Prólogo

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⚠️ Aviso: Querid@s leitor@s, este livro será narrado na primeiro pessoa, embora o prólogo esteja na terceira.
Como vocês já entenderam será a história de Gabriel, filho de Nala e Lucas de Amor escravo. Eu espero muito que vocês gostem. ❤️
O livro está concluído, passando por uma revisão, e logo estará disponível na Amazon.
Boa leitura. 😘

Prólogo

Contrariando todos os avisos dos pais e avô de Gabriel, lá estão eles, a caminho da fazenda dos Munhoz, para buscar Verônica, depois de tanta insistência das primas dele.

Os Munhoz nunca foram muito cordiais com a família de Gabriel. Sempre houve algumas desavenças por conta das terras e por outras razões, as quais o seu avô nunca quis falar.

Verônica, sendo uma Munhoz, não seria diferente. Sempre desagradável e arrogante. Ele nem mesmo entende o que suas primas veem nela, para gostarem tanto de estar com ela cada vez que vêm passar uma temporada na fazenda do avô.

— Nosso avô não vai gostar de saber que viemos até aqui — fala ele, contrariado.

— Só se você contar. É só pegar a Verônica, e vamos para as cachoeiras. — Emily diz, o olhando como se ele fosse acusar.

Gritos de agonia interrompem a discussão.

— O que foi isso? — Luana pergunta, assustada.

— Eu falei que não era boa ideia — diz ele, preocupado.

Seguem mais rapidamente na direção dos gritos, que não cessam. Cada vez mais próximos da fazenda, escondem-se atrás de uns pés de café, para que não sejam vistos.

Chocados, observam um homem com um chicote na mão a açoitar outro, que está amarrado num tronco, no meio do recinto. Estremecem com cada grito e cada gemido, que não parecem abalar o homem que o açoita. Nunca tinham visto tal crueldade. Gabriel tem vontade de correr e pedir para parar, mas o homem é enorme, e o seu ar, ameaçador.

— Meu Deus! O que ele está fazendo!? — Emily pronuncia, chocada.

Gabriel olha para Luana, que chora, petrificada.

— Vamos embora — ordena às duas.

— E a Verônica? — Emily pergunta.

— Acha que ela virá, com o que está acontecendo ali? — Aponta na direção dos homens.

Correm em direção à casa. Ainda nas terras dos Munhoz, cruzam com o Tio Ciro, que está a cavalo.

— O que fazem aqui? Não avisaram vocês para não saírem das nossas terras? Voltem agora para casa! — Ele ordena, nervoso.

— Desculpe, tio. Não voltaremos a desrespeitar as ordens — responde Gabriel, ainda sob o choque.

Quando chegam em casa, como era de se esperar, o Tio Ciro conta para o avô e os pais de Gabriel sobre o sucedido. Ele, Luana e Emily estão de pé e em fila diante deles, na sala, esperamos um bom puxão de orelhas. Elas choram, e ele pode dizer que só não chora junto porque quer se mostrar valente; mas não é pelo castigo que estão prestes a receber, e sim pelo que assistiram mais cedo.

— Eu não avisei vocês para nunca colocarem os pés fora das nossas terras!? — Seu avô pergunta, irritado.

— Desculpe, avô. A culpa foi minha. — Ele mente para liberar Emily e Luana, que já levaram boa dose de sustos por hoje.

— Gabriel, você devia proteger suas primas, e não as colocar em situações perigosas. — Seu pai fala, desapontado.

— Desculpe, pai. — Baixa a cabeça.

Amor Liberto ( Série Amores Proibidos ) Livro II Degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora