Dia um
Celular desperta, minha cabeça dói, as lembranças dela me vêm a cabeça, e a falta dela me atinge assim como nos outros dias, você vai fazer muita falta prima, mais eu vou me vingar.
Durante a noite depois de alguma garrafas de whisky senti a necessidade extrema de me vingar, meu pai me disse uma frase uma vez mais eu nunca acreditei ou levei a sério hoje eu sei que é realmente e verdadeira: "Se vingar e melhor do que qualquer outro sentimento".
Assim que saio pelo portão vejo uma moto parada e um garoto encostado mexendo no celular, assim que me aproximo meu celular toca, puxo ele do bolso, pitbull, aparece na tela, respiro fundo e taco meu celular na parede do beco mais próximo, observo atentamente o celular bater na superfície dura e virar milhares de pedaços, respiro fundo.
Você só sofre, se você permitir.
O garoto me olha assustado e eu me aproximo, ele me entrega o radinho sem falar nada e eu o encaro por um tempo, aparenta ter no máximo 15 anos, puxo minha carteira do bolso e encaro ele.
— Ai tu não é envolvido não né moleque? — Ele balança a cabeça cabeça negação.
— Não tia, tio Dg me deu uma meta pra trazer isso pra ti, ele não me deixa entrar nessa nem por reza — Dou um sorriso de lado, e tiro uma nota de cem do bolso e entrego ele.
— Vai lá moleque, e escuta teu tio — ele ri e sai feliz da vida enfiando a nota no bolso, dou partida e demoro um tempo até encontrar a boca principal, ele tá lá parado acendendo um cigarro. Me encara assim que desço da moto.
— Fala ai — Digo fazendo o toque com ele e encostando na pilastra, o céu sinza, respiro fundo, e encaro ele.
— Grego falou pra tu aguentar um tempo sozinha porque não conseguiu ninguém pra ir pras missões contigo — Respiro fundo, e assinto — Quanto aos assaltos a gente resolveu da um tempo, não sei quando vamos voltar, e a lista que te passei ontem você precisa armar um plano pra pegar eles, fique a vontade pra montar seu time de vapores, são pessoas difíceis de pegar — Assinto outra vez ouvindo tudo atentamente — Tem alguns vapores treinando lá na quadra que dá pra matinha, caso queira ir lá ver, fica a vontade pra da sua opinião e pode dizer no que devem melhorar, vou pedir pro Dude te acompanhar por enquanto, tem um carinha no micro-ondas só esperando por ti pra ter o que merece, grego já mandou avisar que quer ele morto. E melhor começar logo baronesa, seu dia vai ser longo.
Assinto mais uma vez, não tenho que dizer, pra falar a verdade trabalhar agora vai ser a melhor coisa que eu vou poder fazer na minha vida, e talvez, só talvez eu aprenda a desligar minhas emoções assim como o senhor Vandamme.
Trepo na minha moto e o primeiro lugar em que paro e o barraquinho do micro ondas, já vejo alguns vapores na porta, eles desviam o olhar assim que passo, pelo visto já sabem quem sou, o provavelmente o que sou capaz de fazer.
Entro no lugar vendo que havia apenas um cômodo, tinha um cara amarrado apenas e outro que comia um salgadinho enquanto encarava o outro amarrado, assim que ele me vê coloca o pacote de biscoito na mesa e passa a mão na bermuda e estica para mim, não aperto.
Não confie em ninguém, todos tem uma segunda cara. Ele afasta a mão e eu Encaro o cara amarrado que me olhava sem entender.
— Uma mulher? — Ele diz e eu respiro fundo, mesmo que não devesse já me acostumei ao ouvir isso, meu peito se aperta, Imperatriz sempre arrumava briga com alguem por causa disso, meu sangue ferve, uma mulher? Agora você vai ver do essa mulher e capaz.
— Pergunta errada meu amigo — O mesmo cara diz se sentando na cadeira e pegando de volta o salgadinho — Eu se fosse você dava um jeito de me ajoelhar e pedir clemência — observo o cara por um tempo, olho para mesa e tinhas algumas facas e tesouras, e vários outros objetos cortantes.
— Ficha? — Encaro o menor do salgadinho que chupa os dedos e me encara.
— Além de x9? Bateu na mina e quase matou uma criança só por ter pisado no pé desse ridículo — Encaro o rapaz com um sorriso de lado.
— Pensando bem, e melhor nem pedir clemência jão, tua carona pro inferno já tá aqui, e eu vou ser tua motorista filha da puta — Pego uma um bisturi e uma garrafa de álcool — Ai menor tem como pendurar esse filha da puta pelos braços não? — Ele assente e se levanta pegando uma corrente e colocando nos pulsos dele, ele puxa a corrente deixando o filha da puta esticado na parede preso apenas pelos braços.
Coloco a mão no peito dele e o vejo arregalar os olhos, dou uma gargalhada, e pai, aprendi de primeira, espero que esteja orgulhoso.
Rasgo a camisa dele com o bisturi e começo, toco com o mesmo entre os peitos do idiota, que grita de dor assim que abro o mesmo ao meio até o umbigo, vejo sangue jorrar, minhas roupas ficam totalmente sujas de sangue, o sorriso não some do meu rosto, jogo o álcool.
Ele grita...
— Puxa mais — O menor do salgadinho me encara sem entender — Puxa a porra da corrente, estica esse filha da puta até ele partir no meio tio, tá surdo caralho — Ele corre e faz o que eu faço enquanto o outro grita de dor, me aproximo bem do rosto dele — Vai ficar de exemplo nesse caralho, e bom saber que filho de peixinho peixinho é, é acredite eu sou dez vezes pior que o meu pai.
Passo o bisturi pelo seu rosto, afundando bem o bisturi em sua bochecha, vendo a lâmina atravessar a carne dele e ficar visível dentro de sua boca, vejo a perfeitamente enquanto ele grita.
Animais selvagens matam por necessidades, você nunca verá nenhum deles matando para se sentir bem ou por diversão, o homem é a única especie que a tortura e a morte um de seus semelhantes são divertidas para si.
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Baronesa |Trilogia família do poder Vol 2
Fiksi Remaja📍𝑭𝒂𝒗𝒆𝒍𝒂 𝒅𝒂 𝑹𝒐𝒄𝒊𝒏𝒉𝒂 - 𝑹𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝑱𝒂𝒏𝒆𝒊𝒓𝒐 As ruas me ensinaram a ser o mais forte possivel... Nao chorar por bobagem... Enfrentar o sofrimento com coragem... Vivendo,sofrendo e morrendo... Mas sempre lutando em busca do ouro...