Hector é um jovem tritão de 20 anos, ele vive nas profundezas do arquipélago de Fernando de Noronha mais precisamente na baía dos golfinhos. Seu pai Apolo é o líder de sua "tribo" de sereianos, ele tenta ao máximo impedir que seus seguidores tenham contato com humanos, mas Hector está em uma fase rebelde e com frequência gosta de ir a costa para espiar a vida dos humanos.
Algo que fascina o jovem tritão são pernas e pés, ele gostaria de saber como é a sensação de ter esses membros,poder correr, ver como era a vida fora dos oceanos. Não que ele não gostasse de sua linda calda que alternava entre o verde e o azul, mas gostaria de poder sair do mar vez ou outra para explorar o mundo. Hector ja havia escutado alguns boatos de sereias e tritões que abandonaram suas caldas para poderem se aventurar pelo mundo, mas esse assunto era tratado como um tabu para sua tribo.
A algum tempo sua atenção tinha se voltado a um rapaz que costumava pescar em um cais perto da baía em que ele vivia, ele aparentava ter a mesma idade que a sua, mas tinha um físico mais definido, cabelos negros, barba rala e pele bronzeada. Mesmo com toda essa beleza o que mais chamava a atenção de Hector eram as pernas torneadas e peludas do jovem e seus pés grandes e bronzeados, afinal são partes do corpo que ele nunca tinha tido contato, e as achava muito convidativas. Os tritões eram seres sexualmente fluídos, então pouco se importavam com relações homossexuais, era extremamente normal para eles.
Hector tinha vontade de conversar com o humano, mas preferia não arriscar. Os sereianos temiam os humanos porque eles concerteza destruíram seus lares só para poder estudá-los, eles seriam caçados e vendidos a colecionadores ou coisas piores.
Tudo mudou na vida do garoto peixe quando em um de seus dias de observação da vida humana o garoto que ele tanto espiava teve um mal estar e caiu na água, após pescar por um curto tempo, de início ele não soube o que fazer, mas seu coração falou mais alto e ele logo nadou em direção do pescador para salvá-lo e logo teve uma inusitada surpresa.
- Finalmente você se revelou.
O coração de Hector praticamente parou, sereianos são seres discretos e inteligentes, esse é o motivo da raça estar viva até hoje e não ter sido extinta pelos humanos. Como diabos ele se deixou ser descoberto e enganado por aquele simples humano? Outro tritão naquela situação já teria realmente o afogado para proteger o segredo de sua espécie, mas Hector não era capaz de um ato desses.
- Mas como você descobriu minha presença?
- Bem, sempre me sentia observado aqui por alguém ou alguma coisa, e na minha família sempre ouvi muitas histórias de seres marinhos, meus pais sempre me disseram ser apenas mitologia, mas minha avó sempre dizia com convicção que nossa família era protetora dos seres místicos do arquipélago e eu no fundo sempre acreditei nela.
- Eu devia afoga-lo agora mesmo, mas quem acreditaria em um menino que viu um homem com calda não é mesmo?
- Por favor não faça nada comigo e não fuja, eu só queria que você se revela-se para mim.
De perto aquele humano era ainda mais bonito, seu olhar era hipnotizante como o de uma sereia, mas por extinto o tritão fugiu rapidamente para as profundezas, confuso e receoso ao mesmo tempo.
Mesmo com o passar de alguns dias Hector não conseguia tirar o humano de sua cabeça, ele não havia voltado a superfície des do afogamento fajuto do pescador, mas acabou chegando a conclusão que se vivesse com medo ele passaria a vida toda no oceano apenas com a companhia de sua pequena tribo, não que ele não os amassem, mas ele queria conhecer mais sobre o mundo dos humanos também.
No dia seguinte ele decidiu passar por cima de seus anseios e foi novamente a superfície, por incrível que pareça lá estava ele, o atraente pescador.
- Eu sabia que você voltaria sereio. O jovem abriu um sorriso amigável para o tritão.
- Não seja tão convencido humano, experimente contar algo alguém que eu criarei pernas apenas para ir atrás de você.
- Isso não seria algo tão ruim.
Hector corou automaticamente com as palavras do homem a sua frente, a verdade é que o homem o encantava des de que ele o viu pela primeira vez, o pescador se sentia da mesma forma, Hector tinha uma beleza única, corpo esguio, pele palida, olhos azuis de um tom que ele nunca havia visto em nenhum humano, além de traços perfeitos.
- Como se chama humano?
- Ravi e você?
- Hector.
É um prazer conhecê-lo Hector.
O olhar entre os dois jovens já entregava que após o primeiro contato eles se tornariam inseparáveis, faziam o possível para se ver todos os dias, a sorte de Hector era que seu pai era um líder muito ocupado. Eles se encantavam em ouvir um sobre a vida do outro, Hector contava sobre sua vida nos mares, os seres que existiam, os animais que ele já havia visto, Ravi ficava maravilhado com a vida do futuro líder tritão. Ravi contava sobre sua família, seus familiares eram em grande maioria pescadores e artesãs da região, mas o que mais prendeu a atenção do sereio era as viagens de Ravi para outros estados do país, parques de diversão,cinemas, isso só aumentava mais a vontade do jovem de viajar pelo mundo.
