Capítulo 26

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Nota inicial: O CAPÍTULO CONTÉM MÍDIAS QUE AJUDAM NO ENTENDIMENTO DA HISTÓRIA E COMPLEMENTAM A NARRATIVA. INTERESSADOS SÓ DAR UM OI QUE EU MANDO O LINK.  

CAROLYNN

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CAROLYNN

Desci do carro assim que ele parou na entrada do hotel, admito que estava um pouco cansada da correria da manhã, foi bem difícil, eu só queria comer e dormir um pouco antes do ensaio e talvez, quem sabe, visitar o Luke mais tarde, não sei, acho que seria legal. Sinto falta dele andando pelo hotel com aquele sorriso enorme e ajudando todo mundo.
De certa forma, é impossível não pensar em como as coisas mudaram desde o acidente, os meninos estavam um pouco... diferentes, pareciam mais... independentes? Sempre achei lindo a forma como o Luke cuida deles, mas talvez isso seja bom para o individualismo de todos nós. Eu também. Não vou me tirar dessa conta porque sei quem eu era antes do Luke entrar pela porta do hotel pela primeira vez e sei quem eu sou agora depois que o conheci. Acho que todos nós acabamos criando uma dependência emocional muito grande em cima dele, mas talvez essa dependência emocional seja recíproca, talvez ele dependa muito mais dos meninos do que ele demonstra, não sei. O Luke ainda é como um enigma, um cubo mágico, difícil de decifrar e pouquíssimas pessoas tem acesso a todas as respostas sobre ele. Tenho sorte de saber mais que muita gente, mas será que a Julie sabe também?
Em todo caso, não é como se eu fosse perguntar, mas espero que ele aprenda algo nesse tempo também, como todos nós estamos aprendendo.

— Carol? — Uma voz me tirou do meu transe enquanto eu passava pelo gazebo. Meu sorriso enorme foi involuntário.
— Oi, Reggie. — Me virei observando enquanto ele se aproximava correndo. O que ele tem na mão?
— Carol... Oi Carol... — Sorriu com as bochechas vermelhas. Não sei se foi pela corrida ou se é vergonha, mas é lindo!
— Ta tudo bem? — Sorri analisando-o.
— O que? — Perguntou confuso. Arqueei uma sobrancelha e ele parece ter entendido a pergunta.— Ah, está sim. — Sorriu nervoso coçando a nuca. — Na verdade, eu queria... — Desviou o olhar.
— Queria...? — Meu coração bateu rápido pela ansiedade, e pela presença dele, pela possível coisa que ele iria pedir. Por tudo.
— Primeiro, te entregar isso. — Estendeu a mão com uma flor que ele claramente pegou em algum arbusto do jardim. — Não queria vir falar com você com as mãos abanando. — Sorriu nervoso coçando a nuca de novo.
— Ela é linda, eu amei! — Exclamei pegando a flor e num impulso, movida pela sensação incrivelmente maravilhosa que ele me proporciona sempre, eu o abracei.

Diferente de quando eu o abracei no hospital sem ele esperar, Reggie retribuiu sem hesitar, abraçando minha cintura com delicadeza contra o seu corpo.
Eu adoro essa simplicidade dele em tornar uma simples florzinha de um arbusto qualquer, algo extremamente significativo. Ele tem esse poder.
Eu estou feliz com a forma como nossa relação está evoluindo. Até uns dias atrás ele corria de mim como se eu fosse uma assassina em serie e quisesse mata-lo, mas agora temos até saído juntos. E devo dizer que nosso piquenique foi uma das melhores coisas que já me aconteceu. Sei que parte dessa decisão dele em me chamar pra sair foi por tudo que aconteceu nos últimos dias e principalmente em relação a Martha, isso ainda mexe um pouco comigo, mas sinto que perto dele, não me afeta tanto. Me sinto segura de uma forma diferente.
Nos afastamos um pouco, e o sorriso em seus lábios ficou maior, ele está sem graça, eu conheço esse sorriso.

Amor Por Entrega •Au Juke• (voltou)Onde histórias criam vida. Descubra agora