro, o que eu tanto escrevo...

- Quando quiser, Lili - Ele sorri para mim, muito animado - Desde que, você seja, muito feliz, ao meu lado...

- Mas eu já sou, bem mais, do que feliz, ao seu lado, vivendo aquilo, que eu sempre quis viver, sendo livre para fazer as minhas próprias escolhas - Me aproximo dele, e lhe roubo um beijo, o fazendo sorrir - E te amando loucamente, como eu ainda te amo, e sempre vou te amar...

- Também sou muito feliz ao seu lado, muito mais do que eu mereço, minha rainha, minha amante, e acima de tudo, minha amada esposa - Me enlaça pela cintura, num abraço, que me fazia, me sentir, muito mais, do que, protegida, desejada, e acima de tudo, muito amada por ele - Te amo, muito além da eternidade, minha amada...

Então, nos beijamos então, como se fosse, primeira vez, na certeza de que, tudo aquilo, era mais do que real, e que nos amávamos de verdade. Estávamos mais velhos, e experientes, certamente, não íamos cometer os mesmos erros do passado, seríamos felizes, ou pelo menos, teríamos momentos felizes, e isso nos bastava, pelo menos, nunca mais iríamos nos separar, apesar das brigas, e tudo mais, que existia, entre todos os casais, que se amavam muito, tanto quanto, o meu rei, e eu, na imensidão de uma eternidade, mais di que perfeita, para nós dois...

Nossos corpos queimando de paixão, em um fogo, que parecia nos consumir, de dentro para fora, sem jamais se apagar, um amor ardente. Uma vontade louca, de sempre estarmos juntos, nos amando, apesar de todas as nossas diferenças, que não eram poucas. Mas que, mesmo assim, não eram o suficiente, para nos separar, um do outro. Porque vivendo todo aquele passado doloroso, aprendemos, a nunca mais, nos separar de novo, e ainda mais, por motivos, aparentemente, bobos, e sem importância, diante, do que, sentíamos, um pelo outro.

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Das coisas que aprendi na vida...

Das coisas que aprendi na vida,

Uma delas é que a dor

Cura e ensina

Na mesma medida que machuca

E crucifica...

Que os sonhos

Só se tornam realidade

Quando você corre atrás deles,

Sem ser daqueles que esperam

Que tudo caía do céu

Igual chuva...

Que muitos dos nossos pensamentos

São equivocados...

Que não sabemos nada de nada

Das pessoas

E muito menos de todo o universo

Que nos cerca,

Sendo que nem conhecemos

A nós mesmos...

Das coisas que aprendi na vida...

Da vida...

E com a vida...

É que nem sempre colhemos

Aquilo que plantamos...

Que o mundo não é justo

E nem tão pouco,

Um lindo conto de fadas

Com um belo final feliz...

E que o amor...

Ah, o amor...

O amor,

É uma rosa cheia de espinhos...

Onde para se conseguir o que quer

No processo

Tem que se ferir...

Machucando os dedos

Com os espinhos

Que cercam essa linda, e aparentemente, delicada, flor...

Pois, esse tão sublime sentimento,

Que os poetas chamam de amor...

Não passa de uma utopia...

Uma quimera perdida...

Um verso solitário de um poema...

Um soneto...

Uma melodia de música,

Brega e ultrapassada

De um rabisco bagunçado,

Largado...

E abandonado num canto qualquer...

E que um dia...

Já foi...

Bem mais...

Muito mais, do que, uma simples e bela poesia...

Fim...