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Aviso

Infelizmente é impossível manter a personalidade real dos personagens, porque angel e alastor não tem nada em comum e Alastor e assexual e arromântico, ambos os dois vivem numa época muito machista, homofóbica é racista, ou seja, eles tem esses idéias enraizados neles, eles são de épocas muito antigas que eu não consigo trabalhar, e apesar de conseguirem conversar e criar ligações ambos não tem nenhum apreço pela vida, ambos não são muito afetuosos e Alastor é isento de compaixão ou pena.

Minha História vai ser o mais perto possível da realidade de hazbin Hotel, eu vou precisar mudar muita coisa para que as coisas deem certo, mudarei a personalidade e acontecimentos da história dos personagens para que eu consiga continuar.

...

Desde que o pai da Charlie, vulgo Rei do inferno, proclamou que todos teriam suas formas humanas devolvidas o inferno tem sido uma loucura, nunca vi tanta morte e desgraça desde que eu cheguei aqui, eu nunca fui de ficar acompanhando política, às vezes me meto em brigas territoriais com a cherri ou assisto jornal, mas eu fui pego completamente de surpresa.

Até mesmo a Vaggie não conseguiu impedir decisão imprudente da princesinha, nunca em minha vida ou pós vida eu pensei em algo tão estúpido, ela foi com sua cara de pau até o seu pai e pediu que os demônios tivessem sua forma humana devolvida, para os relembrar do senso de humanidade deles e é claro que ele aceitou ainda mais porque ele veria muitos demônios sofrerem e ganharia muito mais poder.

- Não me lembrava o quão ralo era o sangue - falei enquanto tentava limpar minha bochecha.

- O sangue humano é ralo? - Me assustei ao ouvir a voz de Charlie, eu ia fazer uma piada com duplo sentido, mas então eu me lembro de quem é a culpa de eu estar com mais dor do que o normal e eu logo fechei minha cara

- Por favor angel, fala comigo! - Ela implora com a voz barganhada, faz um tempo que eu e veggie estamos irritados com ela, bom eu acho que não sou o único, o inferno inteiro está irritado com ela.

Eu dou as costas a ela e vou em direção ao banheiro, me tranco lá sem dar a mínima atenção para a situação toda, fico diante do espelho, sempre que me olho eu me assusto demorou muito para aceitar minha forma infernal, parando para pensar está levando mais tempo para me acostumar com a humana do que com a demoníaca, por causa dela agora fleches do meu passado não me assombram apenas em meus sonhos, além dela ser a razão para essa situação toda com o Val.

Eu tomo banho enquanto tempo me depilar pela primeira vez após ter minha aparência de volta, era impossível me depilar pela quantidade imensurável de pelo que eu tinha, mas agora o Val achou uma boa ideia estar "limpinho para o trabalho", o meu corpo ardia e tinha espasmos pela água gelada nos machucados, daria tudo para sair dessa situação nem que fosse preciso fazer um contrato com o cafetão de morango.

Parando para pensar essa seria uma opção ótima, mas faz umas semanas que ele não sai do seu quarto, nunca tive total certeza se ele era mesmo humano em sua antiga vida, ele era extremamente poderoso para um, talvez não seja uma má ideia checar se ele pode me ajudar.

Termino meu banho e vou para meu quarto para tentar colocar alguns curativos em mim, fico triste em ver meu amado bebê me olhar enquanto eu faço isso, acho que ele sabe que eu estou machucado, a maior parte dos ferimentos se curam rapidamente então ele não precisa ver esse tipo de coisa, nunca vou perdoar a Charlie por convencer o pai dela a fazer isso, era óbvio que ele ia aceitar.

Passo bastante tempo procurando um moletom, agora que não sou coberto de pêlo, percebi que o inferno pode ficar um pouco frio durante as manhãs, pego um moletom e vou até o bar do hotel para dar uma espiada na forma Humana do husky, talvez essa seja a única vantagem dessa merda toda, husky ficou ainda mais atraente com sua forma humana que é cheia de músculos e bem alta, não é surpreendente já que ele esteve em uma guerra, infelizmente eu fiquei menos atraente já que minha forma humana tem cara é muito Angelical e não combina com meu tipo de flerte.

- olha só o que eu achei aqui - falo para ele que ainda estava de costas me dando a bela visão de sua bunda.

- é sério? vai dar a bunda! Me deixa em p- ele se vira Mirando meu rosto machucado.

- eu sei tô bonitão, mas se você continuar a olhar eu vou te cobrar - falo tentando quebrar o clima.

- se quer uma bebida? - ele fala suspirando

- depende, você vai pagar? - falo sorrindo e me sentando na bancada.

- Desce que eu pago - ele fala.

- A quantidade de vezes que eu já ouvi essa frase te deixaria surpreso - eu falo descendo.

- imagino - ele fala me preparando algum drink doce, temos conversado bastante esses dias, ele é alguém legal e ele se acostumou com meu jeitinho.

- Tô pensando em fazer um trato com o sorriso - falo e ele me olha com ódio.

- não aprendeu nada com o primeiro trato? - ele fala me entregando o drink.

- eu prefiro ser escravizado ou morrer do que ficar mais um segundo naquela tortura com o val - falo abaixando a cabeça - só te avisei porque eu ia precisar que alguém cuidasse do nug.

- se é o que você quer, mas saiba que você tem outras opções - ele fala levantando meu rosto.

- quais? - ele fica em silêncio e faz carinho no meu rosto e depois fica de costas para pegar uma garrafa para si.

Nós bebemos por bastante tempo para "comemorar" minha saída da vida de puta, e talvez minha possível morte, após muitos drinks eu fui até o quarto do cafetão para fazer um trato, bati na porta e nada ouvi, batendo novo e nada, comecei a batucar a porta dele e ouvi um destrancar na porta e depois a porta foi aberta de forma lenta, mas não conseguia ver nada lá dentro.

- quer fazer um trato - eu falo sem adentrar o cômodo e apenas estico o braço

- O que você deseja? - uma voz humana me respondeu não uma voz com estatística, mas não perdeu o ar macabro que sempre tivera.

- Eu quero me libertar do Val, não quero o ver nunca mais e quero que ele sofra por tudo que fez! - Eu falo sem me intimidar pela voz que me respondeu.

Vejo uma mão humana ser esticada para mim, ela foi envolta em um brilho verde e fumaça de igual coloração e de pouco em pouco a luz ficava maior me fazendo ter uma visão mais precisa do quarto cheio de livros, mas o mais importante é que eu consegui ver um pouco do homem à minha frente com sua aparência ainda mais Humana, seu rosto era pálido e possuía um sorriso tão grande e ameaçador quanto o que ele ele deu para o sir penti.

Seguro sua mão e recebo um fleche de luz em meu rosto, era como uma explosão e me deixou temporariamente cego e inerte, quando eu consegui abrir os olhos era outro dia e eu estava em minha cama, mal conseguia me lembrar de seu rosto.

inferno geladoOnde histórias criam vida. Descubra agora