Capitulo 11

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Nate ria, jogando pão pros patos. Era algo normal no central park — As pessoas iam alimentar o patos por distração. Alguns paparazzi tiravam fotos, vendo Alfonso sentado observando o menino risonho, que após alimentar tentava pegar os patos, mas não incomodavam. Ele não era nenhum tipo de celebridade — só era o mega magnata que mandava em maior parte do país.


Alfonso: Nate? — Nate olhou, risonho — Venha aqui, quero conversar com você. — O menino jogou o ultimo pedaço de pão e veio, todo bonitinho, os cabelos lisos balançando no vento do inverno, uma replica do pai bonitão.


Nate: Pronto. — Disse, limpando os farelos da mão na calça.


Alfonso: É sobre a sua mãe. — O menino o olhou, os olhos incrivelmente parecidos com Anahí (principalmente que agora ambos tinham uma inocência encantadora), esperando — Ela está doente. — Rodeou.


Nate: Ela acordou? — Se precipitou, ansioso. Alfonso suspirou.


Alfonso: Acordou, mas... — O menino pulou do colo dele, puxando-o pela mão — Nate!


Nate: Me deixe ver ela! Por favor, papai, eu quero ver ela! — Insistiu, pequenininho, tentando fazer Alfonso levantar.


Alfonso: Filho, vem aqui. — O menino voltou, frustrado — Você senta e ouve tudo que eu tenho pra te contar. No final, te levo pra ver ela. Trato?


Nate olhou, insatisfeito, mas balançou a cabeça, resignado, e se sentou, com uma falsa paciência evidente. Alfonso sorriu de canto.


Alfonso: Sua mãe está doente. Ela precisa que nós dois, você e eu, cuidemos dela. — Nate olhou, preocupado.


Nate: Ela tomou injeção? — Perguntou, parecendo aflito.


Alfonso: Varias. — Admitiu. Nate torceu as mãos, tristonho — Mas se nós cuidarmos dela ela não vai precisar mais. 


Nate: O que ela tem? — Perguntou, e Alfonso hesitou por um instante. Era agora.

Alfonso: Ela não se lembra de nada, filho. — Nate franziu o cenho — Não sabe como comer, como andar, não se lembra de onde moramos, não se lembra de mim... Ou de você. — Disse, cauteloso. — Ela não se lembra de nada.

Nate ficou muito quieto. O peito de Alfonso doía ao ver o menino naquela situação. Sabia que esperava, todos esses anos, que quando a mãe acordasse o desse amor e carinho como Madison fazia com Clair. A idéia de que ela não sabia quem era ele o chocara.


Nate: Ela esqueceu de mim? — Perguntou, os olhos tristes, parecendo magoado. Alfonso se adiantou, se agachando na frente do filho, que estava sentado no banco do parque.


Alfonso: Não foi por querer. Ela não se lembra de mim também. Nem da tia Mad, ou a Kris, ou ninguém. Ela não lembra nada. — O menino continuou abalado.


Nate: Ela não quer ser minha mãe? — Perguntou, olhando as mãos, e parecia a beira do choro. Alfonso quase entrou em pânico, exasperado. Estava doendo nele.

Enquanto Você Dormia (Efeito Borboleta - Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora