O que poderia dar errado quando a Elite de uma das escolas mais renomadas da Coréia é acusada de assassinar um aluno?
Em meio ao caos das investigações, os suspeitos precisam provar sua inocência se quiserem voltar à suas vidas novamente, enfrentar...
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A voz de Jeno não soou gentil como de costume, havia apreensão e ele estava sério, assim como sua expressão também demonstrava. Taeyong nunca pensou que de tantas maneiras diferentes do Na se declarar para Jeno, essa seria justamente a que estaria presenciando.
Internamente pedia para que tudo ficasse bem, não queria que os dois amigos se afastassem, não depois de tantas coisas. Acabar assim seria como derrubar uma pedra de dominó enfileirada. Se um caísse, levaria todos consigo.
— Acho que precisam conversar sozinhos. — acariciou as costas de Jaemin, tentando passar confiança.
Taeyong saiu do cômodo, deixando um clima pesado pairando no ar, seguiu diretamente para seu quarto, na espera de que nada ruim acontecesse entre os dois que ficaram.
Ao abrir a porta, deparou-se com Yoon-oh deitado em sua cama vestindo roupas de banho.
— O que está fazendo aí? — tentou sorrir para que não ficasse tão explícito sua preocupação. No entanto, mesmo com seu esforço, Jaehyun percebeu a mudança de humor do Lee, algo estava rondando seus pensamentos, ele tinha certeza.
— Os meninos estão esperando para entrarmos na piscina, vim chamar você — se sentou, observando a face preocupada do outro — Vai me dizer o que aconteceu ou quer que eu descubra sozinho?
— C-como? Tsc... — soltou um riso nervoso — Não aconteceu nada. E se me der licença, preciso tomar um banho, caí na grama enquanto arrumava as coisas. — fez menção de entrar no banheiro.
Yoon-oh ficou de pé no minuto seguinte, aproximando-se cada vez mais do Lee, o deixando sem saída.
— Vou te dar uma chance para pensar em uma desculpa menos pior, estarei aqui quando terminar.
Taeyong se via encurralado e tinha apenas duas opções: pular a janela do banheiro e fugir de Yoon-oh ou ficar e encarar os olhos penetrantes do garoto que namorava.
E, sendo sincero, pular janelas não era seu hobby favorito, tinha feito aquilo vezes demais no período de um mês, mais uma e passaria a considerar-se um fugitivo fajuto. Então, reunindo toda coragem que tinha dentro de si, o loiro abriu a porta, vestindo peças parecidas com as do Jung, que estava sentado na cama.
— Jae... — tentou desconversar, chamando pelo outro com uma voz carinhosa — Sabe o que é? Tenho pensado sobre alugar um parque aquático, acho que seria bom para passarmos as férias de verão. — sentiu vontade de bater na própria cabeça, não podia ter dado uma desculpa melhor?
