𝑀𝑜𝑑𝑒𝑙𝑜 𝐼𝑑𝑒𝑎𝑙 ☞𝐸𝑛𝑑𝑖☜

○

Emília obviamente já havia ouvido falar e visto em jornais e redes sociais sobre Andrea, mas não lembrava da aparência...encantadora da mulher. Enquanto ouvia a conversa boba de MJ e Luka, se pegou observando Sebastian.

Uma garota ruiva e pele clara a frente dele. Conversando e trocando sorrisos bobos. Emília não tem o mínimo ciúme de Sebas então apenas ignora, ela não quer ser conhecida como chifrada ou qualquer outra coisa que indique isso de forma mais ridícula ainda. Mas continua ignorando.

Alo foi ao banheiro conferir o cabelo e a maquiagem. O banheiro estava totalmente vazio. Entrou em uma das cabines e se pegou pensando no que faz.

Ela ama seu trabalho e tudo que faz, mas o que a incomoda é a relação totalmente superficial que seu namoro com Sebas se tornou, eles possuíam uma ótima relação, e agora...

Emília estava chorando

Se praguejando por isso ela não conseguia controlar a cada lágrima com uma mistura de ódio e infelicidade. Sua vida estava ótima, mas sempre que pensa em Sebatian seu coração doía. Ela pensava em terminar mas a cada dia tinha mais medo de ter rejeição das pessoas, Emília era constantemente relacionada a Sebas...

No salão da festa. Andrea observava todas aquelas pessoas, pensava em ir embora mas a cada segundo ficava mais sedenta pelo incrível Drink de Manga com Vodka.

Uma garota, uma digital Influêncer havia dado encima de Andrea. Ela não ligou muito, não estava pensando em se relacionar com ninguém. Se sua memória não está enganada, o nome da garota é Agatha, os cabelos Chanel e loiros, pele clara, lábios finos e rosados e um corpo escultural marcado por uma blusa bem decotada e branca, com uma saia preta colada até a metade de suas pernas torneadas.

Pensando bem...
Não seria uma má ideia esfriar a cabeça. Andrea não estava nem um pouco interessada em compromisso.

Ela foi até a loira e da forma mais descarada possível a chamou para o banheiro. O evento nobre não era um problema, sendo sincera Andrea mal ligava pra quem fosse.

Entrou aos beijos com a mulher, apalpou sua bunda a fazendo subir em seu colo para logo sentar na bancada. Desceu ao beijos pelo pescoço, mordendo e aspirando o perfume forte e enjoativo da mulher. Levantou a blusa com enorme rapidez e se deparou com seios grandes e fartos cobertos apenas por um sutiã de renda igualmente branca. Enquanto apertava o mamilo duro por cima do tecido, a mulher gemia de forma excitante.

De repente, as mulheres ouvem um barulho na porta de uma das cabines.

Andi e Agatha não deram tanta importância e as mãos da empresária continuaram o passeio pelo corpo macio e excitante da loira.

Quando a porta se abriu foi Agatha que percebeu quem era. Ela tentou afastar a cabeça de Andi de seus seios já que a mesma estava de costas para as portas.

Quando a empresária se deu conta de quem era, seus olhos inevitavelmente se arregalaram. Já havia visto Emília na festa mas não tão de perto e isso a fez sentir algo mais estranho pelo fato de estar pegando uma garota dentro do banheiro.

Ela coçou a garganta e levou a mão até a própria nuca, o susto foi grande o suficiente para fazer Andi perder toda a excitação que queimava seu centro.

Agatha vestia sua blusa em um silêncio assustador. Mesmo com a música exterior podendo ser facilmente ouvida, o fato das três estarem em silêncio era aterrorizante.

Emília nada disse, apenas saiu do banheiro, os olhos levemente vermelhos e os lábios prensados um no outro.

Agosti pega o celular de Agatha.

"Toma, esse é meu número"
Disse devolvendo o celular para a loira.

Emília sai do banheiro no mesmo silêncio. Ela não continuaria ali dentro observando Andrea devorar os seios de uma garota com a boca.

Seus olhos vagam novamente pelo enorme salão, encontrando Luka conversando com um moreno alto - Aposto uma hora para ele estar se pegando com esse garoto - Pensou Emília

Não se aproximou para não atrapalhar e resolveu ir até o bar. Pediu um mezcal e virou em um ao gole, estava cansada demais para continuar sóbria.
Não sabia ao certo quanto tempo havia ficado no banheiro e se praguejava por ter chorado por isso. Seu delineado que o diga, agradeceu por ser a prova d'água

Pensando em Sebas, resolveu procurá-lo. Andou todo o salão e a cada mesa se pegava virando o primeiro shot ou drink que via em sua frente. Uma mistura alcoólica e altamente perigosa se misturava em seu corpo.

Quando viu que atrás de umas poltronas de couro e umas pessoas jogadas e bêbadas, um Sebastian aos beijos com a ruiva desconhecida fizeram qualquer sanidade que havia em Emília se esvair pelos seus olhos.

Não sabia por que estava chorando. Nem tinha apego a ele, nem emocional muito menos físico, mas mesmo assim, sentia nojo, ódio, raiva e principalmente frustração.

Seus punhos se apertaram. Ela procurava em sua bolsa a chave de seu carro, a visão turva pás lágrimas e talvez pelas bebidas roubadas. Até que achou as chaves e correu festa a fora. Achou a BMW preta parada na porta e a abriu. Entrou como um vulto, iria deixar Sebastian sozinho e a pé, mas essa era a última coisa que a importava.

Esmurrou o volante repetidas vezes. Emília odiava chorar. Sentia como se aquilo não fosse algo valido para ficar mal.

Ligou o carro tentando se acalmar enquanto sentia o ar entrar e sair de seus pulmões.

Se passava da onze horas da noite quando Emília chegou em casa, tirou os saltos os jogando em um canto qualquer. Ficando totalmente sem roupa, deixou que a água morna caísse em seu corpo, ela amava a sensação que isso a trazia. Agora o silêncio era confortável, sua respiração era controlada e seus pensamentos mandavam Sebastian se fuder.

Até que uma ideia surge em sua mente. Essa será a deixa para terminar com Sebas. Essa relação já não faz bem a ambos.

Ela ainda pensava na possibilidade de tornar isso público ou não.

Emília afastou esses pensamentos. Precisava dormir, no dia seguinte teria quatro patrocínios para gravar e uma empresa para modelar.

Terminou o banho e saiu do enrolada na toalha, colocou uma roupa íntima branca e confortável. Se deitou na cama e dali pra frente dormiu como um anjo.