Capítulo 1

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{O início}

Oɪᴛᴏ ᴀɴᴏs ᴀᴛʀᴀ́s..

- Hoje está uma bela noite. - Lillie comentou com um sorriso de orelha a orelha.

- Tem razão querida! - Terence concordou com sua esposa, entrelaçando suas mãos carinhosamente.

- O que acham crianças? - questionou agora fixando seus olhos em Meliodas e Elizabeth que estavam sentados quietos do outro lado da mesa.

- Mãe.. - murmurou Meliodas.

- Hm? Desculpe, fui indelicada?! - sorriu dócil.

- Tcs.. Nada. - sorriu de lado, terminando de beber o vinho em sua taça.

- Está bem. - voltou a encarar o marido entrando em um assunto totalmente diferente.

- Ah... Meliodas. - Elizabeth sussurrou no ouvido do loiro.

- Sim. - olhou de canto para Elizabeth que parecia indiferente há aquela situação.

- Está tarde. Preciso ir para casa. - comentou, mostrando o horário em seu celular.

- Certo. - posicionou a taça de vinho em seu canto ao lado do prato.

Meliodas se levantou da mesa caminhando em direção a seus pais.

- Devido ao horário, preciso levar a senhorita Elizabeth para casa. Está tudo bem para vocês? - questionou mantendo sua face neutra.

- Se é assim, estão liberados. - Lillie sorriu amigável, pegando na mão de seu filho e imediatamente levou seu olhar para Elizabeth - Foi um prazer conhecer a minha nora, espero que nós duas possamos nós encontrar mais vezes! - exclamou alegremente.

- O mesmo. - Elizabeth se levantou da cadeira, fazendo uma referência rápida.

- Ho ho. Não precisava disso querida! - falou voltando a olhar para Meliodas - Traga ela para eu ver mais vezes. Está bem querido?

- É claro mãe. - com um sorriso de canto, depositou um beijo na mão fria e gelada de Lillie.

- Ah meu bem, você é um amor. - sorriu alegre.

- Está bem querida, deixe eles ir. Não ver que já está tarde. - Terence comentou tocando no ombro de sua amada.

- Ah, certo, certo. Que bom que lembrou. - disse sem graça - tenham uma boa noite.

- Bem. Vamos Elizabeth? - pegou na cintura da albina, mostrando a porta da saida.

- Sim. Tenham uma boa noite senhor e senhora Salles. - Elizabeth se despediu, logo saindo do cômodo em companhia de Meliodas.

[...]

Meliodas parou o carro em frente ao hotel em que Elizabeth estava hospedada.

- Há... Finalmente. - Elizabeth suspirou se encostando no carro, sentindo o ar congelante entrar em seus pulmões.

- Nem acredito que conseguimos. - Meliodas afirma tirando um cigarro e um esqueiro do bolso de se casaco.

- Retiro tudo que disse, tinha razão quando você falou aquilo dos seus pais. - Elizabeth comentou, tirando o casaco de couro e o colocando sobre o capô do carro.

Meliodas sorriu sacástico e logo disse - O quê? Que são uns egocêntricos do caralho? E odeiam mais do que tudo quando alguém os diz não, e que não passam de uns arrogantes de merda!?

- Acho que posso acrescentar mais algumas coisinhas na lista.. - Elizabeth comentou começando a rir em seguida.

Meliodas deixou uma risada baixa escapar enquanto acendia o cigarro.

- Porra.. - murmurou - Obrigado Eliza. - agradeceu a garota de cabelos platinados em sua frente, com um sorriso amigável.

- É isso que amigos fazem! - tomou o cigarro da mão de Meliodas, o tomando para sí.

- Ei! - exclamou vendo-a colocar em sua boca - Você ao menos já usou isso? - riu surpreso.

*Cof cof*
- Algumas vezes.. - colocou a mão sobre a boca enquanto sua risada saia abafada.

- Idiota, me dá. - pegou o cigarro de volta.

- Preciso ir para casa, combinei de ir amanhã cedo com meu namorado ao parque. - Elizabeth relembrou, pegando o seu celular do bolso do casaco.

- Arg, você ainda tá com aquele bastardo. - agonizou Meliodas - E afinal, quem vai ao parque de manhã?

- Você sabe que eu só continuo com ele  pelo meu tio, se não fosse isso... Tcs.. odeio ter que lembrar. - fechou os olhos sentindo o enjoou correr por seu intestino.

- Você sabe que não tem que seguir as vontades do seu tio ou da sua tia idiota. - Meliodas franziu o cenho preocupado, deixando o cigarro cair no chão e desaparecer sobre a neve.

- Ah... quem se importa? Eu já vou entrar na faculdade mesmo. - exclamou guardando seu celular - Depois disso, posso viver minha vida livremente. - encostou as costas no carro novamente.

- Eu. - exclamou friamente.

- Hm? - virou o rosto encarando o loiro - Como assim? - questionou.

- Eu.. - fez uma pausa - eu me importo com você.

- Não fale besteiras. Você só se importa com o seu próprio nariz. - respondeu - Afinal.. - o olhou de canto - Não foi por isso que pediu para eu fingir ser sua namorada?

- Elizabeth.. - ao tentar se aproximar o som de uma ligação ecoou pela rua vazia.

- Ah merda. - o namorado de Elizabeth estava ligando bem naquele momento.

- Não atende. - Meliodas sugeriu franzindo o cenho.

- Se eu não atender, ele irá ficar irritado. - respondeu, mas antes que atendesse a ligação, Meliodas tomou o celular de sua mão - Meliodas, me devolve.

- Não. - desligou o celular, o guardando em seu bolso.

- Que droga, Meliodas. Me devolve essa porra. - resmungou ficando irritada.

- Ou o quê? - cruzou os braços se aproximando.

- Meu Deus, como você é um idiota me dá essa merda, eu preciso entrar em casa. - se aproximou.

- Para o quê? Você entrar no seu apartamento e ter que ouvir as oito mil reclamações desse babaca? Eu estou te fazendo um favor, Elizabeth. - afirmou com um sorriso sacástico em seus lábios.

- Meliodas.. agh.. - sem notar, seu corpo foi imprensado contra o carro, sendo impossível se soltar - o que tá fazendo?

- Mostrando que existem coisas melhores por aí.. - sorriu malicioso e lentamente seus lábios foram se encontrando, transformando aquilo em um beijo calmo e tentador que acompanhava a brisa fria da madrugada.

Elizabeth afastou Meliodas, e assim, ainda recuperando seu fôlego resmungou - Você é um baita de um filha da pu/tá!

- Descobriu agora? - ironizou com um sorriso satisfeito em seu rosto.

- Babaca. - o puxou pelo casaco, o beijando intensamente.

[...]

- Tem certeza disso? - Meliodas questionou Elizabeth, observando ela desamarrar o laço de seu vestido.

- Sim. - subiu no colo do loiro, que estava sentado na cama.

- Mas estamos sem prot- - foi interrompido por Elizabeth, quando a mesma o agarrou beijando-o.

- Porque não pensar apenas no agora?! Foi você que começou com isso afinal... - afirmou ainda ofegante.

- Bem... - sorriu de lado, agarrando sua cintura.

(Cap teste.
(Espécie de cap. Piloto.

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