A proximidade entre os dois só aumentava, eles se encontravam sempre que podiam mas nos últimos meses Ravi estava bem ocupado com os trabalhos da faculdade, então o combinado era sempre se verem no sábado a noite. Certo dia Hector esperou tanto, que achou que Ravi não viria mais, quando ia embora foi surpreendido com ele correndo em sua direção.
- Até que enfim Ravi, achei que não viria mais.
- Desculpa Hector, acabei me empolgando na bebedeira com os colegas da faculdade.
O filho de pescador abriu um lindo sorriso que derretia Hector todinho, o jovem estava bem suado, fazia muito calor aquela noite, consigo ele levava uma garrafa de vinho
- Trouxe uma garrafa de vinho para gente.
Hector havia bebido vinho poucas vezes, os sereianos só conseguiam bebidas alcoólicas quando encontravam embarcações submersas. Como não estava habituado com bebida alcoólica logo sentiu o efeito em seu corpo, os dois já riam de tudo e a conversa fluía naturalmente.
Pela primeira vez Hector notou que o "amigo" estava de tênis, geralmente ele só o via de chinelos ou descalço. Até então ele se contentava apenas em admirar os pés de Ravi, mas ele queria ultrapassar esse limite.
- Ravi.. eu queria te pedir algo, por favor não ache estranho.
- O que seria mais estranho que a amizade entre um tritão e um humano?
Hector tomou coragem, mas sua voz acabou saindo quase inaudível.
- Eu posso tocar nos seus pés.
- Desculpa Hec, não consegui entender.
- EU POSSO TOCAR NOS SEUS PÉS?
Dessa vez a voz do sereiano acabou saindo um tanto alta de mais. No momento um silêncio constrangedor se instalou entre os dois, Hector vermelho como uma lagosta e Ravi com cara de paisagem.
- Isso é porque você não tem pés? Ravi tentava entender o sereio.
- Bem, em parte é por causa disso. Hector omitiu a parte em que ele se atraia pelos pés do pescador.
- Não sei se seria uma boa idéia.
Estou com esse tênis o dia todo, provavelmente meus pés estão ensopados de suor e com chulé.
- O que é chulé? Essa era uma das muitas palavras que o sereiano ainda não conhecia.
- Bem, é um cheiro forte que os pés liberam, é um cheiro um tanto desagradável.
- Eu não me importo. Hector nem pensou antes de dizer tal frase.
- Faça o que quiser então.
Ravi logo retirou seu tênis, e para ele a situação estava sendo um tanto constrangedora, ele conseguia sentir o fedor potente que seus pés liberavam, e sua meia estava realmente molhada de suor. Hector por sua vez não havia achado o cheiro ruim, concerteza era salgado e forte, mas não era desagradável a suas narinas. Pensando em algo para comparar com o odor dos pés de Ravi em sua mente veio frutos do mar e a brisa salgada do oceano, algo que ele já estava habituado.
Ravi não queria que o tritão tivesse a imagem dele como um cara relaxado. A verdade é que ele já estava afim do jovem sereiano a muito tempo e achou melhor intervir.
- Hector me desculpa pelo cheiro nada agradável,vamos deixar isso para outro dia, eu volto com os pés limpinhos, como eu disse suei muito hoje e ....
- Ravi não va por favor, juro que não me importo com o cheiro.
- Você que sabe então Hector.
O garoto dos pés suados se deu por vencido e só permaneceu ali em silêncio. Hector que já estava com as mãos secas tocou nos pés ainda calçados pelas meias. O sereio começou a fazer uma massagem desajeitada nos pézões do bronzeado. O cheiro havia se intensificado ainda mais, e o suor de suas meias agora grudava suas mãos no tecido.
- Posso tirar suas meias?
- Faça o que quiser Hec.
Ravi já havia se dado por vencido, e a massagem feita pelo sereiano não estava sendo desagradável, por incrível que pareça mesmo que ele não tivesse técnica estava sendo bem relaxante.
Ao retirar as meias molhadas de Ravi, Hector se viu encantado com grandes solas lisas e branquinhas e o contraste bronzeado da parte de cima de seus pés, dedos carnudos e unhas bem feitas. Os pés eram tão atraentes como o próprio dono.
As solas eram muito macias e tão boas de apertar, Hector pressionava seus dedos em movimentos circulares por toda a extensão dos pés de Ravi, de seus calcanhares firmes até os arcos do pé, dando atenção especial aos seus dedos compridos. Ravi gemia baixinho enquanto aproveitava a massagem do tritão, no começo ele achou um papo um tanto estranho, mas cedeu as vontades de seu amigo sedutor, e no fim estava sendo algo prazeroso para ele também.
A brisa salgada que emanava dos pés desnudos de Ravi deixaram Hector com água na boca, o cheiro era forte o bastante para que ele sentisse de longe, mas sua excitação o mandava afundar suas narinas entre os vãos dos dedos do pézudo.
