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Estranho não era o suficiente. Ela estava no hospital pessoal de Draco Malfoy depois que ele acabou de curar um ferimento que ela havia recebido de um suposto assassino Comensal da Morte.

— O Ministério está encobrindo alguma coisa ou está diretamente envolvido com esses assassinatos — disse Hermione e Malfoy assentiu.

— Por que diabos você foi sozinha para a casa de Hobson?

Ela estava esperando que ele fizesse essa pergunta.

— Como você sabia que eu fui?

— Você não está respondendo à minha pergunta.

Ela cruzou os braços na frente dela. — Certo. Porque estou cansada de segredos. Vocês dois não confiam em mim todas as informações e quero terminar esta tarefa já.

— Ah, e ir sozinha para uma antiga cena de crime parecia a maneira de fazer isso. Acho que isso teria encerrado sua tarefa de uma forma ou de outra.

Ele era irritante. — Eu respondi sua pergunta. Agora responda a minha. Como você sabia onde me encontrar?

— Eu estava procurando por você e quando você não estava em nenhum dos três ou quatro lugares que sua triste vida normalmente permite que você esteja, presumi que algo estava errado. Então vi o arquivo do caso de Hobson em sua mesa com o endereço dele circulado em tinta vermelha.

— Então, você me seguiu?

Ele soltou um suspiro exasperado. — Sim, esse parece ser meu crime, Granger. Eu segui você enquanto um grupo de assassinos se aproximava de você. Mas não se preocupe, você tinha os feitiços de estupor prontos.

Ela gemeu. — Dá um tempo com os feitiços estupefatos.

Ele lançou-lhe um sorriso. — Só se você fizer.

Ela revirou os olhos. — O que fazemos agora? Temos fontes confiáveis ​​dentro do Ministério às quais poderíamos perguntar sobre isso?

— Não se atreva a dizer Potter.

Houve uma pontada repentina em seu peito quando ela percebeu que nem havia considerado Harry. Não que ela não confiasse nele. Ela só estava preocupada que ele pudesse ter um ponto cego quando se tratava do Ministério.

— Eu não ia.

— Eu não fiz exatamente amigos no Ministério.

— Chocante, dada a sua personalidade alegre.

Ele lançou-lhe um olhar. — Neste momento não temos nada de concreto. Precisamos continuar procurando.

— Como chegamos ao seu laboratório supersecreto a partir daqui?

Os olhos prateados se estreitaram. — Por que?

Ela pescou o frasco do bolso. — Quero dar uma olhada mais de perto.

.

Era estranhamente familiar estar de volta ao seu laboratório. Sem hesitar, ela pegou o equipamento e começou a trabalhar.

Malfoy encostou-se na mesa, cruzando um tornozelo sobre o outro, observando-a atentamente. Ela usou poções esclarecedoras e depois colocou o conteúdo no microscópio. — Huh — ela disse surpresa.

— Deixe-me ver — ele disse impacientemente e nem esperou que ela se afastasse quando se inclinou sobre o microscópio. — O que estou olhando?

— Acredito que sejam celeritas. Um ingrediente antigo usado para certas poções. Não é usado há anos.

Hobson estava experimentando isso? Foi por isso que ele foi morto? Só que Hobson não parecia o tipo de cara que brincava com poções antigas.

Malfoy estava imerso em pensamentos. — O que isso faz? — Ele finalmente perguntou.

Damaged Goods | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora