Terror ☠️A Laís já tava me deixando boladão, papo reto.
Ela tava dançando pra caralho com as irmãs do Indio, e atraindo a atenção de geral que tava envolta, jogando aquela bunda pra cima e pra baixo, pro lado e pro outro.
Eu nem culpava os cara que não conseguiam passar sem olhar, porque nem eu conseguia parar de olhar.
Devia fazer uma hora que eu tava ali, grudado na grade daquele camarote.
Cheguei a conclusão de que não sabia qual das três tava mais doida, mas achava que era a mais nova, porque a garota descia até o chão, e só conseguia se levantar de novo se segurasse em alguém.
A Bruna, que era a nossa parceira dos corre, tava jogando pra caralho também, igual doida. Mas era toda moleca e não tinha medo de nada, representava maneiro.
Mas a Laís, mesmo doidona pra caralho, tava fazendo igual profissional. E eu nem sabia que ela tinha esse dom. A cintura parecia que era de mola.
Eu tinha colocado três vaporzinho envolta delas, mas acho que nem tinham percebido, de tão malucas.
A bandida enrolou o cabelo todo no alto da cabeça. E prendeu ele ali, voltando a quicar no chão sem parar. Igual tinha feito encima de mim na noite passada.
Olhei pro lado pela primeira vez, VH não estava mais ali. Tinha ido meter em alguém. Mas em compensação, o LK, o Nando, o Junin e o Indio estavam grudados ali, olhando lá pra baixo, junto com mais uma pá de menorzinho que trabalhava pra gente.
As piranha do camarote tavam nem entendendo nada, tentando puxar os caras de volta pra elas.
Joguei o copo de plástico no chão, mesmo que ainda tivesse Uísque ali. Bati no braço do Junin, que veio atrás de mim sem falar nada, só fazendo a segurança.
Eles iam abrindo espaço quando a gente passava, alguns esticavam a mão pra fazer um toque, e eu retribuía, e de volta e meia alguma garota segurava no meu braço, mas eu não rendi papo, só troquei umas olhadas, andando pra perto das três malucas.
Laís estava de costas pra mim, e desceu até o chão.
Eu puxei ela pelo cabelo, pra ficar de pé, mas ainda continuar de costas pra mim. Ela resmungou, mas ficou quieta, e encostou a cabeça no meu peito.
Laís: Eu quero dançar - choramingou.
Terror: Quer nada.
Laís: Quero sim! - bateu o pé, tentando se afastar, mas eu segurei a cintura dela com mais força, mantendo colada em mim - Me solta, Terror.
Terror: Chama tuas amiga. Dança lá em cima, no camarote - cheirei o pescoço da bandida, que ficou toda molinha no meu braço.
Olhei pra frente, vendo a Bruna metendo um passinho com o Junin, e a Duda tentava imitar, mas tava ruinzona.
Laís: Tá cheio lá encima - fez careta, virando de frente pra mim.
Eu ri, encarando ela com deboche.
Terror: Quem tu quer que eu mande sair?
Ela gargalhou, jogando a cabeça pra trás.
Laís: Eu acho engraçado que tu me chama de mimada, mas fica todo aí, fazendo minhas vontades.
Terror: É só pra te comer.
Ela assentiu, fazendo aquela cara de debochada.
Laís: Eu sei que é. E é só por isso que deu presente pros meus filhos, e é só por isso que colocou uns três garotos aqui pra não deixar ninguém chegar perto da gente, né?
Terror: Isso mermo - puxei o boné que tava amarrado na cintura dela, e coloquei na minha cabeça - Já tá até pegando o que é meu, mandada.
Ela ficou na ponta dos pés, enrolando os braços ao redor do meu pescoço e meu deu um selinho, tirando o boné da minha cabeça e colocando na dela.
Laís: Ele ficou mais lindo em mim.
Terror: Tu se acha - puxei o cabelo dela.
Ela me empurrou, mas eu nem sai do lugar. E foi pra perto das meninas, falando alguma coisa no ouvido delas, que concordaram. A Duda nem tava podendo concordar com nada, na real.
Depois a Laís voltou pra perto de mim, com as outras duas e o Junin seguindo atrás.
Eu fiz um sinal pros três menores que ainda estavam ali, que eles estavam liberados e segurei a cintura da Laís, guiando a gente pro camarote.
Os seguranças abriram a grade, pra deixar a gente entrar, e o Junin finalmente largou a Maria Eduarda em um sofá que tinha ali, já que ele quase subiu com ela no colo. A Bruna sentou do lado da irmã e o Indio já chegou do lado dela, dando maior sermão nas duas.
Laís: Ai Indio, vai curtir! Tá tudo certo aqui. A gente só tá aproveitando - se meteu na conversa.
As duas estavam sentadas no sofá com o Junin, o Indio em pé na frente delas, e eu e a Laís apoiados na parede, ali do lado do sofá.
Indio: Não é assim também, Laís. Olha o estado da garota.
Terror: Tu já ficou pior e ninguém nem falava nada - apontei.
O Junin gargalhou e a gente encarou ele.
Junin: É mano, sai da frente. Não pode falar nada pra patroa não, o chefe tá um pitbull!
A Laís bateu na cabeça dele, com um tapão.
Laís: Se liga, Junin. Patroa é o teu cu, já te falei.
Junin: Eu faço só pra te irritar, patroa.
Laís: Vai a merda - xingou.
O Indio desceu do camarote, boladão. E a Bruna levantou e foi dançar lá no meio, junto com o Junin, encima de uma mesa, parecendo duas crianças se divertindo. A Maria Eduarda pegou no sono, ali no sofazinho.
Tava tocando uns funk maneiro e não demorou muito pra Laís começar a rebolar ali mesmo, com a bunda colada em mim.
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Inabaláveis
RomanceNa vida você só tem uma escolha. Lutar até o fim pelo certo e pelo que é seu, mesmo que custe a sua vida. Deixar se abalar nunca foi uma opção!