Capítulo único;

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Esta história foi postada originalmente no Spirit, no dia 19 de fevereiro, em comemoração ao anivérsario de uma das melhores pessoas que eu já conheci no sile do lado, e resolvi postá-la aqui também. Gostaria de agradecer a hearscoups pela capa linda, perfeita, maravilhosa, incrível. Mais uma vez, obrigada <3

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Bae Joohyun era a pessoa mais bonita que ele já viu em toda sua vida, Park Jinyoung pensou enquanto olhava em direção a uma mulher de cabelos escuros, vestida com um belo vestido preto e uma máscara da mesma cor. Como ele sabia que era Joohyun? Bem, digamos que ele já tenha visto aquele vestido mais de uma vez por aí.

Estavam em um grande evento, onde a proposta era ir mascarados para que pudessem fazer negócios de uma forma mais leve. Jinyoung, sendo CEO de uma das grandes empresas de Seul, não podia faltar, mesmo preferindo o conforto de sua cama em uma sexta-feira, onde no início do dia já havia se cansado de todas as coisas que deveria fazer. Se dissesse isso a outras pessoas com toda certeza lhe chamariam de preguiçoso e mal agradecido por estar em um cargo tão alto e não executando-o da certa forma, entretanto, ele era humano e não podia viver apenas de papéis assinados, reuniões e café de uma máquina da empresa.

Levando o copo de Whisky até os lábios, desviou o olhar da morena um pouco mais a frente, tentando disfarçar seu olhar rapidamente. Entretanto, o rapaz ao seu lado, seu grande amigo, sócio da sua empresa, havia sido mais rápido do que ele queria.

— Você sabe, a coitada deve estar com as costas doendo de tanto que você a olha. — Im Jaebeom, sussurrou ao seu lado, olhando em direção para onde o Park estava olhando anteriormente. — Você devia ir falar com ela, quem sabe não é a mulher que você tanto procura na sua vida.

Jinyoung deu uma risadinha que nem mesmo Jaebeom conseguiu entender. Queria olhar para o amigo e enfim dizer: "como você adivinhou que ela é a mulher da minha vida?", mas assim estaria entregando seu relacionamento com a morena toda de bandeja por um capricho de momento e tudo que mais gostaria de preservar em sua vida era ela.

— Você, grandíssimo, Im Jaebeom — virou para colocar a mão livre no ombro do amigo —, diz isso como se fosse a coisa mais fácil da vida, não é mesmo? Mas você esqueceu que você já tem uma mulher, que por sinal é muita areia para o seu caminhãozinho, e que se ela não tivesse falado com você, você estaria solteiro até hoje?

— Por isso que estou te dizendo, às vezes é melhor dar o primeiro passo do que esperar e talvez nunca a ver novamente — respondeu Jaebeom.

Do outro lado do salão, Joohyun, ou como todos a conheciam, Irene, observava atentamente as pessoas ao seu redor. Seu pai, a pessoa que havia achado uma boa ideia fazer um baile de máscaras, havia, praticamente, obrigado ela a comparecer no evento com a fala de ela precisava comparecer para que as pessoas não espalhassem boatos de que eles estavam brigados ou algo do tipo, e mesmo achando tudo uma grande bobeira, decidiu comparecer mesmo não querendo. Tinha outros planos para essa sexta-feira, talvez visitar alguém e enfim matar a saudade, mas parecia que o destino não queria ajudar a mulher. Até o momento em que ela viu, um homem de cabelos curtos e escuros, com um terno cinza e uma máscara preta cobrindo metade da sua face.

Precisava arranjar, nem que fosse alguns meros minutos, a sós com o homem para pelo menos olhar para aquela cara bonita e dizer o quão bom ele ficava naquele terno. Mas como faria aquilo sem chamar atenção para eles dois?

— Para quem você tanto olha? — Seulgi apareceu ao seu lado olhando para a mesma direção que ela. — O que é, queria que aquele Park Jinyoung estivesse aqui para reclamar, não é?

Bem, ele estava, mas com aquela máscara parecia que ninguém o reconhecia, para a felicidade de Irene.

Olhou para Seulgi e falou:

— Eu diria que um pouco de paz é sempre bom. — Seulgi riu de volta.

— Então, pensando naquele cara que você estava saindo? — perguntou, recebendo um sim da Bae.

— Você acabou de me lembrar de algo que preciso fazer.

Seulgi sussurrou um "de nada", mesmo não sabendo o porquê, e Irene saiu andando em direção a um local que sabia onde não teria ninguém para atrapalhar seus planos. Abriu a pequena bolsinha que carregava e tirou seu Smartphone, digitando na barra de pesquisa o nome "Park Jinyoung", e o enviou uma mensagem.

Jinyoung, que bebericava ainda o Whisky, agora quente, sentiu seu celular vibrar em seu bolso e o retirou de lá, visualizando na tela de início que o deixou bastante intrigado. Nela dizia: "venha para a sala ao lado da entrada da cozinha".

O Park sendo bobo nem nada, falou para o amigo que iria ao banheiro e foi em direção ao lugar que Irene mandou. E assim, encontrou a mulher o esperando ao lado de uma grande porta marrom, que parecia estar semi-aberta. Assim que Irene o viu, parecia que havia surgido um arco-íris em dia de chuva dentro de si. Sentia-se extremamente feliz em ver Jinyoung.

A Bae, sendo boba nem nada, o pegou pela mão e o puxou para dentro da sala. Sabia que ninguém poderia pegar os dois ali, mesmo que não estivessem prestes a fazer nada demais.

— Não sabia que você vinha hoje a noite — comentou Irene com um pequeno sorriso em seus lábios.

— E eu não vinha, fui praticamente obrigado a comparecer, mas tenho que te dizer que não me arrependo nadinha. — Abraçou a cintura de Irene, sentindo a fragrância que ela usava.

— Você está muito bonito hoje — murmurou baixinho, parecia que estava contando um segredo ao outro.

— Você também, Joohyun.

Jinyoung fechou a lacuna entre os dois e a beijou como se não a visse a dias.

Não importava para nenhum dos dois se alguém tivesse escutado a conversa, sabiam que uma hora ou outra iria acontecer tal coisa, o mais importante é que ninguém poderia separar aquilo que o amor uniu.

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⏰ Última atualização: Feb 25, 2022 ⏰

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