Um amor impossível... ou não. | Severus Snape

O início de tudo

Oi, meu nome é Athena... Athena Potter, sim, irmã de Harry Potter. Para vocês entenderem tudo isso melhor vou contar tudo que aconteceu desde o início, desde aquela noite...

31 de outubro de 1981, Godric's Hollow

Lilian Evans Potter se encontrava naquela noite, no quarto dos dois filhos, ambos gêmeos.
Harry e Athena Potter, Lilian cantava uma música de ninar na intenção de colocar os filhos para dormir, oque parecia ser impossível, mesmo ambos estando sonolentos, não queriam dormir, por isso observavam a mãe cantar, enquanto Lili cantava para os filhos, James estava no andar de baixo trancando a casa, mesmo que não aparecesse para trouxas, era melhor previnir doque remediar, mas oque deveria ser prevenido aconteceu, um estrondo foi ouvido e Lilian em um extinto maternal se levantou e se colocou na frente do berço dos filhos olhando ao redor do quarto em busca de sua varinha que por um imenso azar estava no outro cômodo da casa, Lili olhava para a porta e engoliu a seco.
— James, está tudo bem? — Gritou Lilian não tendo uma resposta de volta, oque a deixava ainda mais preocupada, logo passos começaram a ser ouvidos no corredor.
— James...? — Lilian vociferou com a voz trêmula enquanto olhava para a porta, até que a mesma se abriu, um homem com uma capa, pele aparentemente escamosa e olhos em um tom avermelhado, o homem segurava a própria varinha e encarava Lilian dando passos para frente fazendo a mulher ficar ainda mais apreensiva pelos filhos.
— por favor, não machuque meus filhos, são só bebês... — Implorou Lilian com lágrimas nos olhos enquanto se mantinha firmemente em frente ao berço dos filhos que não entendiam absolutamente nada que acontecia.
— saia da frente do berço, sua sangue ruim! — O homem falava sem piedade enquanto segurava a varinha.
— por favor, eu imploro, poupe os meus filhos, tenha piedade deles...— Lilian dizia chorando enquanto o homem perdia o pouco de paciência que ele tinha.
— Saia da minha frente agora ou eu te mato também! Estou sendo piedoso com você! — O homem gritou e em seguida os dois bebês naquele berço começaram a chorar fazendo Lili ficar ainda mais desesperada e o homem ainda mais irritado.
— Desculpe, mas não posso, são meus filhos... — Lilian dizia desesperada e logo se virou para o berço vendo seus dois filhos chorando desesperados como se implorassem o colo da mãe. — Harry, cuide bem da sua irmã... Eu amo muito vocês, sempre estarei cuidando dos dois... — E então uma luz verde esmeralda iluminou o quarto, a maldição imperdoável. O corpo sem vida de Lilian atingiu o chão, os olhos já não tinham mais vida, apenas uma lágrima solitária escorria pelo canto do olho da mulher, Lilian havia se sacrificado pelos filhos que tanto amava.
O homem impiedoso passou por cima do corpo da mulher e se aproximou do berço observando por alguns segundos as duas crianças chorando sem parar.
— Avadakedavra! — E mais uma vez a luz verde esmeralda iluminou o quarto atingindo ambos os bebês, só que acidentalmente mais uma horcrux foi criada.
O homem de aparência grotesca havia desaparecido na escuridão da noite e uma cicatriz em forma de raio havia surgido na testa do garotinho Potter, os dois gêmeos choravam sem parar, seus pais estavam mortos, e de agora em diante só teriam um ao outro.
Naquela mesma noite, um homem com a capa esvoaçante entrava na casa e subia as escadas passando pelo corpo sem vida de James que estava jogado na escada, Severus Snape entrou no quarto e avistou os dois bebês no berço chorando, mas assim que olhou para o chão caiu em lágrima, "sua" amada estava morta e o homem culpava aqueles bebês por aquilo, mesmo que eles não tivessem culpa, Severus chorava e estava naquele momento no chão sentado e abraçando o corpo sem vida da mulher que amava enquanto chorava desesperadamente Severus mandou um patrono chamando Dumbledore.
Assim que o mais velho chegou ficou totalmente aterrorizado com oque viu, Severus no chão com o corpo sem vida de Lili, Dumbledore encarregou Snape do funeral dos Potter e pegou ambas as crianças, enrolo-os em duas mantinhas separadas e em suas próprias cestinhas, logo os levou para o mundo trouxa.

Rua dos Alfeneiros, N°4, casa dos Dursley.

Dumbledore olhava para as crianças por cima dos óculos meia lua que agora dormiam como anjos, e tão tranquilamente, não queria deixá-los ali, mas sabia que era necessário para a proteção de ambos.
— Até daqui alguns anos, gêmeos Potter. — Dumbledore falou com uma serenidade quase impossível de acreditar na voz e colocou as cestinhas na varanda da casa, logo tocou a campainha duas vezes e desapareceu no escuro da noite.
A porta logo foi aberta por uma mulher alta de cabelos pretos e as crianças acolhidas, mesmo com os protesto de um homem gordinho com cabelos "grisalhos" e algumas falhas.

Dias atuais

Bom, agora que entenderam a minha história e a do meu irmão, irei me apresentar novamente.
Oi! Meu nome é Athena, Athena Potter, não preciso falar do meu irmão novamente, acho que já entenderam!
Tenho 11 anos, assim como meu irmão, porém, ele é alguns minutos mais velho que eu, e vive se gabando por isso, confesso que as vezes me irrita um pouco.
Tia Petúnia sempre nos tratou muito mal, não entendia o por que, mas obviamente odiava. Lembro-me que certa vez, tio Válter pegou Harry pela orelha e gritou com ele por um incidente com o pateta do nosso primo Duda, Harry jurava que não havia sido ele, mas o idiota do nosso primo dizia que era tudo culpa dele, tio Válter machucava meu irmão, e aquilo fez meu sangue ferver, meu irmão sendo machucado me irritava muito, ele pedia para tio Válter parar, mas ele não parava, até que eu explodi e gritei um "pare e solte meu irmão agora!" Aquilo havia sido tão alto que estourou uma janela, uma lâmpada e o vaso da tia Petúnia que ficou uma fera comigo, tio Válter soltou Harry.
Todos me olhavam assustados, até mesmo meu irmão, corri até o mesmo e o abracei forte perguntando várias vezes se ele estava bem, ele estava, mas eu? Eu havia entrado em uma enrascada gigantes, por conta da janela, do vaso e da lâmpada, nossos tios me colocaram de castigo sem comer por três dias com a desculpa "Já que quebrou nossas coisas, ficará sem comer! Usaremos o dinheiro da sua comida para comprar brinquedos novos ao Duda", Droga, aquilo nem fazia sentido! Harry não me deixou com fome nenhuma vez se quer, sempre dividia o pouco que tinha comigo, e sempre que Duda implicava comigo ou puxava meu cabelo, Harry aprontava com ele também.
Harry me chamava de "raposinha" pela minha aparência, tinha cabelos bem ruivos, algumas sardas que eu não gostava nenhum pouco, lábios rosados, e a pele bem branca.
Acho que ficou claro, meu irmão e eu sempre fomos muito unidos, mas sentia que isso mudaria em breve.

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Uau! 1162 palavras, eu espero que tenham gostado do primeiro capítulo, não esqueçam de curtir e comentar, viu? Muitas coisas ainda vão acontecer nessa história, e eu procurarei responder todos sempre!
Beijinhos da Giih, aliás, o nome da autora é Giovanna e eu tenho 15 anos 🧡