My monochrome world

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Ah, que mundo belo. Vejo todas essas cores, vermelho, azul, verde e amarelo. Uma realidade tão clara mas sem sentindo, onde possue criatividade, mas não há um objetivo. Me pergunto: Seria essa uma cópia de uma tela renomada, de maneira monocromática, com feições amedrontadas, com pessoas tão antipáticas? A mais bela das artes não são as pinturas, as toda coloridas, mas sim a estrutura, sendo preto e branco, representando várias vidas. Em meu inferno colorido eu suplico, sussurro e repito: esse é meu último suspiro, o que me faz querer, ainda, o ensurdecedor som de um apito, rangendo meus tímpanos, e me faz suportar minhas chamas infernais, tentando suportar queimaduras matinais.

Eu penso, mas me mantenho, onde fugir não pretendo, mesmo me contradizendo. Eu fecho os olhos, suspiro e logo digo: "não está ardendo". Minto, para mim e para meu amigo, sobre meus olhos quase fechando-se, lutando para não me suprimir, pois tenho uma promessa a cumprir. Posso não ser o melhor, mas tento melhorar, hesitando pensar em tudo, ao mer meu próprio olhar. Onde tudo é tão relativo, te amar me faz repensar, entre respirar ou deixar tudo acabar.

Escrever, desenhar, desdenhar a leitura com meu olhar, é o que busco para me fazer de meu lar, para que em um só lugar não me perca, para que, se eu morrer, em outros locais possa me achar.

Eu não te obrigo a nada sentir por mim, por isso não me olhe assim. Em seus olhos eu via um universo, tão lindo, tão belo. As vezes me pergunto: "o que de errado em me há?" Eu busco viver, coisas incríveis, mas não consigo fazer tudo acontecer. Talvez eu vá perecer antes de te perder. Talvez eu vá te perder antes de morrer. Só saiba que, mesmo se para meu mundo monocromático eu voltar, eu ainda continuarei a te amar, pois não sei como todas emoções negativas lidar. Logo te pergunto o oposto do que sempre perguntei: "Devemos desistir de nós?" Lhe faço perguntas, pelas quais as respostas não sei.