Marília Mendonça é tudo que as mulheres a sua volta desejam ser. É CEO das empresas Mendonça e aos 28 anos ela poderia dizer que tem tudo que o dinheiro pode comprar ou melhor...quase tudo. Considerada sem escrúpulos no meio executivo por sempre con...
Oi Oi gente... Espero que gostem gente...comentem e curtam amo vocês ❤
Maraisa
-E festas de aniversário?-Maiara pergunta me olhando com curiosidade.
-Então...tenho duvidas sobre o meu aniversário...-Falo e noto todos me olharem curiosos e eu dou de ombros e volto as minha atenções ao resto da lasanha que tinha sobrado no meu prato e por um momento desejo ter mais fome pra comer por que realmente é muito gostosa.
-Podemos responder todas as duas dúvidas...-Almira fala e eu respiro fundo a olhando me remexendo inquieta.
-Qual é o dia?-Pergunto me direcionando a ela que me encara parecendo incrédula.
-Você não sabe o dia?-Ela pergunta com a voz tremula.
-Não quer dizer sei...mais os documentos que eu tenho constam dia 02 de janeiro...mais as freiras sempre falavam que eu tinha chegado dia bem depois disso...e eu gosto muito do ano novo...por que consigo ver os fogos e sempre parece ser uma data legal pra se comemorar sabem? Que nem na tv...ter duas festas deve ser legal!-Falo com um sorrisinho sem graça nos lábios quando noto todos inclusive César me olharem com pena.
...Odeio que sintam pena de mim...
Recebi esss olhares muitas vezes na vida para saber reconhecê-los bem e eu os odiava cada vez mais.
-Não me olhem assim por favor!-Peço e olho para minhas mãos que estavam em meu colo junto com a a esquerda de Marília que tinha entrelaçando nossos dedos.
-Surpresos e admirados por você ter passado por isso? É assim que não quer que agente te olhe?-Marília perguntar erguendo meu queixo me fazendo encará-la.
Respiro fundo e mordo meus lábios.
-Com pena...lila...eu não gosto que me olhem com pena...-Falo e tomo coragem para olhar para almira que tinha os olhos marejados.
-Você nasceu no dia 31 de dezembro...vocês duas nasceram durante a tarde e íamos pra casa dos seus avós mais vocês decidiram nascer, entao corremos pro hospital e a nossa festa do ano novo foi toda na maternidade!-Ela fala tentando controlar a voz.
-Acho que é por isso que gosto do ano novo...-Brinco suavemente tentando disfarçar o clima dolorido e meio genso que se fez presente.
-Então te daremos uma festa enorme nao é?-Marcos césar fala e recebe ascenos de todos.
-Eu adoraria...-Falo e sorrio os encarando e mordo meus lábios.
-Eu posso ter um bolo? De uhm...chocolate?-Pergunto e eles sorriem.
-Definitivamente amor...-Marilia fala baixinho em meu ouvido e beija minha bochecha.
-Vem aqui meu anjo...tem uma coisa que quero te mostrar!-Marcos césar fala se levantando.
-Vamos...vamos!-Almira falou e eu sorrio torto e assenti com a cabeça.
Marcos César e almira me conduziram pela escada elegante que eles tinham em casa e por um momento me pergunta se havia necessidade de se ter tantos degraus assim...Subimos as escadas e eu noto a troca de olhares deles.
Eles me conduziram pelo corredor e dobramos a esquerda noto os quadros de maiara e de césar ao longo do crescimento deles e sorrio vendo uma foto de maiara segurando césar recém nascido.
-Encheremos tudo com fotos suas em breve...-Almira fala e eu mordo meus lábios assentindo.
-Não quero que a senhora se incomode com isso...-Falo despertando dos meus pensamentos ao notar que tinha sido pega por ela.
-Não é um incômodo...queremos que você faça parte dessa casa...e das nossas vidas!-Marcos César fala e eu assenti o olhando com um meio sorriso ainda me sentindo levemente descrente com tudo que está acontecendo comigo.
Noto que paramos diante da porta que se diferenciava das portas que estavam nas portas do quartos, reparei nisso por que essa tinha um aspecto antigo.
-Por que essa porta é diferente?-Pergunto curiosa e sinto a mao suave de almira sobre a minha a apertando levemente.
-As vezes eu só...presciso tocar você só pra ter certeza de que é real!-Ela fala dolorida e eu respiro fundo assentindo.
-Gosto que a senhora faça...me lembra que é real também!-Falo e sorrio os olhando brevemente e eles me encaram.
Almira abre a porta e eu entro no quarto ascendendo a luz do quarto ao entrar. Olho em volta e paro por um momento.
Era um quarto de bebê...que parecia ter sido intocado pelo tempo.
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-Aqui querida...era o seu quarto...nos mudamos da casa mais...-Almira para de falar com a voz tremula sendo interrompida pelos soluços dela.
Passo as mãos pelo berço o olhando.
-Eu...eu...eu nao sei o que dizer...-Falo baixinho tentando controlar minhas emoções.
-É um quarto muito bonito...-Falo baixinho ainda passando as mãos pelo pequeno berço.
-Agora você está grande demais pra ele...-Marcos César brinca e eu sorrio suavemente.
-Aparentemente...-Falo e suspiro brinca sem tirar os olhos do berço.
-Mantivemos tudo que era seu...reformamos a casa mais ninguém ousou mexer no seu quarto quer dizer no quarto que era seu e de maisra...depois disso colocamos ela em outro e esse passou a ser seu...-Almira fala e eu assenti passando a mao pelas cobertas delicadas.
-Vocês sempre me quiserem...-Falo baixinho como se a minha ficha tivesse finalmente caído.
-Nos sempre quisemos você!-Almira fala e eu assenti sentindo minhas lágrimas caírem.
Olho para ela e a noto chorando...sinto meu peito apertar fortemente.
-Por favor não chora mãe...você já chorou muito por minha causa...-Falo sentindo meu peito apertar por ver as lágrimas caírem sobre o rosto dela.
-Do...do que você me chamou?-Ela pergunta com a voz embargada e trêmula.
Franzi a testa e a encaro confusa repensando nas minhas palavras e quando a encontro coro violentamente.
-...Deus...me desculpa...eu...eu não quis desrespeitar a senhora e nem ser...-Ia concluir nervosa mais ela me interrompe.
-Nao...não querida...é uma honra que você me chame de mãe...eu esperei 19 anos pra ouvir isso de você...e não quero perder mais nenhum segundo...-Ela fala me olhando nos olhos com tanto amor.
Ergo meus olhos para Marcos césar que me olhava da mesma maneira que almira...com um amor inenarrável.
-...É a minha vez de pedir um abraço pai...-Falo sinto algumas lágrimascaírem e ele me abraça fortemente e almira se junta ao abraço e nostrês choramos ali juntos e eu consigo sentir cada grama daquele amor.
