Alfonso: Pa-pai. Fala, papai. — Disse, deitado de barriga pra cima, com o menino deitado em sua barriga. Adorava brincar com Nate, perdia horas nisso, e era o preferido do menino.
Nate: Da-dai. — Repetiu, orgulhoso.
Alfonso: Não, pa-pai. — Tentou, e Grace sorriu, recolhendo as coisas do almoço.
Grace: Ande, deixe o menino brincar em paz e venha me ajudar. — Disse, achando graça.
Alfonso: Ok, mas vá treinando. — Disse ao filho, colocando-o no tapete junto a Claire.
Semanas haviam se passado desde o aniversário de Nate, se convertendo em meses. A paz se instalara de novo, parecia tudo bem. Anahí continuava apagada, os cabelos agora em seu tamanho original caindo pelos ombros: A bela adormecida em pessoa. Não vira os primeiros passos do filho, não o vira aprender a falar... Não vira nada nos últimos 2 anos e meio. Alfonso conseguia tocar a vida agora, mais calmamente. Porém, nem todos tinham o mesmo plano.
Jennifer se aproximou dos bebês brincando. Havia escurecido o cabelo, trocando o loiro escuro por um castanho achocolatado que lembrava muito o tom do cabelo de Anahí. Ela se sentou ao lado dos meninos: Clair ensinava Nate a montar bloquinhos, e brincou com eles um bom tempo.
Jennifer: Vamos, diz pra mim: Mamãe. — Ensinou. Nate olhou, em duvida — Vamos, meu bem, fala: Ma-mãe.
Nate estava confuso. Alfonso mostrara a mulher que dormia a ele anteriormente, e varias vezes depois, e disse pra chamá-la de mamãe. Ele levou uma mãozinha a boca, indeciso, então engatinhou até uma mesinha do lado do sofá. Jennifer olhou, confusa e achando graça, até que o menino apanhou um porta retrato e voltou. Era uma foto de Anahí e Alfonso.
Nate: Bãe. — Mostrou, todo fofinho, oferecendo o porta retrato a Jennifer, que não pegou, de cara feia — Babãe. — Insistiu, e Jennifer tomou o porta retrato.
Jennifer: Não, Nathaniel, ela não, eu. — Corrigiu, impaciente, desprezando o porta retrato — Vamos, diz pra mim: Mamãe. — Nate continuou confuso.
Madison: Mas é muita descaração. — Disse, parada no pé da escada, parecendo enojada. — Venha, Clair. — Disse, oferecendo a mão, e a menina levantou, indo até a mãe, que a carregou.
Kristen: "Titia", Nate. — Ensinou, indo apanhar o menino.
Nate: Dia. — Disse, satisfeito.
Kristen: Você pode se fazer de doce, de prestativa, mas não vai tomar o filho dela. Não na minha jurisdição. — Disse, tirando o menino de perto.
Jennifer: Dela quem? Da morta? — Perguntou, debochada, subindo pro sofá.
Madison: Morta que pelo visto você resolveu imitar. — Replicou mais uma vez, olhando o cabelo da outra. Madison foi a que mais se irritou com aquilo — Não vai assumir o lugar dela. Nem pense.
Jennifer: Não é como se fosse um trabalho muito grande. Fazem quase três anos que ela está naquela cama. — Apesar de Alfonso não ter caído nas mãos dela ainda, mas não falou isso em voz alta.
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Enquanto Você Dormia (Efeito Borboleta - Livro 2)
ФанфикTRAILER OFICIAL: https://youtu.be/Um7zO-MwLKw Quando você é enganado, traído e machucado a certo ponto, só existem duas opções: Esquecer e perdoar, ou esperar o momento e a hora certa de se vingar. Essa não é uma história sobre perdão. "O bater das...