📜 7- Sentimento estranho

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No outro dia, Hiruzen acordou cedo e foi fazer sua higiene. Quando chegou na cozinha, Nonô já havia preparado o desjejum. Ela fizera arroz, missoshiro, com legumes e tamagoyaki. Tinha também um yaki manju pra cada. Além do chá

- Ohayō, Nonô! - disse ainda admirando a mesa posta - Desse jeito quem vai ficar mal acostumado sou eu! - riu o mais velho.

- Imagina! Estou morando com vocês e meu filho está sendo muito bem tratado! Tudo o que eu fizer será pouco para agradecer.

Kabuto entrou na cozinha, junto com Orochimaru, que esfregava os olhos ainda com sono. Os dois haviam ficado até bem tarde, desenhando após a conversa com Akai Yoru. Nonô ficara encantada com o dragão. Kabuto teve medo no primeiro momento, mas depois se soltou. Falou mais com Akai Yoru do que falara o dia todo. Nonô fizera o pacto para que Akai Yoru cuidasse e protegesse seu filho por sete anos, como os pais de Orochimaru. E o menino decidira aprender magia também.

- Bom dia, meninos! - disse Hiruzen - Não vou deixá-los mais dormir tão tarde! Vocês são crianças e precisam dormir para crescer, não é Nonô?

- Sim. Hiruzen tem razão. Ontem foi um dia especial. Agora venham comer, antes que esfrie.

Tomaram o desjejum, lavaram a louça e depois foram com Hiruzen buscar as crianças de Gantetsu.

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- Ohayo, Gantetsu! - comprimentou Hiruzen- Os meninos estão prontos?

- Sim. Estavam aqui agorinha mesmo! - chamou - Akio? Seiko? Hikari? Hiruzen chegou!

Os três vieram correndo dos fundos, seguidos dos quatro menores. A pequena Naomi correu e abraçou Kabuto, que retribuiu o abraço e sorriu para ela. Todos se admiraram e acharam fofa a interação. Menos Orochimaru, que, apesar de ninguém perceber, ficou emburrado.

- Parece que você fez uma amiga, Kabuto - disse Gantetsu - Ela nunca abraçou ninguém assim.

O menino corou e deu um inicio de um sorriso, que morreu antes de se formar ao ver a cara que Orochimaru fazia. E só ele notou.

Gantetsu fez recomendações aos três, falando sobre se comportar e avisando que no final da tarde iriam lá jantar e voltariam juntos. Depois virou-se para Hiruzen e disse:

- Se eles derem trabalho, pode me contar!

- Fique tranquilo! Seus filhos são bons meninos. Sayonara, amigo - despediu-se de Gantetsu e virando-se para as crianças, chamou - Vamos?

Os três meninos fizeram várias perguntas a Hiruzen. Kabuto tentava conversar com Orochimaru, mas este o ignorava.

Quando chegaram, encontraram Nonô costurando na engawa, perto da porta.

- Que crianças lindas! - disse ela deixando a costura e se levantando - Olá, me chamo Nonô e sou a mãe de Kabuto.

- Nós somos filhos do Gantetsu e nos chamamos Akio - disse o mais velho e foi apontando para cada irmão, para que dissesse seu nome - Seiko e Hikari - falaram os dois

- Preparei uns docinhos pra vocês - Então, mostrou ao lado dela, uma cesta coberta por um pano bonito. Lá continha vários wagashi coloridos. Deu um pra cada. Akio guardava o dele numa bolsinha de pano que carregava pendurada - Por que está guardando? - perguntou ela

- É pra dar pr'os meus irmãos. Meu pai não sabe fazer e esse doce custa caro - respondeu envergonhado

- Não se preocupe. Eu guardo alguns para os seus irmãos menores. Pode comer o seu - ela disse com doçura

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