Damaged Goods | Dramione

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Ela continuou olhando para as luzes roxas do feitiço de diagnóstico dançando sobre o corpo de Hobson.

— O que exatamente aconteceu com ele? — Ela perguntou, ainda percebendo o dano insondável que seu corpo havia sofrido.

Malfoy estalou o pescoço. — Tecnicamente, isso está acima do seu salário - espere aí, isso ainda se aplica mesmo que você não esteja sendo paga? — Ele sorriu para ela.

— Você me obrigou a fazer tudo isso e nem vai me contar o que está acontecendo?

— Já que você fez um voto inquebrável e não pode contar a ninguém de qualquer maneira, abrirei uma exceção para você. — Ele tomou outro gole do cabo do uísque. — Os Comensais da Morte têm aparecido mortos. Toda vez eles morrem de algo como um ataque cardíaco. Uma convulsão. Aneurisma. Mas parecia coincidência demais. Muito aleatório. As taxas de mortalidade dos Comensais da Morte aumentaram em 180%, você sabia?

Ela balançou a cabeça.

— Claro que não. Acontece que, depois da guerra, o ministério realmente não se importava com os Comensais da Morte. Somos permitidos na sociedade, mas não é uma questão de perdoar e esquecer, não é?

— Se o ministério souber disso, certamente ajudará. Não é por isso que estamos aqui?

Ele sorriu. — Ah, sim, você acha que estamos em uma instalação ministerial.

Eles não estavam? Seus olhos examinaram o laboratório quase incrédulos. — Então onde estamos?

— Mansão Malfoy. Bem, no porão da propriedade. Meu pai construiu isso como um quarto do pânico.

— O ministério sabe sobre Hobson?

Ele assentiu. — Ele teve um funeral e tudo mais.

Ela olhou para o corpo sobre a mesa. — Eles sabem que o túmulo dele está vazio?

Malfoy cruzou uma perna sobre a outra elegantemente. — O que você acha, Granger?

Em que ela se envolveu? De repente, usar magia em alguns estudantes parecia inofensivo. Ser expulsa de Hogwarts foi um passeio no parque comparado a desafiar o Ministério. Ela engoliu em seco.

— Aqui, parece que você precisa — Malfoy passou a garrafa de uísque para ela.

Ela ficou olhando para ele por um longo tempo e queria dizer muitas coisas. Bastardo arrogante. Nenhuma preocupação com os outros. Nunca lhe ocorreu que ela não queria se envolver em atividades criminosas, desobedecendo ao Ministério? Ela poderia acabar em Azkaban.

Ele riu. — Alguém já lhe disse que você fica adorável quando está furiosa?

Havia apenas um problema com tudo isso. Agora que ela tinha visto o exame, ela estava curiosa demais para ver o que causou essas mortes misteriosas. A julgar pelo olhar triunfante em seus olhos, Malfoy sabia que ela estava intrigada demais para dizer não. Isso se ela pudesse dizer não. Se Snape não a tivesse feito fazer um voto inquebrável.

Ela arrancou a garrafa da mão dele com raiva. — Você é um idiota.

— Já me disseram.

Sua garganta queimou por causa da bebida, mas ela se forçou a tomar um gole maior antes de devolver a garrafa para ele.

— Você sabe o que é isso? — Ela perguntou, olhando para a escuridão que penetrava no exame de Hobson.

— Granger, se soubéssemos, você não estaria aqui. Até agora, era apenas um palpite.

— O que acontece se você fizer uma autópsia trouxa neles?

— Você quer dizer quando você abre os corpos?