Olá meus amores! Como vocês estão se sentindo hoje? Espero que estejam bem, mas caso contrário, desejo minhas sinceras melhoras. Antes de iniciarmos nossa história, gostaria de alertar a vocês que ela foi criada com o objetivo de desabafar TUDO aquilo que sinto durante alguns dias da minha vida. Se não se sentir confortável com o conteúdo, pare a leitura. Vocês foram avisados, agora sentem-se no sofá e boa leitura!
"Plim Plim Plim*
Era o único som que ecoava no ambiente, que vinha da minha própria cama.
— Onde você se enfiou celular? - era a única coisa que eu estava pensando naquele momento. Com os olhos fechados, permaneci na procura dele, minhas mãos começaram a passear na cama, dando tapas uma vez ou outra na esperança de encontrá-lo e colocar no silencioso.
Lá estava ele, no canto da minha cama tocando aquele maldito alarme que me arrependo de ter ativado. Ao pegar o celular e colocar a senha, o brilho estava tão forte que pensei que meus olhos fossem ser queimados naquele momento, mas que bom que nada disso aconteceu, não é mesmo?
— Bom dia! Empolgada para conhecer a sua nova escola?
Essa foi a primeira mensagem que eu li. Era de Nejire, minha prima que, nesse dia, estava animada para me apresentar a nova escola.
— Na medida do possível, estou colocando um sorriso em meu rosto para conhecer um lugar onde estarei presa e propensa a estudar e usar minha individualidade - enviei a mensagem para a garota e travando o celular.
Com a maior preguiça e sem vontade nenhuma, me sento na cama e me olho no espelho. "Pra que caralhos eu preciso estar perfeita para conhecer uma escola onde só terão mimados querendo se tornar os melhores super-heróis?", era o pensamento que estava ecoando desde a noite passada. Mas essas são as regras, não? Eu já poderia estar sendo uma protagonista de séries americanas escolares, onde sempre tem aquele aluno novo que vai se enturmando com as pessoas da escola e formando uma história cafona de amor a adolescência. O que isso tem que legal? Pra mim isso tudo é ridículo.
— S/N! O café está na mesa!
— Tô indo mãe! - me levantei em poucos segundos, coloquei aquele uniforme que definitivamente era uma roupa social, contendo até uma gravata de brinde. As pessoas não sentem calor nessa roupa? E nas aulas de educação física? Ninguém fala nada sobre esses uniformes cafonas?Meus pensamentos foram dispersados ao ouvir novamente minha mãe me chamar. Desci as escadas na procura da maior. Ela estava organizando a mesa do café. Os pratos estavam em frente as cadeiras e talheres organizados. Ao adentrar na cozinha, olhei para a maior.
— Bom dia. - me sentei rapidamente e comecei a preparar o meu café.
— Como está se sentindo hoje? Ansiosa para conhecer a escola?
— Sei lá, acho que vai ser a mesma coisa de sempre - Pego uma torrada e coloco em minha boca.
— O que seria a "mesma coisa de sempre"? - Minha mãe perguntou, olhando pra mim e tomando mais um gole de seu café expresso.
— Ah... Só será mais um dia normal como todos os outros. - Encaro a mais velha, vendo que seu olhar expressava seriedade e preocupação.
— Até com escola nova, seu humor permanece o mesmo de sempre - Isso era algo que eu odiava ter que escutar em quase todas as mudanças que tivéramos feito até chegamos onde estamos, Tokyo.
— Tá, tá, isso é o de menos. Vou me atrasar se continuar aqui, vou indo. - Me levanto da mesa e em uma pequena velocidade, vou para a sala e pego minha mala que já estava arrumada. — Até mais tarde mãe!
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Dias Nublados
ActionDias Nublados são complicados A cada minuto que se passa Sua existência se assemelha a cadeados Quando você observa, você ultrapassa Lágrimas escorrem de seu rosto Sentimentos se acumulam dentro de si Já descartou? Aquele cara era escroto Sua...