Tudo corria bem na vida de Jeon Jungkook. Uma casa para morar, emprego estável e um amigo para se divertir nos finais de semana.
Mas nem tudo são flores, e Jungkook percebeu isso quando recebeu sua demissão.
Agora ele estava sem emprego, sem dinh...
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Sabe aquele momento onde alcançamos o pico de euforia, fazendo com que o sorriso não desapareça tão facilmente do nosso rosto? Era assim que Jungkook se sentia naquele momento ao receber a notícia que tanto esperava: uma semana inteirinha de folga para ir visitar sua família.
— Muito obrigado, senhor Park! Prometo que irei recompensá-lo com um excelente trabalho quando voltar.
O garoto se curvou diversas vezes, agradecido, para o homem sentado na poltrona à sua frente, fazendo-o sorrir.
— Não pense em trabalho durante esses dias, okay? Aproveite para matar a saudade de sua família.
— Farei isso. — Jeon ainda carregava um enorme sorriso no rosto — Muito obrigado mesmo, meu pai vai ficar muito feliz ao saber.
— Então vai lá avisá-lo!
— Posso ir mesmo? — Chung-hee balançou a cabeça em concordância — Certo, estou indo. Com licença.
O homem soltou uma pequena risada ao observar o garoto de cabelos negros correr em disparada para o quintal.
Uma vaga lembrança do seu filho brincando de jogar futebol com Jungkook invadiu seus pensamentos, trazendo de volta a pequena sensação de alegria que sentia nas breves partidas durante os sábados à tarde.
— Pai. — Jimin o chamou, tirando-o de seus devaneios — No que o senhor está pensando?
O Senhor Park virou o rosto em direção à escadaria, avistando o loiro descendo calmamente e indo em sua direção.
— Nada demais, meu filho.
Jimin se sentou no enorme sofá e ficou encarando o pai, esperando para que ele se pronunciasse sobre o assunto que tiveram a alguns dias. Chung-hee enfiou a mão no bolso da calça e entregou um papel para ele.
— Tudo que você precisa está aí. Dia de ida e volta, o lugar e até mesmo o horário. — O senhor de cabelos quase grisalhos se curvou, tentando ficar mais próximo do filho — Você tem certeza de que quer isso?
— Tenho, pai. — Ele baixou o olhar para o pequeno papel em suas mãos — Não se preocupe, nada de mal vai acontecer.
— Filho, você precisa voltar antes desse último horário. Sabe o que pode acontecer se você acabar se atrasando, não é?
— Eu sei, por isso vou colocar o despertador para tocar, assim não vou perder o horário. — Jimin puxou o celular do bolso e começou a mexer, virando a tela para o pai segundos depois — Pronto, olha só.
— Se cuida, okay? E me avisa quando você estiver vindo.
— Pode deixar, não vou esquecer nadinha do que prometi e nem do que o senhor está me pedindo.