Após alguns minutos de massagem o sereio se entregou aos seus desejos carnais e aproximou as narinas dos pés alheios, inalando o chulé de Ravi como se ele precisasse daquele ar em específico para sobreviver. Ravi olhou um tanto espantado, como um ser mitológico incrívelmete lindo podia ter vontade de cheiras seus pés suados? Porém ele optou por não intervir, afinal o sereiano fungava o suor de seus pés com tanta vontade.
Hector preferia não fazer contato visual com o pescador, a essa altura ele já devia pensar que ele tinha algum problema mental, que a água do mar era nociva ao cérebro ou algo do tipo. Mesmo assim continuou se deliciando com cada parte de seus pés, caprichando em seus dedos rechonchudos onde o cheiro pungente de queijo se concentrava .
O tritão poderia ficar fazendo aquilo por horas, cheirando e massageando suas solas até o amanhecer, mas achou melhor parar por ali. Seu rosto estava extremamente vermelho pelo calor e a vergonha que ele estava sentindo, concerteza o melhor seria ele desaparecer da vista de Ravi e nunca mais voltar, ele realmente estava cogitando fazer isso, mas seus pensamentos foram interrompidos por Ravi.
- Já acabou Hector? O pescador tinha um olhar que Hector ainda não havia visto nele.
- S-sim... Me desculpe se eu passei dos limites, você deve sentir nojo de mim agora.
- Bem realmente é algo que nunca fizeram comigo, mas não foi tão horrível assim, para ser sincero foi até bom, meu pau está levemente duro.
Ao ouvir isso o sereio que já estava envergonhado ficou ainda mais constrangido com as palavras de Ravi, ele não conseguia formar as palavras em sua mente para dizer algo.
- Afinal quantos homens já tiveram seus pés adorados por sereianos? Eu devia me sentir lisonjeado não é mesmo ? Mas creio que faltou algo. Disse Ravi.
- O que ?
- Você não experimentou o gosto dessas lanchas aqui.
- Lanchas?? Hector exclamou confusso, o que diabos lanchas tinham haver com os pés de Ravi.
- Deixa pra lá, eu quis dizer que você não sentiu o gosto dos meus pés. Já vi isso em alguns filmes adultos e parece ser algo prazeroso.
O jovem peixe piscou algumas vezes devido ao acúmulo de informações, mas não seria nenhum sacrifício para ele adorar aqueles monumentos com sua boca.
- E-eu posso mesmo?
- Deve Hectorzinho.
Ele então só acatou o pedido do bronzeado e levou sua boca em direção a suas solas macias, depositando selinhos na superfície quente e molhada do caiçara, rapidamente suas papilas gustativas se depararam com um gosto salino, o tritão já estava acostumado com o sal do mar, mas o odor e sabor salgado que emanavam dos pés daquele homem era totalmente diferente, para ele era algo altamente afrodisíaco e masculino, com um toque levemente cítrico.
Hector após esse primeiro contato intensificou a força em seus lábios e língua, absorvendo todas as gotículas de suor que escorriam, se deliciando com seus dedos carnudos, chupando um por um da forma que ele imaginava que se chupasse um pênis , o vão dos dedos continham um sabor mais forte e ácido comparado com outras partes do pé, o sabor concentrado fazia essa parte ser a mais saborosa para ele.
O curioso tritão continou distribuindo suas chupadas e lambidas por todos os centímetro dos pés de Ravi, outra parte que havia chamado sua atenção também era seus calcanhares firmes, era a única parte um pouco mais áspera dos pés incríveis do pescador, era satisfatório sentir a textura em sua língua. Ravi não dizia uma palavra sequer, mas estava amando ter a boca quente do tritão em seus pés, se sentia incrívelmente poderoso por despertar tais desejos na criatura marinha, e suas caricias deixaram seu caralho ainda mais duro, se sentindo apertado em seu shorts.
Hector se perguntava se Ravi estava gostando de sua performance, mas sua resposta veio quando ele abaixou seu shorts, revelando seu pênis ereto, essa também era a primeira vez que ele via um pênis tão de perto, afinal sereianos não tinham órgão sexual, a reprodução entre eles era semelhante a dos peixes, algo totalmente afim de procriar.
- Será que você poderia me ajudar aqui também pequeno Hector?
Ele ficou super tentado com o pedido de Ravi, mas logo recebeu um sinal sonoro de seu irmão vindo do fundo do mar, seu pai estava o procurando, ele não queria que o pai descobrisse e o impedisse de ver Ravi.
- Desculpa Ravi, mas eu tenho que ir rapidamente para casa, meu pai já está perguntando por mim.
O tritão mergulhou e nadou com velocidade ao seu lar, era melhor do que arriscar seus futuros momentos com Ravi que por sua vez ficou sozinho sentado na ponte de madeira, com o seu falo duro como pedra, o jeito seria ele se aliviar com as próprias mãos para que pudesse voltar para casa.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Aos pés do pescador
FanfictionTritões guardam as profundezas dos mares, construindo pequenos assentamentos ao lado de fossas profundas, portais para planos elementais e outros locais perigosos longe dos olhos de seres que andam sobre a terra. Embora sejam os guardiões de longa d...