25ª - Os Filhos Do Rei

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Gabriel Moonlight

— Não acho que isso seja necessário. - O encaro vendo ele assobiar me contanto tudo.

— Vejo que o Hermes está nos trazendo informações novamente. - Sorri me levantando do trono e indo até Cerberus vendo ele voltar a voar. — Ué ele nem ficou muito tempo hoje!

— Só veio aqui me dizer que vai ter a primeira reunião... missa. - Passo por Cerberus andando pelo salão e escutando seus passos apressados.

— Vamos fazer algo? - Questionou rindo.

— O que acha de ir ver o que acontece lá?

— Acho que seria muito errado. - Ele me encarou e sorri.

— Hermes disse que tem crianças sobre os cuidados da igreja.

— Não e de nossa ossada Gabriel. - Ele bufou.

— São crianças Cerberus. - O encaro.

— Crianças que não temos onde colocar e nem mesmo sabemos cuidar delas.

— Devo lhe dizer que temos estrutura e também famílias que talvez, só talvez queiram filhos.

— Crianças adotadas sempre são confusão Gabriel, ainda mais da igreja... como vamos tirar elas de lá?

— Ainda não sei! - Passo a mão em minha barriga vendo o portão do castelo aberto olhando o movimento lá em baixo.

— Gabriel... eu sei que anseia por isso mais o que ele acha disso?

— ... não sei!

— Mais você precisa saber não é? Patrick gostaria de um filho ou de alguém para lhe dividir?

— Acho que sim... eu não sei ao certo! - Digo o olhando.

— O que eu preciso saber? - me assusto vendo Patrick rindo bocejando e vindo até mim.

— Não não é nada amor, e só coisa minha.

— Seu coração está muito rápido para não ser nada. - Disse ele cheirando meu pescoço e me beijando. — Vamos o que esta escondendo.

— Me deem licença. - Cerberus saiu de perto de nós me deixando a sos com ele.

— Hmm, amor eu já tenho 20 anos e você é bem velhinho. - Sorri e ele também. — Eu queria...

— Você?

— Filhos! - Digo e ele para um segundo me encarando e depois voltando.

— Nos tentamos toda noite. - Ele sorriu me abraçando novamente e rindo. — Eu também desejaria ter um filho com você, mais amor eu não tenho útero, nem você como vamos fazer isso? - Ele riu e depois me encarou olhando pro meu peito. — O que esta tramando?

— Um passarinho me contou que a igreja está "tomando" conta de umas crianças... enfim nós dois devemos imaginar como ela faz isso é eu queria.

— Tirar elas de lá e trazê-las para cá!

— Isso...

— E onde vamos colocá-las?

— Temos aposentos vazios nesse castelo e eu também sei que tem famílias que querem filhos... podemos ajudá-lo.

— O que vamos ter que fazer? - Beijo sua bochecha arrumando suas mexas.

— Hoje e a primeira missa do rei, isso significa que toda o reino vai está lá e também toda a igreja.

— Hmmm vai ser uma bela entrada não é? - Disse rindo e apenas assenti o puxando para fora do salão indo em direção a taverna onde ficam a maioria dos soldados e onde provavelmente estaria o capitão!

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora