ALERTA! esse capítulo pode conter gatilhos, por parte da maraisa.
Mas é a partir daqui que elas vão se aproximar mais, e se desenvolverem.
_________________________________________- UHUULL! – Grito na ponta do iate que tínhamos alugado, Marília comandava o veículo, enquanto eu bebia todas. – Ai está ótimo! Pode parar aqui! – Digo. Olhamos ao redor e tudo o que víamos era água por todos os lados.
- Isso é loucura! – Diz ao sentar na frente do iate.
- Cala a boca e bebe! – Elevo a garrafa de chope que está em sua mão.
Ficamos em silêncio apenas observando o mar infinito à nossa frente até que Marília começa a falar.
- Deveria ser fácil... – A olho. – Esquecer tudo e viver cada dia feliz. Realizar todos os desejos, como se fosse o último dia. – Voltamos a olhar para frente.
- Mas a vida sempre interfere. – Mesmo sem olhá-la, sinto que ela me olhava, me viro e sorrio para ela. Levanto e vou até a parte superior do iate onde tinha alguns papéis e uma caneta.
- Toma, escreve! – Lhe entrego.
- Escrever o que? - O que você disse “ Viva cada dia como se fosse o último.”
- Por quê? – Solta um muxoxo.
- Apenas escreva! – Após ela terminar, pego o papel de sua mão, enrolo e coloco dentro de uma garrafa vazia de vinho. Fecho com a rolha e me levanto.
- Eu espero que alguém sem razão para viver, encontre isto e eu desejo que não haja ninguém assim!
– Jogo a garrafa no mar e fico observando ela ir para longe.
- Profundo isso.
- Okay! Vamos colocar nossos biquínis e cair na água! – Saio de perto dela. – Ei, onde está nossa bolsa com as roupas de banho?
- Eu sinto muito, mas eu esqueci a bolsa no cais.
- O que? Ah, não Marília!
- Sinto muito, mas vamos voltar. – Ela começa andar e pela cara eu sabia que ela tinha feito de propósito.
- Espere um minuto! Nós não vamos a lugar algum, mas como vamos nadar sem nossas roupas de banho? – Ela começa a sorrir.
– Na verdade eu posso.
- É? Como? – Ela começa a abrir o casaco e se despir. Até ficar de sutiã preto e uma cueca box. – Você usa cueca?
- Prefiro! – Pega o cós do tecido e estala na cintura. – São mais confortáveis. Ela passa as mãos pelos braços provavelmente pelo frio.
- Você tem um corpo muito bonito, Mendonça! – E não estou mentindo.
- Tá, mas agora é sua vez! – Ela sorri.
- Eu não vou tirar minha roupas! – O sorriso que estava em seu rosto se desfaz e ela revira os olhos. – Eu não sou sem-vergonha como você.
- Eu sou “sem-vergonha”?
- Sim!
- Não há ninguém em um raio mínimo de dez quilômetros para ver você. – Levanto as sobrancelhas. – Olha, eu não estou interessada em ver você se despir.
- Ei! Cuidado com o que diz!
- E o que você quer que eu diga? Que quero ver você tirando as roupas, mas posso me controlar?! – Empurro-a com os ombros e vou para ponta do iate.
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uma vida em vinte dias.
Romansa| ADAPTAÇÃO MALILA | O que pode acontecer quando duas estranhas decidem se jogar de uma ponte no mesmo dia e na mesma hora? Carla Maraisa, residente de San Francisco que teve um relacionamento fracassado. Marília Mendonça, empresária falida de N...