- Do que eu vi da minha mãe desde que o destino nos uniu naquele avião, poucas vezes eu vi ela tão radiante.
Flávia comentou, enquanto passava pela piscina de casa de mãos dadas com Guilherme. Tinham acabado de chegar do casamento de Paula e Neném.
- Fico feliz por eles. - Guilherme começou, enquanto adentravam na casa. Se aproximando mais, ainda de mãos dadas, Guilherme deslizou os lábios do topo da cabeça, até os cantos do rosto de Flávia. Esfregando a boca e o nariz, lentamente de um lado para o outro da bochecha dela, Guilherme completou, falando perto do seu ouvido:
- Mas fico mais contente ainda em ver a sua felicidade, como eu pude testemunhar hoje.
Flávia olhou seriamente para o homem à sua frente, dando graças a Deus que estavam sozinhos naquela casa aquela noite, ela sabia que não ia poder se controlar naquele momento. Flávia pulou subitamente no corpo de Guilherme, enlaçando o quadril dele com as suas pernas. Guilherme imediatamente ajudou a equilibrá-la em cima dele, apoiando suas mãos nas costas de Flávia. Ela envolveu o pescoço dele com os braços, e sussurrou de volta:
- Gui, você sabe o que me deixaria mais feliz ainda agora, não sabe?
Flávia complementou sua fala com uma investida pra frente dos quadris.
Ela não precisou ser mais sugestiva do que já havia sido. Guilherme a carregou todo o caminho até o quarto. Ele depositou Flávia na beirada da cama, ao mesmo tempo em que se ajoelhava aos pés dela.
Flávia se arrastou com os cotovelos até a cabeceira da cama, se esticando para acender a luz do abajur da cabeceira. O ambiente imediatamente sendo envolvido em meia luz. Flávia fez um movimento, indicando para que ele chegasse até onde ela estava. Guilherme, ainda ajoelhado aos pés da cama, parou uns momentos para admirá-la. Transformou em hábito, em qualquer situação, tomar algum tempo para constatar quão sortudo ele era, por tê-la em sua vida. Todos os fatos improváveis que os levaram a estar ali naquele momento.
- Meu amor? - Flávia questionou, em expectativa
Guilherme sacudiu a cabeça, buscando focar no presente momento. Engatinhou através da cama até Flávia. Quando ele estava próximo o suficiente, ela puxou Guilherme pela gravata, colando seus lábios, procurando sentir a textura de cada pedacinho da boca dele. Flávia desacelerou os movimentos da língua, e procurou ficar de joelhos na cama, facilitando a sua mobilidade. Desatou o nó do vestido na parte de trás do pescoço com certa rapidez, seu único gesto que denotava a sua impaciência. Retirou o tecido pela cabeça, jogando no chão, do lado da cama. Vestida agora somente com sua lingerie de renda preta, Flávia fez menção de puxá-lo para si, quando Guilherme murmurou baixinho, levando as duas mãos aos ombros de Flávia:
- Peraí, Flávia. Eu queria... - parou no meio da sentença, não conseguindo organizar seus pensamentos, pra fazer ela compreendê-lo. Coçou a lateral da testa em frustração.
Flávia achou a coisa mais linda. Como um homem daquele tamanho podia parecer um menino, em momentos de insegurança como esse.
Flávia colocou a mão no rosto dele, acariciando suavemente.
- Fala, Guilherme, por favor.
Guilherme respirou fundo. Tudo bem, você é o Doutor das Galáxias. Lá vai.
- Eu quero ver você controlando como essa noite vai continuar. - ele começou..
- Completamente. Eu quero estar inteiramente nas suas mãos. Você que vai decidir se eu gozo ou não. Ou quando.
Flávia sentiu um calor percorrer o seu corpo. Parecia que cada terminação nervosa sua estava em caos. As palavras ecoavam na cabeça de Flávia. Certas partes, da sua cintura pra baixo, demonstravam um alarmante interesse na conversa. Ela se remexeu um pouco pra aliviar a pressão. Suspirando levemente
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Sub Gui [ONE-SHOT]
Roman d'amourGuilherme decide se abrir com Flávia em relação à alguns desejos que ele mantém escondido.