Capítulo 5

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a manha estava calma e tranquila, conseguia ouvir até os sons de pássaros, os raios de sol que se desvencilhavam das nuvens e clareava o dia estava deixando tudo colorido, o sorriso no meu rosto ao fazer meu café da manhã não saia por nada, perdi a conta de quantas vezes me peguei pensando nele. disse para mim mesma que o dia de hoje seria perfeito, eu iria passear com Lucky hoje e estava animada, eu sabia que passaria esse tempo realmente a sós com ele, e me perguntei como Daniel se sentiria sabendo que não poderia ficar me olhando da rua, esse pensamento me fez sorrir novamente, e novamente, qualquer coisa que eu pensasse acabava me levando até ele.

As aulas tinham sido tranquilas e assim que acabaram fui direto para a lanchonete da Bless para falar com a Nancy. mas assim que passei pela porta vi a senhora Bless atendendo e não a Nancy, o que era um fato não muito comum, porque a senhora Bless buscava se esforçar o mínimo possível por recomendações medicas desde sua cirurgia na coluna ela não tinha mais a mesma disposição de antes.

olhei ao redor e vi apenas quatro pessoas sentadas na mesa do canto na lanchonete, fui direto para o balcão onde a senhora Bless limpava, ela parecia opaca e triste.

-Bom dia senhora Bless, onde está Nancy? perguntei deixando minha animação de lado e com um tom de preocupada, aquela situação não era o habitual.

-Ah querida, ela escorregou e caiu no chão quando estava levando um pedido para a mesa deixando os pratos cair e quebrar, ai quando foi juntar os cacos se cortou, nada de muito grave, ela vai ficar bem, ai ela foi na farmácia comprar algo colocar no corte, já deve estar de volta daqui a pouco. fiquei preocupada com o estado físico da Nancy, mas ainda sim aliviada por não ter sido algo que a deixasse muito machucada.

- que bom que ela está bem e não foi algo grave, eu precisava falar com ela mas tenho que correr para não me atrasar para o trabalho.

-ela me contou sobre o trabalho, que bom que conseguiu eu torço muito por você. eu aviso a ela que você passou por aqui. o semblante da senhora Bless se estendeu a um sorriso que marcava suas bochechas já com marcas da idade, sua pele negra tinha um lindo contraste com o seu sorriso. Bless lembrava-me de minha avó e de seu olhar orgulhoso de quando eu fazia algo certo, geralmente passando os ingredientes de bolo de laranja para ela. Bless me passou minha refeição já embalada para viagem.

-muito obrigada, manda ela me mandar uma mensagem quando puder. preciso mesmo falar com ela.

quando sair da lanchonete olhei ao redor e fui de encontro com o meu compromisso predileto do dia. cheguei mais cedo no prédio e passei pela portaria animada. Lucian ainda não havia chegado com Lucky e aproveitei o momento para comer minha refeições, eu precisava de energia afinal hoje eu levaria o Lucky para passear e pretendia passar no mercado antes de ir para casa, minha geladeira estava parecendo uma piscina porque só tinha água.
Pouco tempo depois de terminar minha refeição que por sinal estava maravilhoso como sempre, Caul chegou com Lucky.
-Lucian mandou você trazer o Lucky hoje? Perguntei para Caul que abriu um sorriso ao me ver.
-Para a minha sorte, sim. Caul me entregou a coleira de Lucky e ia se virou e começou a sair.
- obrigada. Disse a ele que se virou para minha direção e acenou com a cabeça.
Entrei com Lucky na cobertura e olhei imediatamente para o teto afim de achar a tal câmera por onde Daniel estará me vigiando, eu não gostava nada dessa história mas não podia fazer nada, estava lá a trabalho e tinha que prestar serviço. Na minha busca secreta a câmera, não achei nada que se parecesse com uma câmera e comecei a pensar na possibilidade de ter outra aparência do que eu conhecia como câmera, depois de um tempo simplismente desistir de achar, então peguei uma mochila que já estava pronta para ser levada junto com Lucky nos passeios. Nela tinha sacos plásticos para caso precisasse usar se Lucky fizesse suas necessidades na rua, uma vasilha de silicone verde com um formato de sapo e uma garrafa térmica que eu supus que deveria colocar água para ele.
Lucky estava tão animado que era difícil não se contagiarcom sua alegria. Na saída encontramos Joe na portaria que parecia a disposição como sempre.

Nós estávamos no destino um do outroWhere stories live. Discover now