TIMELESS|Caroline sabe que Klaus apenas vem trazendo dor e destruição para a sua vida e a de seus amigos desde que chegou a Mystic Falls. na busca por resolver o grande problema que é o híbrido original, uma grande tarefa é atribuída a Caroline: vol...
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Aquilo queimava. Queimava, queimava muito.
Caroline tinha tido pouca experiência com verbena desde que se transformou. Stefan havia ensinado-a a reconhecer a aparência e o cheiro da planta afim de mante-la longe de si. Mas Caroline tinha ficado tão desesperada que foi impossível notar a mudança no ambiente. A verbena se infiltrava em seus poros como um veneno perigoso. Ela tentou impulsionar seu corpo para pular para fora do buraco, mas estava sentindo tanta dor que não conseguia se empurrar.
Nada até a parede e escalar também não era uma opção. Caroline mau podia se mexer. A verbena havia queimado até o interior de sua boca, e os seus órgãos já estavam fervendo dentro dela. Tudo estava mil vezes mais quente e mais ardoso.
— socorro! Socorro! — ela gritou sentindo a garganta arder com uma gota d'água que entrou.
Que morte horrível ela teria. Nunca soube como terminava o corpo de um vampiro depois de receber tanta verbena, mas agora seria a prova viva, ou melhor, morta. Sua consciência já estava sedendo à dor, e dentro em pouco ela não conseguiria manter os olhos abertos. Boiaria com o rosto para cima com uma bola de carne humana. Apenas a espera de alguém que a enterrasse.
— Caroline! Caroline!
Ela ouviu a voz distante como se fosse um sonho. Caroline levantou o pescoço na direção do sol, seus ouvidos queimados tinham dificuldade de captar a direção do som. Mas ela lutou para abrir a garganta novamente.
— Klaus? Klaus!— ela gritou.
— Caroline, onde você está?!
— aqui!— ela gritou.— aqui!— e tossiu violentamente.
Oh, por favor, chegue logo, chegue logo.
Klaus tinha visto Caroline sair como um raio da casa de Gretchen. Ele ficou esperando do lado de fora até que a viu sair. Irritado com a visível fuga, ele gritou por seu nome como um alerta. E vendo-se totalmente ignorado pela garota, disparou como um loco em seu encalço. Surpreendentemente, Caroline era difícil de se acompanhar. Rápida demais ele demorou para seguir o rastro dela. Aquilo deixou-o irado. Klaus estava a ponto de gritar com raiva quando ouviu os próprios gritos da garota.
Aquilo o pôs em alerta. Os sentidos de Klaus se chacoalharam ao som. E de repente, ele se viu colocando todos os seus sentidos para trabalhar. O vampiro apurou a audição, cheirou o ar. Tudo muito acelerado e ansioso para encontra-la. Até que ele a chamou, e foi respondido. Klaus rumou até onde Caroline o chamara, e a primeira coisa que viu foi o buraco cavado sobre a sombra de uma àrvore. O original se apressou a ir até lá, e arregalou os olhos com a cena.
— Klaus! Tire-me daqui!— Caroline, com o rosto queimado chamou.
O estado em que ela estava era visivelmente crítico. Klaus sentia o cheiro de verbena forte dali de dentro. Ela tinha sido mergulhada em um verdadeiro tanque de veneno. Ainda era um milagre que estivesse consciente. Sabendo o que aconteceria se não agisse logo, Klaus começou a maquinar o que fazer. Não podia simplesmente entrar no poço e tira-la dali. Era um original, mas com toda a certeza seria queimado pela água. Também não haviam outras pessoas disponíveis para puxa-la. Ele teria de usar do que tinha a disposição para tira-la dali.
