ℙ𝕠𝕝𝕠𝕤 𝕆𝕡𝕠𝕤𝕥𝕠𝕤

Capitulo 3

A garota que estava jogada na cama, estava acordada a alguns minutos, mas queria aproveitar sua cama o máximo possível. Sentiu algo pulando em seus pés e caminhou até ela lentamente, deu um leve sorriso, mas não ousou se mexer, de repente sentiu algo pequeno e molhado passar pela sua bochecha.

- Lua! - Abriu os olhos vendo sua gatinha. - Já acordei, já acordei!

Fez carinho na mesma e se levantou, caminhou para a porta e abriu, começou o dia se alongando na varanda como sempre fazia. Olhou para o animal e o viu rolando e ronronando aproveitando do sol matinal assim como a dona. Sorriu e caminhou para seu closet.

Tomou um banho relaxante e caminhou enrolada para escolher uma roupa. Se pudesse colocaria apenas um short e uma camiseta confortável, mas teriam visitas e sua mãe não aceitaria qualquer coisa.

Optou por um vestido de alcinhas que não era nem justo e nem largo demais com rendas no busto e ia até o meio de suas coxas, agradeceu a merlim pelos os pais não se importarem com o comprimento das peças apenas se encaixava com a situação, colocou um cardigã leve por cima e Mary janes por cima de meias.

Abriu a porta do quarto e viu Lua correr como louca para o andar de baixo, andou mais rápido para tentar alcançá-la. Quando chegou no topo da escada ouviu um grito e desceu correndo. Em frente à porta estavam todos os amigos e suas mães, Agatha olhava para a filha com uma expressão de raiva enquanto a gata se esfregava em suas pernas.

- Controle esse animal Aurora! - Não que ela não gostasse da gata, mas quase caiu pelo susto que levou.

- Desculpa mãe! - A menina se abaixou perto do animal que estendeu as patas no ombro da dona em uma espécie de abraço.

Virou-se para as visitas e cumprimentou os amigos com beijos em suas bochechas (que no início estranharam, mas depois Blaise explicou que era cultural) e as mulheres com apertos de mãos como estava acostumada, cresceu na França e tinham alguns costumes que não se perdem tão fácil.

Eles tomaram um café da manhã leve para não atrapalhar o almoço em meio a perguntas das mais velhas sobre seus filhos. Aurora estava sentada do lado da Sra. Malfoy e tiveram uma conversa durante um tempo, ambas gostaram muito uma da outra.

Quando foram liberados, os quatro amigos começaram a caminhar para os andares de cima. O lado de fora ainda não estava pronto então precisaram ficar no lado de dentro hoje.

- No terceiro andar tem um ateliê só para você? Não, a pergunta é: você tem um ateliê? - Pansy perguntou chocada.

- Sim, porque? Isso é estranho aqui na Inglaterra?

- Não é muito comum, mas também não é estranho! O choque é porque a Pansy queria ter um, mas os pais dela não querem que ela se envolva com isso. - Blaise explicou, mas ao ver a cara de confusão da menina completou. - Além de pensarem que ela não tem que se preocupar com isso e focar no casamento, eles não gostam da visão de moda que ela tem.

- Eles são idiotas se pensam que eu realmente aceitei isso! - A garota reclamou.

Já estava cansada dessa situação mas sentia que isso ainda iria dar o que falar. Aurora percebeu o suspiro e olhar triste na menina, se aproximou e entrelaçou seu braço ao da amiga.

- Pelo menos você não passa por isso sozinha! Meus pais me falam a mesma coisa! Me controlam igual! E apesar de serem meus pais e eu os amar, já estou tão cansada disso como você. Mas o que podemos fazer a respeito no momento?

- A Aurora está certa! Não tem nada que podemos fazer a respeito agora, mas não vamos apenas aceitar isso para sempre! Um dia vamos nos virar contra isso e decidir como viver nossas vidas. - Blaise abraçou os ombros da Parkinson e caminhou junto das duas.