Flores queimadas

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DESCULPEM NÃO POSTAR NADA ESSES DIAS!!
Eu simplesmente tive uma crise de art block e do nada tive a vontade de fazer uma Oneshot de Danthur por algum motivo, mas não sei se eu vou sequer terminar ESSA fic aqui e isso já é algo preocupante.

⚠️AVISO!!

- Esse capítulo pode conter assuntos um pouco desconfortáveis levemente citados em ações involuntárias dos personagens, como assédio. Se tiver gatilho com esse assunto peço pelo seu bem que pule e vá para o próximo capítulo.

Boa leitura!!

Edit: esse cap acontece antes dos acontecimentos dos cap "com você" e "com você pt.2"
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Balu ajudava repor os suprimentos e comidas no depósito junto a Tristan e outros ajudantes que vieram no caminho, era começo de semana e os materiais teriam chegado logo de manhã, mas parecia que alguns pedidos estavam faltando quando Antônio pegou a última caixa do caminhão.

- Pronto, parece que é tudo grandão!- o Monteiro diz batendo sua mão no ombro de Balu.

- Ué, mas também tinha umas flores encomendadas pra ficarem na entrada, será que tá atrasado?- coçou a cabeça em dúvida.

No mesmo momento, seu celular toca. Antônio atende, concordando e lamentando alguma coisa que deixou o cozinheiro com uma pulga.

- E aí? O que que era?

- Você não vai acreditar queimadinho!- fez uma cara medonha.- O chefe vai demitir você!!

Por um instante Tristan arregala os olhos, o que será que teria feito de errado? Será que foi o quase incêndio que provocou ao tentar uma receita que aprendeu na tv? Ou será que foi aquela vez que quase ia colocando uma panela inteira de caçarola dentro do fogão aceso? Aí se lembrou, o chefe nada mais era do que o bobão que estava com um sorriso travesso de quem acabou de fazer uma pegadinha bem sucedida bem a sua frente.

- Ah, cê me pegou né safado? Vai ter volta viu?- dizia balançando o dedo indicador. O bigodudo ria pondo a mão na testa, logo em seguida passando a mesma pelos seus cabelos abarrotados de gel, grudando mais ainda o cabelo tão lambido, mas tão lambido, que cintilava e refletia a luz da lâmpada do depósito.

- Bem, na verdade você não vai ser demitido queimadinho, o negócio é que as flores encomendadas murcharam no meio do caminho! Por algum motivo.

- Eita. Eu não sei muito de flor mas isso parece estranho. Será que tem alguma floricultura aqui perto?- Antônio coloca a mão no queixo, pensativo, e se dá conta de uma memória não muito depois.

- Sabe queimadinho, até que tem sim, mas é a floricultura pequena que tem aqui na frente do café, eu não sei se tem o tanto de flor que a gente precisa.

- Cê tá é com preguiça e não tá sabendo dizer né não bigodudo? Deixa de manha, se tu não quiser ir deixa que eu vou.

Assim, Tristan sai do café e atravessa a rua. Parou em frente a um pequeno prédio verde com dois andares, não era nem um tipo de condomínio, parecia mais que quem quer que trabalhasse lá morava logo acima do estabelecimento. Quando observava a janela que dava num cômodo qualquer da casa, viu uma mulher de cabelos longos e loiros fazendo alguma coisa, logo em seguida levantou a cabeça como se soubesse que estava sendo observada e exatamente de onde vinha o olhar fofoqueiro. Aquilo deu ao Monteiro calafrios. decidiu parar de xeretar a vida alheia e focar no que estava lá pra fazer.
Na entrada teria a placa com o nome do estabelecimento, "Flor do saber". Várias flores cultivadas em vasos nas estantes de fora eram usadas como "vitrine" para atrair clientes interessados, também acabava chamando a atenção de uns beija-flores de passagem, que terminavam pousando para coletar néctar.

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⏰ Última atualização: Aug 02, 2022 ⏰

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