Cap 8

1.3K 96 15
                                        

Logo a minha salvadora chegou com a água, tentei me acalmar e tomei a água toda que estava no copo, depois o botando em cima da mesinha a minha frente. Eu nunca tive uma sensação dessas antes, eu já ouvi falar que essas coisas ou sei lá como deve se chamar, são mais pra um aviso ou AAA eu não sei explicar, eu só sei que algo ruim vai acontecer, mas eu não sei com quem ou o que. Eu odiava não ter controle das coisas, isso me deixava com raiva e com vontade de socar todos e tudo que eu via pela frente.

Depois de uns minutos me acalmando, eu me recomponho e vou até o lugar da gravação que era a casa da Sol pra fazer a cena. A cena era assim;

Finalmente o pai de Sol deu as caras, depois de praticamente 1 anos inteiro.E eles estão discutindo.

- VOCÊ NÃO ENTENDE. EU PODIA MORRER SE ELES ME VISSEM AQUI.

- FODA- SE, VOCÊ NUNCA ESTEVE AQUI PRA MIM E AGORA VOCÊ QUER MANDAR NA MIMHA VIDA DIZENDO O QUE EU POSSO FAZER OU NÃO POSSO? ISSO É UM TIPO DE BRINCADEIRA NÉ, POR ANOS, EU ESPEREI QUE VOCÊ MUDASSE,  QUE VOCÊ VIRASSE UM PAI DECENTE, E QUE VOCÊ ME DESSE MAIS ATENÇÃO COMO QUALQUER OUTRO PAI FAZ, mas não..- nessa hora eu já não estava atuando, eu praticamente tava falando a verdade, lágrimas grossas escorriam pela minha bochecha.

Nessa hora Rogers que era o pai de Sol, a bate deixando uma marca vermelha em seu rosto. E assim foi quase a noite toda, eles brigando e Rogers a batendo com coisas e tal.

Diretor- CORTA, foi ótimo Helen, pode descansar um pouco, depois fazemos mais.

Eu estava exausta. Eu enxuguei minhas lágrimas, tentando não derramar mais ainda. E fui pra o meu camarim. Meu rosto estava todo vermelho e com sangue falso e algumas partes. Teve um dia que eu até esqueci que eu tava com uns machucados falsos no rosto, quando eu me olhei no espelho me assustei, de tão bem feito.

Fiquei no ser até as 8 horas da noite, o dia foi longo e cansativo, fui no carro com javon e o pai dele mesmo.
O caminho todo foi silencioso, não tanto, pois as musicas que passavam na rádio não deixavam.

Assim que chegamos em casa, fui pro quarto da Jayla e eu não sei, eu só queria chorar. Então foi o que eu fiz. Jayla que estava no quarto veio correndo me abraçar.

- O que ouvi minha linda?- Ela me abraçava com tanta força que podia quebrar meus ossos uma hora. Mas eu não estava ligando. Eu só queria ficar ali. Quieta. Até esse sentimento ruim passar.

Aos pouco eu fui me acalmando. E expliquei pra Jayla, que não estava muito bem.

- Eu acho que vai acontecer alguma coisa com eles Jayla. Eles não respondem às minhas mensagens dês de que eles chegaram lá.

- Calma. Ele só devem estar ocupados, você sabe como eles são.- Ela estava certa.

- Sim, você tem razão.- Alguém bate na porta, nos duas olhamos pro local.

Jaden aparece com javon atrás, o que que diabos eles queriam.

- O que vocês querem?- Jayla pergunta.

- a gente veio fazer uma live, querem participar?- jaden propõem, mas assim que vê que eu não estou muito bem ele muda seu rosto pra uma feição preocupada.- o que aconteceu?

- Não é nada demais, besteira.- respondo dando um sorriso, o sorriso mais sincero que eu tinha naquela hora.

- Não sei se acredito em você, mas você vai se distrair comigo e com o javon.

- E eu?- Jayla pergunta indginada.

- Voce Não, você é chata- Jaden da uma risada de brincalhão e apoia o celular na mesinha que tinha lá.

Jaden ficou a live toda fazendo gracinhas tentando me animar, achei muito fofo da parte dele. Javon e eu tivemos uma conversa longo, muito longa.

- Mas você tem sotaque britânico.- Insisto.

- Mano, não tenho- ele nega e nega todas as vezes.

.
.
.
Continua...

 Enemies to loversOnde histórias criam vida. Descubra agora